E agora, José?
Sílvia Lúcia Soares A escolha do título não se deu por acaso. Lembrei, propositalmente, de José, o personagem do poema de Carlos Drummond de Andrade,Continue a ler »E agora, José?
Sílvia Lúcia Soares A escolha do título não se deu por acaso. Lembrei, propositalmente, de José, o personagem do poema de Carlos Drummond de Andrade,Continue a ler »E agora, José?
66% dos brasileiros de 9 a 17 anos não acessam a internet em casa; veja números que mostram dificuldades no ensino a distância Formação deficitáriaContinue a ler »
UFSCAR : 42% de alunos sem condições de ensino remoto por Luiz Carlos de Freitas, no blog do Freitas Pesquisa conduzida na UFSCAR campus Sorocaba, sobContinue a ler »
JC Notícias – 22/05/2020 Em meio à rotina de aulas remotas, professores relatam ansiedade e sobrecarga de trabalho Com jornadas duplas e até triplas, educadoresContinue a ler »Professores e pandemia
Depois de elaborar diretrizes para a formação inicial de professores da educação básica (Resolução nº 2, 20/12, 2019), o Conselho Nacional de Educação está construindoContinue a ler »CNE elabora parecer e resolução contendo diretrizes para a formação continuada de professores da educação básica
Educação e Pandemia: a avaliação em foco Enílvia Rocha Morato Soares Em entrevista ao periódico El País (apresentada ao final deste texto), Andreas Schleicher, diretorContinue a ler »Educação e pandemia
Blog de cara nova Prezados/as amigos/as, o blog do GEPA está de cara nova. Após 9 anos de existência, ele precisava ser renovado e dinamizado.Continue a ler »Blog de cara nova
EAD: em Nova York pais enviam carta ao governador por Luiz Carlos de Freitas, no blog do Freitas Diane Ravitch divulga carta dos pais de estudantesContinue a ler »EAD: em Nova York pais enviam carta ao governador
Educação e Pandemia: a avaliação em foco
Enílvia Rocha Morato Soares
Em entrevista ao periódico El País (apresentada ao final deste texto), Andreas Schleicher, diretor de Educação da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e principal responsável pelo relatório do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa), aponta consequências do prolongado afastamento de crianças e adolescentes do ambiente escolar em função da crise do coronavírus, bem como para mudanças que deverão ser introduzidas nas escolas após o final do isolamento, visando dirimir os efeitos negativos decorrentes dessa ruptura.
Medidas adotadas na China e dificuldades enfrentadas na Espanha para o enfrentamento do problema, citadas pelo pesquisador para exemplificar suas ideias, potencializam preocupações diante do contexto brasileiro de avassaladoras desigualdades sociais e investimento em políticas que, se não as ignoram totalmente, desconsideram o fato de que esforços pessoais não são suficientes para superá-las. Na esteira dessa realidade caminha a educação. Distante de ser uma prioridade do atual governo e conduzida por ideais meritocráticos, desigualdades de aprendizagem tendem a se fortalecer com e a partir da quarentena, elitizando oportunidades de ascensão educacional e social.Continue a ler »Avaliação e pandemia: a avaliação em foco
Pais e professores: ensino remoto não é dia letivo por Luiz Carlos de Freitas Pais e professores estão se organizando para impedir na justiça que aulasContinue a ler »Pais e professores: ensino remoto não é dia letivo
CNE aprova Parecer – III por Luiz Carlos de Freitas Também a imprensa tem comentado a aprovação do Parecer do CNE no dia de ontem. OContinue a ler »CNE aprova Parecer – III
DF: escolas cívico-militares podem voltar a ter aula por Luiz Carlos de Freitas, no blog do Freitas Assine abaixo assinado dos pais de estudantes que cursamContinue a ler »DF: escolas cívico-militares podem voltar a ter aula
Zara Figueiredo: volta à “normalidade” é o problema por Luiz Carlos de Freitas, no blog do Freitas Zara Figueiredo Tripodi questiona o conceito de “normalidade” aoContinue a ler »Zara Figueiredo: volta à “normalidade” é o problema
Volta às aulas
Por Rose Meire da Silva e Oliveira- pesquisadora do GEPA
Seria ironia se não fosse verdade o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, após reunião com o presidente Jair Bolsonaro no dia anterior ao aniversário da capital, noticiar a intenção de reabertura das escolas cívico-militares da rede pública de ensino, em meio à pandemia do novo coronavírus, a partir da próxima semana.
Considerando que as escolas de gestão compartilhada da SEEDF apresentam baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e encontram-se em áreas de maior vulnerabilidade social, por que expor os profissionais da educação e da segurança, professores, principalmente os estudantes e seus familiares, pais/responsáveis, avós e cuidadores que residem exatamente em locais tão precários? Continue a ler »Volta às aulas
USA: estudantes pedem novas formas de ingresso em faculdades por Luiz Carlos de Freitas, no blog do Freitas Estudantes americanos, candidatos às faculdades e universidades,Continue a ler »USA: estudantes pedem novas formas de ingresso em faculdades
EAD, tecnologias e finalidades da educação por Luiz Carlos de Freitas, no blog do Freitas Em tempos de fechamento das escolas para enfrentamento da pandemiaContinue a ler »EAD, tecnologias e finalidades da educação
A live do professor Luiz Carlos de Freitas Cristhian Spindola Ferreira – pesquisadora do GEPA No dia 07 de abril de 2020, o APP-SindicatoContinue a ler »A live do professor Luiz Carlos de Freitas
Em tempos de pandemia: banalização da educação a distância?
