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Relatório da OCDE reforça gargalo no Ensino Médio

Carta Capital

Relatório da OCDE reforça gargalo no Ensino Médio

Em 2015, mais da metade dos adultos entre 25 e 64 anos não concluiu a etapa da educação básica

Redação

12 de setembro de 2017

 

Por Tory Oliveira, da Carta Capital

Divulgado na terça-feira 12 , o último relatório Education At Glance da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) que compara dados educacionais de 45 países, mostra, mais uma vez, que apesar dos avanços obtidos na última década, os resultados brasileiros para a educação continuam insatisfatórios.

Um dos dados que chamaram mais atenção foi a informação de que, em 2015, mais da metade dos adultos entre 25 e 64 anos não concluíram o Ensino Médio – outros 17% não concluíram o Ensino Fundamental. Tais índices estão abaixo da média observada nos outros países analisados pela OCDE, na qual 22% dos adultos não chegaram ao Médio e 2% concluíram as etapas do Ensino Fundamental.

Outro avanço observado, por outro lado, foi o aumento do percentual de adultos (25 a 34 anos) que completou a última etapa da Educação Básica de 53% em 2010 para 64% em 2015.Continue a ler »Relatório da OCDE reforça gargalo no Ensino Médio

Como aumentar o impacto de artigos científicos

Jornal da Ciência

15/09/2017

Como aumentar o impacto de artigos científicos

Cooperação internacional, originalidade, ousadia, debate entre pares e cuidado com a estatística foram algumas questões levantadas em simpósio sobre publicações

A área da educação precisa refletir seriamente sobre o impacto das suas pesquisas. Estão contribuindo para quê? Pesquisar “mais do mesmo” tem sido a tônica. O uso incorreto do português também tem sido observado. O artigo abaixo traz contribuições importantes.

“O número de artigos publicados por pesquisadores brasileiros cresceu muito nos últimos 20 anos. Porém, o impacto dessas pesquisas não acompanhou o mesmo crescimento. Para pensar em maneiras de reverter o cenário, especialistas se reuniram no 1st Symposium on High Impact Publications, no Instituto Butantan. O evento, dia 1º de setembro, teve o intuito de debater estratégias para que a ciência praticada no País conquiste mais relevância.

“Em 20 anos tivemos pouca evolução de impacto e os problemas estão em todas as áreas. É verdade que algumas conquistaram mais espaço, como é o caso de Clínica Médica e Física. No entanto, o fato é que, na média, nunca o impacto dos artigos brasileiros foi maior do que a média do impacto mundial”, disse Carlos Henrique de Brito Cruz, diretor científico da FAPESP.Continue a ler »Como aumentar o impacto de artigos científicos

A formação de professores na universidade laica

Jornal da Ciência, 13/09/2017

A formação de professores na universidade laica

Artigo de Luiz Antônio Cunha, professor da UFRJ e coordenador do Grupo de Trabalho Estado Laico da SBPC

Neste mês de setembro o Supremo Tribunal Federal deve decidir sobre a Ação Direta de Inconstitucionalidade 4.439, que trata sobre o ensino religioso nas escolas públicas: confessional ou não confessional, além de questões correlatas arguídas pela Procuradoria Geral da República. Entre elas está a diretriz da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, que qualificou o ensino religioso nas escolas públicas como “parte integrante da formação básica do cidadão”, apesar de ser disciplina facultativa. Aí está mais uma razão para lembrar da mesa redonda sobre “A formação de professores na universidade laica”, realizada durante a 69ª Reunião Anual da SBPC, em Belo Horizonte, há dois meses.

Coordenada pelo professor da UFMG José Raimundo Maia Neto, a mesa foi composta pelos professores Carlos Roberto Jamil Cury da UFMG e da PUC-Minas (recém-eleito vice-presidente da SBPC), Lygia Segala da UFF, e Luís Fernando Dorvillé da UERJ.Continue a ler »A formação de professores na universidade laica

Relembrando Enguita

Relembrando Enguita

Em seu livro “A face oculta da escola: educação e trabalho no capitalismo”, da editora Artes Médicas, 1989, na p. 203, Enguita escreve:

