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Villas Boas

Pela liberdade para ensinar e aprender

JC Notícias – 24/07/2018

Pela liberdade para ensinar e aprender

“Escola sem Partido e com religião?” foi tema de conferência no primeiro dia de atividades da 70ª Reunião Anual da SBPC

Em 2016, Alagoas aprovou a Lei 7.800/2016, criando a chamada “Escola Livre” e se tornando o primeiro Estado brasileiro que aprovou a proposta “Escola sem Partido”. Pouco tempo depois, por uma decisão liminar do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, a lei estadual foi suspensa. No texto que justificava a decisão, o ministro afirmou: “A liberdade de ensinar é um mecanismo essencial para provocar o aluno e estimulá-lo a produzir seus próprios pontos de vista”. Para o professor emérito da Faculdade de Educação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Luiz Antônio da Cunha, as tentativas de impor uma Escola sem Partido fazem parte de algo maior, de um movimento de contenção e que, a despeito de derrotas como a de Alagoas, tem crescido nas três esferas da federação. Cunha conduziu uma das conferências que abriram o primeiro dia de atividades da 70ª Reunião Anual da SBPC, que acontece na Universidade Federal de Alagoas (Ufal), em Maceió, de 22 a 28 de julho.Continue a ler »Pela liberdade para ensinar e aprender

Avaliação como articuladora da emancipação humana

Avaliação como articuladora da emancipação humana

Dra. Sílvia Lúcia Soares

Na educação, o termo avaliação tem assumido significados diferentes, em momentos históricos distintos, na busca incessante de resposta para questões estruturantes de seu percurso, tais como: o que avaliar; para que avaliar; quem é avaliado; como avaliar; quando avaliar; o que fazer com os resultados obtidos.  No entanto, muitas das vezes, as respostas as essas indagações tornam-se dependentes das idiossincrasias de quem a utiliza, da finalidade a ela atribuída ou ao juízo de valor que se emite sobre o sujeito avaliado.Continue a ler »Avaliação como articuladora da emancipação humana

A matemática no nosso DNA

JC Notícias – 13/07/2018

A matemática no nosso DNA

“Ao entendermos que o raciocínio lógico faz parte de nosso DNA, será possível escolher novos caminhos metodológicos e nos desfazermos de preconceitos sobre as limitações do potencial humano”, afirmam Ya Jen Chang, do Instituto Sidarta, Patrícia Mota Guedes, do Itaú Social, e Camila Pereira, da Fundação Lemann

Quem não conhece um amigo que diz: “não tenho dom para a matemática”? Quem nunca ouviu o discurso de que a matemática é difícil, sofrida ou algo para poucos que já nasceram com esse talento? De certa forma, avaliações nacionais e internacionais parecem reforçar essa crença.

Na última edição do Pisa (Programa Internacional de Avaliação de Estudantes), realizada em 2015 pela OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), 70% dos estudantes brasileiros ficaram abaixo do nível de aprendizagem considerado adequado em matemática. A Prova Brasil 2015 registrou que a proporção de alunos da rede pública de ensino com aprendizado adequado na competência de resolução de problemas é de 39% até o 5º ano e de 14% até o 9º ano do Ensino Fundamental. Referência construída pelo movimento Todos pela Educação aponta que essa proporção precisa chegar a 70% até 2022.

O desafio de aprendizagem em matemática não é apenas brasileiro. Outros países, entre eles os Estados Unidos, enfrentam esse problema. Então, como reverter o quadro? Pesquisadores ao redor do mundo têm sido categóricos em afirmar: todos podem aprender matemática em níveis complexos e avançados. Esse foi o recado dado pela pesquisadora Jo Boaler, da Universidade Stanford (EUA), no Seminário “Mentalidades Matemáticas”, realizado recentemente em São Paulo.

