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Villas Boas

Quando o cérebro aprende matemática

 

JC Notícias – 09/01/2020

Quando o cérebro aprende matemática

A matemática, como a leitura e a escrita, é uma habilidade cognitiva muito recente, e por isso só pode ser explicada como um resultado da cultura possibilitada pela plasticidade cerebral”, comenta Roberto Lent, professor emérito da UFRJ, em artigo para o jornal O Globo

Aprender matemática é difícil para qualquer criança. É diferente da fala, considerada unanimemente pelos neurocientistas como uma habilidade humana inata, possibilitada pela evolução do cérebro dos primatas. A matemática, como a leitura e a escrita, é uma habilidade cognitiva muito recente, e por isso só pode ser explicada como um resultado da cultura possibilitada pela plasticidade cerebral, isto é, a “adaptação” dos circuitos neurais por meio da aprendizagem.

O esforço cognitivo que a criança realiza para aprender matemática, portanto, é maior do que para falar, e envolve muitas áreas cerebrais conectadas em redes. Muitas regiões cerebrais são mobilizadas para aprender o significado dos números ou a relação entre eles. O número 5 significa um certo número de objetos à sua frente. O número 1 representa um único objeto. Esse é o significado dos números: representar quantidades. Já compreender que 5 é maior que 1, no entanto, é um pouco mais difícil. Neste caso trata-se de uma relação entre os números. E quando os números são altos, aí mesmo é que tudo fica mais difícil: 1.564 representa uma grande quantidade de objetos, maior que 1.562 e menor que 1.607.

Leia na íntegra: O Globo

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ELEIÇÃO DE DIRETORES: IMPLICAÇÕES NA ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO

 

ELEIÇÃO DE DIRETORES:

IMPLICAÇÕES NA ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO

Enílvia R. Morato Soares

Veiga (1995, p.18) nos ensina que “a participação democrática implica principalmente o repensar da estrutura de poder da escola, tendo em vista sua socialização”. Socializar o poder no âmbito das escolas passa, portanto, por conceder a pais, estudantes, professores e demais profissionais a possibilidade de participar ativamente do trabalho que nesse espaço se desenvolve, incluindo a escolha dos principais responsáveis por sua organização e condução.

Dentre as diferentes formas utilizadas para o provimento do cargo de diretor escolar (eleição, nomeação e concurso), a eleição é a que melhor atende aos propósitos de democratizar relações no interior das escolas. Embora não garanta, por si só, práticas democráticas de gestão, a escolha do diretor constitui impulsionador da constituição de um ambiente participativo, contribuindo para o declínio de resoluções tomadas de forma autoritária. Busca-se, dessa forma, romper com a cultura da obediência passiva, que muito comumente se observa no interior das escolas, e estimula a construção de aprendizagens de submissão e aceitação acrítica do que está posto.Continue a ler »ELEIÇÃO DE DIRETORES: IMPLICAÇÕES NA ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO

Encontro do GEPA

Encontro do GEPA

No dia 1º de novembro de 2019 as integrantes do GEPA se reuniram para analisar a 3ª versão do Parecer do CNE que traça Diretrizes Curriculares Nacionais e Base Nacional Comum para a Formação Inicial e Continuada de Professores da Educação Básica (atualizada em 18/09/2019). Naquela data o documento ainda estava em situação de consulta. A resolução e o parecer, aprovados no dia 07/11/2019, ainda não foram divulgados.

Como a avaliação é uma categoria estratégica do trabalho pedagógico, detivemo-nos nas diretrizes sobre avaliação que, além de receberem atenção mínima do texto, não se coadunam com as fragilidades enfrentadas pela formação inicial de professores. Vejamos.Continue a ler »Encontro do GEPA