“A escola é um lugar no qual as crianças e jovens são constantemente avaliados por outras pessoas: ao final de seus estudos, de cada nível educacional, de cada ano escolar, de cada semestre, de cada mês … A avaliação é, de fato, um mecanismo onipresente na cotidianeidade das salas de aula, pois tem lugar formal ou informalmente – mas sempre com efeitos – cada vez que o aluno responde ou deixa de responder uma pergunta do professor, mostra-lhe seu trabalho ou torna visível seu comportamento, além da lista interminável de exercícios, provas testes e outros dispositivos específicos para esse fim”. Continue a ler »Relembrando Enguita

BULLYING E AS PRÁTICAS AVALIATIVAS INFORMAIS

 

BULLYING E AS PRÁTICAS AVALIATIVAS INFORMAIS

Profa. Dra. Georgyanna Andréa Silva Morais

Profa. da Universidade Estadual do Maranhão, campus de Caxias

Integrante do GEPA

 

Em geral, concebemos como práticas avaliativas apenas aquelas realizadas por meio dos instrumentos avaliativos que resultam em notas aprovativas ou não, demarcando a condição de aprovado/reprovado no contexto escolar. Essas práticas são comuns e baseiam-se na avaliação formal, que consiste na realização de atividades avaliativas por meio dos instrumentos tradicionais, sobretudo a prova.

No entanto, embora muitas vezes não tenhamos clareza, realizamos cotidianamente práticas avaliativas informais, no geral não planejadas. Tais práticas de avaliação informal são realizadas não somente na relação professor x aluno, mas ocorrem no contexto escolar, na interação dos diferentes sujeitos que ali convivem: aluno x professor, aluno x aluno, etc.

As práticas de avaliação podem potencializar o encorajamento dos estudantes quando empregadas de maneira formativa, conduzindo-os à reflexão e à autoavaliação, tão necessárias a novas aprendizagens. Por outro lado, tais práticas avaliativas podem configurar-se punitivas e pejorativas quando utilizadas para expor as fragilidades dos alunos, promovendo assim o desencorajamento do percurso formativo, imprimindo aos alunos, dentre outros sentimentos, o de incapacidade para aprender.

Umas das práticas informais de avaliação comumente realizadas na escola é o bullying. Sim, o bullying!Continue a ler »BULLYING E AS PRÁTICAS AVALIATIVAS INFORMAIS

USA: boicote aos testes tem sucesso novamente

USA: boicote aos testes tem sucesso novamente

Publicado em 27/08/2017 por Luiz Carlos de Freitas no blog do Freitas

“Mais de 225 mil pais de estudantes do estado americano de Nova York determinaram às escolas que não submetam seus filhos a testes de larga escala do estado. É o terceiro ano que o Movimento Opt Out é bem sucedido. O movimento é uma criação da resistência organizada aos testes que cresce nos Estados Unidos. São 50 grupos de pais de estudantes e educadores organizados no Estado sob a sigla de NYS Allies for Public Education (NYSAPE). Além dos movimentos estaduais, há também um movimento nacional.Continue a ler »USA: boicote aos testes tem sucesso novamente

Sonho destruído pela ditadura militar: “trabalho pioneiro, dinâmico e de excelente nível pedagógico”

Sonho destruído pela ditadura militar: “trabalho pioneiro, dinâmico e de excelente nível pedagógico”

Boletim histórico CASEB 1960-1990

No Boletim Histórico CASEB 1960-1990, de maio de 1990, quando a CASEB completou 30 anos, em sua abertura, Armando Hildebrand, que foi diretor executivo desse órgão, escreveu sobre a orientação do ensino e os professores:

“Orientação do ensino – Orientação pedagógica e didática moderna, que assegurou educação integrada, democrática, criativa e dinâmica dos jovens, abrangendo atividades que asseguravam aprendizagem intelectual, desenvolvimento cultural, social, físico e profissional. Era preocupação do currículo e dos professores a formação de hábitos de trabalho individual e coletivo e de desenvolvimento de valores adequados à sociedade brasileira moderna, confiante e afirmativa que se estava criando no Planalto Central. Jovens provindos de todo o país iriam encontrar-se nas escolas do Plano Piloto e de algumas cidades-satélites em franco processo de construção e desenvolvimento. As escolas de Brasília representavam um verdadeiro cadinho de aculturação de uma juventude que passaria a formar o Brasil novo, que se buscava construir no Planalto”.Continue a ler »Sonho destruído pela ditadura militar: “trabalho pioneiro, dinâmico e de excelente nível pedagógico”

