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Villas Boas

Acesso universal à educação é insuficiente para diminuir desigualdade

JC Notícias – 25/10/2018

Acesso universal à educação é insuficiente para diminuir desigualdade

Sistema de cotas e política tributária têm impacto social mais rápido

É possível reduzir a desigualdade socioeconômica no Brasil só pela via educacional? Os sociólogos Marcelo Medeiros (Ipea/UnB), Flávio Carvalhaes (UFRJ) e Rogério Barbosa (Centro de Estudos da Metrópole – USP) fizeram uma série de análises com dados estatísticos e confirmaram que sim. Porém, o resultado é muito aquém do que o senso comum costuma acreditar. Se a partir de 1994, ano do Plano Real, tivéssemos um sistema educacional “perfeito” para todos os alunos, a desigualdade no país seria apenas 2% menor do que é hoje.Continue a ler »Acesso universal à educação é insuficiente para diminuir desigualdade

Alunos da Educação de Jovens e Adultos apresentam saídas para a redução das desigualdades

JC Notícias – 19/10/2018

Alunos da Educação de Jovens e Adultos apresentam saídas para a redução das desigualdades

 

SNCT em Brasília teve um dia dedicado à apresentação de trabalhos de estudantes da EJA

O evento principal da 15ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT), no Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade, em Brasília, abriu espaço nesta quarta-feira (17) para trabalhos dos alunos da Educação de Jovens e Adultos (EJA) do Distrito Federal. As iniciativas expostas têm foco na geração de renda e na motivação para que os estudantes superem o tempo perdido.Continue a ler »Alunos da Educação de Jovens e Adultos apresentam saídas para a redução das desigualdades

Governo da Hungria proíbe estudos de gênero em cursos superiores

JC Notícias – 18/10/2018

Governo da Hungria proíbe estudos de gênero em cursos superiores

Para especialistas, decreto viola autonomia universitária e reforça visão distorcida da pesquisa científica

O governo ultraconservador da Hungria baniu os estudos de gênero de suas universidades sob a alegação de que esse campo de pesquisa é “ideologia e não ciência”. A medida gerou preocupação entre especialistas, inclusive no Brasil, que a qualificaram como “um retrocesso”, “visão distorcida da ciência” e “um perigoso precedente de violação da autonomia universitária”.Continue a ler »Governo da Hungria proíbe estudos de gênero em cursos superiores

Diretrizes Curriculares recebem contribuições pela internet

JC Notícias – 18/10/2018

Diretrizes Curriculares recebem contribuições pela internet

Consulta foi aberta nesta terça-feira

A Comissão do Ensino Médio da Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação (CNE), órgão vinculado ao Ministério da Educação, colocou em consulta pública para contribuições da sociedade brasileira a revisão das Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs) para o Ensino Médio, a partir desta terça-feira, 16.Continue a ler »Diretrizes Curriculares recebem contribuições pela internet

Apenas 3,3% dos estudantes brasileiros querem ser professores

JC Notícias – 16/10/2018

Apenas 3,3% dos estudantes brasileiros querem ser professores

 

O levantamento foi feito pelo Interdisciplinaridade e Evidências no Debate Educacional (Iede), com base nos dados do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa) de 2015

“Meu sonho mesmo é dar aula para o ensino médio, pode ser em escola estadual,  municipal ou particular”, diz Lucas dos Anjos Castro, 16 anos, estudante do 2º ano do ensino médio da Escola Estadual Professor Botelho Reis, em Leopoldina, Minas Gerais. “Eu me vejo como professor, igual aos meus, na correria, rodando para lá e para cá, entrando em uma sala e outra. É o que eu gosto”.Continue a ler »Apenas 3,3% dos estudantes brasileiros querem ser professores

Revisão no ensino médio prevê ao menos duas formações para estudantes

JC Notícias – 11/10/2018

Revisão no ensino médio prevê ao menos duas formações para estudantes

MEC abre consulta para sociedade discutir mudança no currículo escolar

Todos os estudantes do ensino médio deverão ter a acesso a mais de um itinerário formativo no próprio município onde estudam, de acordo com a revisão preliminar das Diretrizes Curriculares Nacionais do Ensino Médio, que foi divulgada pelo Conselho Nacional de Educação (CNE) e está disponível para análise e contribuições de toda a sociedade até o dia 23 de outubro.Continue a ler »Revisão no ensino médio prevê ao menos duas formações para estudantes