Leia na íntegra: O Estado de S. Paulo

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O PODER EMANCIPADOR DA AVALIAÇÃO

                               O PODER EMANCIPADOR DA AVALIAÇÃO

Enílvia Rocha Morato Soares

Doutora em Educação pela UnB

Integrante do Grupo de Pesquisa Avaliação e Organização do Trabalho Pedagógico – GEPA

           

Parece ser senso comum associar avaliação a poder. Quando acontece no campo educacional, diz-se que o poder da avaliação está centrado no avaliador que, na maioria das vezes é o professor e ou demais profissionais da educação que atuam na escola, podendo eles decidirem sobre o destino escolar dos estudantes. Assim entendida, a avaliação se desvela mecanismo que confere, a quem avalia, poder suficiente para julgar e definir quem está apto a prosseguir, ou seja, quem terá o direito de continuar aprendendo. Aos considerados inaptos, resta a alternativa de redobrar esforços para tentar, sob condições semelhantes (conteúdos trabalhados da mesma forma como quando não foram aprendidos) ou ainda piores (em menor tempo e paralelo ao ensino de novos conteúdos), aprender o que não foi aprendido ou, pelo menos, não foi percebido como tal pelo avaliador.Continue a ler »O PODER EMANCIPADOR DA AVALIAÇÃO

Professores poderão receber bônus e aperfeiçoamento continuado

Professores poderão receber bônus e aperfeiçoamento continuado

Senado Notícias

Da Redação | 05/07/2018, 14h17

Prestemos atenção ao que estão propondo possíveis candidatos

Plenário da Comissão de Assuntos Econômicos na votação do projeto que prevê bônus e aperfeiçoamento para professores
Edilson Rodrigues/Agência Senado

Proposições legislativas

Professores de escolas públicas com desempenho acima da média nas avaliações do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) poderão receber bônus salarial. O benefício está previsto em projeto aprovado na terça-feira (03) pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE).Continue a ler »Professores poderão receber bônus e aperfeiçoamento continuado

SBPC divulga documento com propostas de políticas públicas para a Educação Básica

JC Notícias – 28/06/2018

SBPC divulga documento com propostas de políticas públicas para a Educação Básica

A Carta de Belo Horizonte é o documento resultante do Seminário Temático realizado pela SBPC no dia 15 de junho, na UFMG. A revogação da Lei do Teto de Gastos, a defesa do PNE, a valorização do professor, a maior participação de entidades representativas na elaboração da BNCC, a rejeição à nova Lei do Ensino Médio e a valorização da Educação Pública são seis pontos considerados essenciais para a reconstrução de uma Política Educacional para a Educação Básica

A SBPC divulga nesta quinta-feira, 28 de junho, a “Carta de Belo Horizonte”, o terceiro documento resultante do ciclo de seminários temáticos “Políticas públicas para o Brasil que queremos”.  O documento, preliminar e que deve ser amplamente discutido na comunidade científica e acadêmica, traz seis pontos considerados essenciais para a reconstrução de uma Política Educacional para a Educação Básica, além de outras nove reivindicações, discutidos no dia 15 de junho, na Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), em Belo Horizonte, no seminário “Desafios da Política Educacional para a Educação Básica”.Continue a ler »SBPC divulga documento com propostas de políticas públicas para a Educação Básica

Cai percentual de estudantes que querem ser professores, diz OCDE

JC Notícias – 18/06/2018

Cai percentual de estudantes que querem ser professores, diz OCDE

 

O relatório Políticas Eficazes para Professores é baseado nas respostas de estudantes de 15 anos no questionário do Pisa, avaliação da qual participaram 70 países

Gina Vieira Ponte tinha 8 anos quando decidiu o que queria ser quando crescesse: professora. Foi pelo cuidado e atenção dados a ela, criança negra vítima de racismo na escola, pela professora Creusa Pereira, que Gina decidiu: queria também dar atenção e, quem sabe mudar a vida de crianças e adolescentes. Hoje, professora premiada e reconhecida em todo o país, ela faz parte de uma categoria profissional cada vez menor. Relatório divulgado esta semana pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), mostra que a porcentagem de estudantes que querem ser professores passou de 5,5% em 2006 para 4,2% em 2015.Continue a ler »Cai percentual de estudantes que querem ser professores, diz OCDE