Benigna Maria de Freitas Villas Boas
Professora emérita da UnB
No momento em que enfrentamos o Novo Coronavírus, receio que a educação a distância (ead) esteja sendo banalizada, pelos motivos que se seguem.
Em primeiro lugar, ela vem sendo praticada pelos sistemas de ensino e escolas com um grande número de estudantes e professores, sem terem passado por nenhuma ou quase nenhuma preparação. Em muitos casos, foi implantada repentinamente. Tenho lido e ouvido comentários a seu favor e contra, por pessoas envolvidas no processo. Um dos comentários positivos é a possibilidade de os estudantes darem continuidade às atividades escolares. Um dos negativos é a dificuldade das famílias de enfrentarem esse desafio.
Em segundo lugar, a preparação para o seu uso deveria envolver não somente os professores e coordenadores pedagógicos, mas, também, estudantes e pais. Os estudantes não têm o hábito de estudar sozinhos e nem sempre conseguem organizar seu tempo para o trabalho. Parte deles está acostumada a jogos online e a se comunicar com amigos e colegas, em situações divertidas. Estudar pela internet requer postura apropriada para isso. Não é brincadeira para passar o tempo. Quanto aos seus pais, estão sendo envolvidos em uma sistemática de trabalho para a qual não receberam orientações. Já li reclamações de alguns deles dizendo não terem tempo para acompanhar as atividades dos filhos, principalmente os mais jovens, ou por não saberem o que lhes caber fazer. Permanecem junto aos filhos enquanto trabalham ou os deixam “se virando”? E os que não conhecem a dinâmica da ead? E os que não têm ou não usam computador? E os que não têm internet?Continue a ler »Em tempos de pandemia: banalização da educação a distância?
Diante do cenário pandêmico hodierno, o GEPA em ação realizou, no dia 27 de março de 2020, videoconferência para analisar o livro do professor Luiz Carlos de Freitas, publicado em 2018: “A reforma empresarial da educação: nova direita, velhas ideias”, que discute os impactos dos ideais neoliberais e da política de reforma empresarial na educação. Compreender o contexto de desmonte da escola pública constitui movimento de resistência e, por isso, se faz premente.
OUTRO CAMINHO É POSSÍVEL!
Análise do livro – A reforma empresarial da educação: nova direita, velhas ideias
(Luiz Carlos de Freitas, 2018)
Em tempo de aceleração do ideário e princípios neoliberais, da expansão dos interesses privados frente ao público e do redimensionamento da relativa autonomia do Estado, a leitura do livro: “Reforma empresarial da educação: nova direita velhas ideias” nos alerta quanto aos perigos da privatização da educação pública. A obra descreve e analisa os caminhos que vêm sendo paulatinamente trilhados rumo à desestatização do ensino público, bem como propostas de resistência à instauração de tal propósito, posicionamentos com os quais o GEPA concorda, reafirmando seu compromisso com a escola pública e com o ensino de qualidade social.
Inicialmente, o livro situa historicamente o surgimento do neoliberalismo e o nascimento de uma nova direita, advinda da convergência entre conservadorismo e individualismo mercadológico e da combinação entre o liberalismo econômico e autoritarismo social. Esse movimento tem como base não apenas a questão econômica, mas também a ideológica. Seu ideário defende a apropriação privada e sua acumulação contínua, em detrimento do público e do estatal. Nessa perspectiva, a organização econômica mais eficaz seria o capitalismo competitivo, o livre mercado, a livre concorrência (Hayek, Mises, Friedman e Buchanan). A partir da concepção de sociedade baseada no livre mercado, a educação, antes concebida como direito, passa a ser entendida como um serviço a ser prestado.Continue a ler »GEPA em ação durante a pandemia – análise do livro A reforma empresarial da educação: nova direita, velhas ideias
Pais, defendam seus filhos por Luiz Carlos de Freitas O governo de São Paulo vai enviar apostilas para a casa dos estudantes e disponibilizar aulasContinue a ler »Pais,defendam seus filhos
Por que a avaliação por professores deveria substituir permanentemente os exames em larga escala ao final do ensino médio, no Reino Unido?
Benigna Maria de Freitas Villas Boas
Os GCSEs são exames a que se submetem os estudantes do Reino Unido ao final do ensino médio, pelos quais obtêm o certificado para a entrada na universidade. O jornal Tes, de 28/03/2020, anuncia que os exames a que se submeteriam os estudantes neste ano de 2020 foram cancelados, em função do Coronavírus. Somente neste ano serão substituídos pelos testes aplicados pelos professores.
Toda a argumentação do texto defende o abandono de exames em larga escala, substituindo-os pela avaliação realizada constantemente pelo professor. Vejamos.
É uma mudança dramática, entende o jornal: de testes padronizados, com itens objetivos, à avaliação mais subjetiva desenvolvida pelo professor em sala de aula. Essa alteração poderá incomodar estudantes e seus pais.
A avaliação pelo professor durante a educação compulsória é tão confiável e estável quanto as notas obtidas por exames padronizados. Podemos e devemos confiar nos resultados da avaliação do professor como indicadores do rendimento dos estudantes, afirma o jornal.Continue a ler »Por que a avaliação por professores deveria substituir permanentemente os exames em larga escala ao final do ensino médio, no Reino Unido?