Trabalho pedagógico colaborativo no ensino fundamental

Trabalho pedagógico colaborativo no ensino fundamental

Benigna Villas Boas

Sempre atento às produções sobre organização do trabalho pedagógico e avaliação, o Grupo de Pesquisa Avaliação e Trabalho Pedagógico – GEPA, em seu encontro do dia 06/10/2018, analisou o texto “Trabalho pedagógico colaborativo no ensino fundamental”, um dos capítulos do livro Ensino fundamental: da LDB à BNCC, organizado por Ilma P. A. Veiga e Edileuza Fernandes da Silva, publicado pela Papirus, em 2018. O livro trata de temas relevantes, como o capítulo sobre o qual teço algumas considerações: “Trabalho pedagógico colaborativo no ensino fundamental”.Continue a ler »Trabalho pedagógico colaborativo no ensino fundamental

“Reprovação sem trauma?”

“Reprovação sem trauma?”

Benigna Villas Boas

O título acima é o de uma reportagem do Correio Braziliense de 29 de setembro de 2018. Surpreendeu-me o entendimento de um professor de que a “reprovação deve ser tratada pelos pais como um fenômeno natural”. Não é bem assim. A escola não foi feita para reprovar o estudante, mas para fornecer os meios para que ele aprenda. Esta é a sua função. A reprovação não pode ser considerada um fato natural. Tem de ser evitada pela escola a todo custo, desde o primeiro dia de aula. Essa palavra não deve ser usada como ameaça. Não faz sentido. A palavra-chave é aprendizagem, para a qual todos os esforços convergem, dos estudantes, seus familiares e profissionais da escola.Continue a ler »“Reprovação sem trauma?”

Programa integrará instituições de educação superior e básica

Iniciativa tímida

JC Notícias – 01/10/2018

Programa integrará instituições de educação superior e básica

O Programa de Fomento à Formação de Professores da Educação Básica foi instituído pela Capes na sexta-feira, 27, por meio de portaria

Para melhorar a qualidade dos cursos de licenciatura, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoas de Nível Superior (Capes) instituiu nesta sexta-feira, 27, por meio de portaria, o Programa de Fomento à Formação de Professores da Educação Básica. A iniciativa pretende promover a integração de instituições de educação superior e escolas. Os recursos serão voltados para o custeio de atividades que envolvam a participação dos graduandos em projetos desenvolvidos nas escolas.Continue a ler »Programa integrará instituições de educação superior e básica

“Pais dão nota que vale pontos no colégio”

“Pais dão nota que vale pontos no colégio”

Rose Meire Oliveira

 

Ao deparar-me com a reportagem “Pais dão nota que vale pontos no colégio”, publicada pelo jornal “O Estadão” em 18/09/18, alguns aspectos me trouxeram inquietações, entre eles, a escola atrelar bom comportamento dos estudantes em casa, como fator de melhoria para a composição de nota e desempenho escolar, incentivando os pais/responsáveis atribuírem notas para as atividades realizadas diariamente pelos filhos.

Reduzir o processo avaliativo à meritocracia de forma tão perniciosa, com o argumento de a escola ajudar os pais a disciplinarem seus filhos, por meio de notas atribuídas ao comportamento, é no mínimo algo que desumaniza as relações interpessoais estabelecidas entre os sujeitos no âmbito familiar e escolar: pais e filhos, professores e estudantes, respectivamente.Continue a ler »“Pais dão nota que vale pontos no colégio”

“Fica no ar a necessidade de as universidades prepararem para as novas demandas da economia”

“Fica no ar a necessidade de as universidades prepararem para as novas demandas da economia”

Benigna Villas Boas

Assisti em um canal de televisão, no início de setembro, a uma conversa entre um economista do Instituto Ayrton Senna, um doutor em Educação e profissional do IPEA e uma especialista do Itaú Social, oportunidade em que o apresentador assim colocou o tema: o grande desafio dos futuros governantes é o ensino no Brasil, que realmente prepare os jovens para as exigências do país. Que dê o conhecimento necessário para impulsionar a economia que cria empregos e renda. Pesquisa da OCDE indica que, acima dos 25 anos de idade, metade dos adultos não concluiu o ensino médio. O Brasil aumentou o número de crianças na escola, mas, à medida que os anos passam, elas vão deixando as salas de aula. A baixa escolaridade e a baixa renda formam uma relação que faz mal para as pessoas e o país. O aluno que está fora da escola vai impactar a economia do país. Fica no ar a necessidade de as universidades prepararem para as novas demandas da economia.Continue a ler »“Fica no ar a necessidade de as universidades prepararem para as novas demandas da economia”