Residência pedagógica: “mais um desmando educacional”

Residência pedagógica: “mais um desmando educacional”

No dia 19 de junho de 2018, o GEPA realizou o Avaliação em debate V, reunindo professores e demais profissionais da educação de cursos de licenciatura e da educação básica para discutirem a residência pedagógica instituída pela CAPES por meio da Portaria nº 38 de fevereiro de 2018. O principal objetivo foi o de abordar o tema com os sujeitos que realmente irão pôr em prática essa nova modalidade: professores formadores e os da educação básica. Vários encontros sobre esse tema já foram realizados sem a presença de profissionais que atuam na educação básica, o que pode denotar mais um aspecto impositivo da residência pedagógica tal como foi definida pela CAPES. De modo geral, a escola de educação básica recebe as inovações prontas, sem a oportunidade de participar da sua concepção.Continue a ler »Residência pedagógica: “mais um desmando educacional”

O GEPA discutirá a residência pedagógica durante o evento Avaliação em debate V

Avaliação em debate V

Tema – Residência pedagógica: aproximando a formação inicial de professores da escola de educação básica

O Grupo de Pesquisa Avaliação e Organização do Trabalho Pedagógico – GEPA – realizará o Avaliação em Debate V sobre o tema “Residência pedagógica: aproximando a formação inicial de professores da escola de educação básica”. O evento ocorrerá no dia 16 de junho, de 9 às 11h, na sala dos Papirus da FE/UnB, e se orientará pelos seguintes objetivos: analisar as possibilidades de a residência pedagógica instituída pela CAPES contribuir para que a avaliação educacional ocupe lugar de destaque na formação inicial de professores; propor encaminhamentos para a construção de uma residência pedagógica que valorize o trabalho dos professores formadores e dos que atuam na educação básica; produzir texto sintetizador das propostas.  Continue a ler »O GEPA discutirá a residência pedagógica durante o evento Avaliação em debate V

Professores da USP vão às escolas incentivar o conhecimento matemático

 

JC Notícias – 08/06/2018

Professores da USP vão às escolas incentivar o conhecimento matemático

A iniciativa abaixo descrita é bem interessante, mas provoca a seguinte indagação: por que professores de matemática do ensino médio não atuam juntamente com os da USP? Apregoa-se muito o trabalho colaborativo e integrado, mas as universidades, responsáveis pela formação dos profissionais da educação, não dão o exemplo.

Projeto Embaixadores da Matemática realiza palestras gratuitas mostrando que a disciplina não é um “monstro”

“Aprendi segredos que desconhecia, descobri mistérios que só a matemática pode explicar.” Esse é um dos depoimentos que um estudante de uma escola do ensino médio de Valinhos, interior de São Paulo, fez após assistir a uma aula sobre a sequência e a espiral de Fibonacci. O cientista italiano descreveu, no século 12, uma sucessão de números que aparece em muitos fenômenos da natureza; ao transformar esses números em quadrados e colocá-los em uma forma geométrica, é possível traçar uma espiral perfeita.Continue a ler »Professores da USP vão às escolas incentivar o conhecimento matemático

O GEPA a favor de uma residência pedagógica consequente

O GEPA a favor de uma residência pedagógica consequente

Reunidos no dia 19/05/2018, integrantes do Grupo de Pesquisa Avaliação e Organização do Trabalho Pedagógico -GEPA-, tendo lido previamente os documentos da CAPES sobre a residência pedagógica, assim como as manifestações de entidades educacionais e outras, analisaram amplamente o tema. Guiamo-nos pelo seguinte objetivo: analisar a Residência Pedagógica instituída pela CAPES e as possibilidades de ela contribuir para que a avaliação educacional (em seus três níveis) ocupe lugar de destaque na formação inicial de professores.Continue a ler »O GEPA a favor de uma residência pedagógica consequente