Amarelo pela vida: preservação da saúde mental no meio acadêmico

Preservação da saúde mental no meio acadêmico

A preservação da saúde mental no meio acadêmico tem sido um tema debatido ultimamente. Contudo, a avaliação não ainda não faz parte dessa discussão. De modo geral, os estudantes sonham entrar para a universidade e, aí chegando, sofrem com o isolamento e as cobranças muitas vezes exageradas. Não sou contra o rigor e a disciplina que o trabalho acadêmico requer. São absolutamente necessários, mas não dispensam certos cuidados pedagógicos: um deles é o processo avaliativo, que costuma ser cruel. Relato um fato verídico: em uma disciplina da área de Ciências Exatas a professora aplica quatro provas durante o semestre e não as devolve nem divulga as notas de cada estudante. Motivo: se ele obtiver nota “boa”, não estudará para a prova seguinte. Que cidadão está sendo formado por essa estratégia?

Outro fato: em algumas instituições, após o professor corrigir as provas, as notas são lançadas por meio de um programa eletrônico e ali permanecem definitivamente. Não há possibilidade de intervenção pedagógica e de a nota ser substituída. Passando por esse sistema, os estudantes que se tornarem professores possivelmente irão replicá-lo em seu local de trabalho.

Vale a pena refletir: as cobranças feitas aos estudantes se alinham ao trabalho pedagógico desenvolvido? Eles participam do processo de tomada de decisões? Para que serve a avaliação?

Benigna Villas Boas
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SBPC entrega ao CNE sugestões para a Base Curricular do Ensino Médio

 

JC Notícias – 17/09/2018

SBPC entrega ao CNE sugestões para a Base Curricular do Ensino Médio

 

O documento foi entregue pelo conselheiro da SBPC e professor da UFMG, Eduardo Mortimer, durante audiência pública na última sexta-feira (14), em Brasília

A Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), juntamente as diversas sociedades científicas, entregou o documento “A SBPC e a BNCC” ao Conselho Nacional de Educação (CNE), na última sexta-feira (14), durante a última audiência pública que discutiu a proposta da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) para o Ensino Médio. A reunião aconteceu na sede do Conselho, em Brasília, e contou com a participação do conselheiro da SBPC e professor da UFMG, Eduardo Mortimer, de integrantes do Ministério da Educação, de alunos, professores e dos mais diversos segmentos da sociedade brasileira ligados à educação, além dos conselheiros do CNE.Continue a ler »SBPC entrega ao CNE sugestões para a Base Curricular do Ensino Médio

MARCAS DA AVALIAÇÃO

MARCAS DA AVALIAÇÃO

Profa. Dra. Enílvia Rocha Morato Soares

Segundo Villas Boas (2008), a avaliação deixa marcas. Resta a nós, educadores, definirmos que marcas queremos deixar em nossos estudantes. Inspirada pela pesquisadora, propus ao grupo de professores de uma escola pública, para a qual fui convidada para debater sobre a temática, o seguinte questionamento: ”A avaliação deixa marcas” (VILLAS BOAS, 2008). Que marcas a avaliação deixou em você?Continue a ler »MARCAS DA AVALIAÇÃO

OBMEP chega aos alunos do 4º e 5º anos do Fundamental

 

Minhas reflexões sobre olimpíadas

Será que uma “competição” realizada por meio de uma prova com 20 questões consegue “estimular o estudo da Matemática, contribuir para a melhoria da qualidade da Educação Básica, identificar jovens talentos e promover a inclusão social”? O IMPA não poderia desenvolver ações junto aos cursos de licenciatura em Matemática e às secretarias de educação que atingissem professores e estudantes, de modo geral, sem a marca da competição, que promove algum tipo de exclusão? A educação básica clama por ações inovadoras que promovam as aprendizagens de todos os estudantes. O esforço dispendido em olimpíadas poderia ser dirigido a ações desse tipo.

Benigna Villas Boas

 

JC Notícias – 12/09/2018

OBMEP chega aos alunos do 4º e 5º anos do Fundamental

Impa divulga ampliação em parceria com secretarias municipais e estaduais

Maior competição científica do país, a Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP) amplia seu alcance. A competição nacional que reúne 18,2 milhões de crianças e jovens chega, agora, aos alunos dos 4º e 5º anos do Ensino Fundamental de escolas públicas municipais, estaduais e federais.

Proposta pelo Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa), com apoio da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM), do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) e do Ministério da Educação (MEC), a iniciativa expande o potencial de participantes da OBMEP em mais 5,2 milhões de estudantes de 87 mil unidades de ensino. Com 20 questões objetivas, as provas serão aplicadas em 30 de outubro nas próprias escolas em todo o país.Continue a ler »OBMEP chega aos alunos do 4º e 5º anos do Fundamental