Grupo de Estudos Educação Básica Pública Brasileira: Desafios Aparentes, Desafios Reais

Centro de referência em educação integral

Grupo de Estudos Educação Básica Pública Brasileira: Desafios Aparentes, Desafios Reais

Thaís Paiva – 22/08/2017

A Universidade de São Paulo (USP) ganhou um grupo de estudos dedicado a compreender os desafios da Educação Básica pública do País. Batizado de Grupo de Estudos Educação Básica Pública Brasileira: Desafios Aparentes, Desafios Reais, sua proposta é fornecer subsídios para o enfrentamento dos principais entraves presentes no cotidiano escolar das redes de ensino.

Leia + Sucesso da BNCC depende da formação dos professores, defendem especialistas

A fim de inaugurá-lo, nesta segunda-feira (21), foi realizado o seminário “Magistério na Educação Básica Pública: Qual o Perfil? Quais as Condições de Trabalho?”, no Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo. O evento foi o primeiro de uma série de cinco encontros que serão promovidos pelo grupo ao longo do segundo semestre de 2017.

“Falta olhar para a realidade próxima e a partir disso analisar a implementação da teoria, do abstrato”, diz Bernadete GattiContinue a ler »Grupo de Estudos Educação Básica Pública Brasileira: Desafios Aparentes, Desafios Reais

Conselho Estadual de Educação de SP impõe revisão de conteúdos de formação de professores

Blog do Freitas

CEE impõe revisão de conteúdos na formação

Publicado em 18/08/2017 por Luiz Carlos de Freitas

“O Conselho Estadual de Educação (CEE) de São Paulo deliberou que, a partir do próximo ano, os cursos de Pedagogia e as Licenciaturas oferecidas pelas instituições estaduais e municipais reservem parte da carga horária para que os alunos “revisem e enriqueçam” os conteúdos do ensino fundamental e do médio. Coordenadores e diretores dessas graduações na USP, Unicamp e Unesp manifestaram preocupação com a nova regra, sob o risco de engessar os projetos político-pedagógicos e ferir a autonomia universitária ao fixar os currículos de seus cursos e programas.”

Leia mais aqui.

Está difícil do egrégio Conselho Estadual de Educação de São Paulo entender que nenhum profissional sai pronto da Universidade. Todo profissional necessita de um tempo de atuação profissional que pode chegar até 3 ou 4 anos, período no qual ele configura sua prática profissional.Continue a ler »Conselho Estadual de Educação de SP impõe revisão de conteúdos de formação de professores

Redação do ENEM: é urgente refletir sobre esta reportagem

UOL Educação

12/08/2017

Plágio também vale? Decorar frases prontas vira estratégia para redação do ENEM

O formato previsível e a importância que a redação tem para a nota do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) estão fazendo candidatos recorrerem a fórmulas prontas e até decorarem trechos de textos de professores para usar em suas redações. Mas essa prática abre um debate: existe limite entre inspiração e plágio?

O modelo de redação cobrado pelo Enem ao longo dos anos costuma ser sempre o mesmo: um texto dissertativo-argumentativo, de até 30 linhas, com introdução, desenvolvimento e conclusão, que deve propor uma solução ao problema apresentado. Continue a ler »Redação do ENEM: é urgente refletir sobre esta reportagem

Posicionamento da Anfope sobre a terceira versão da BNCC

Posicionamento da Anfope sobre a terceira versão da BNCC

A Anfope – Associação Nacional pela Formação dos Profissionais da Educação – ao participar da Terceira Audiência Pública da BNCC realizada em Florianópolis , no dia 11 de agosto de 2017, manifesta  sua preocupação com o processo de elaboração, discussão e aprovação da BNCC – questionada desde a sua primeira versão por Universidades e entidades do campo acadêmico, tanto pelos equívocos de formulação que impõem uma centralização curricular incapaz de considerar toda a diversidade e realidade das escolas brasileiras, quanto pela forma de condução desse processo.

Acreditamos que a complexidade de uma política curricular nacional não permite a adoção de matrizes curriculares tão homogeneizadas a ponto de ameaçar a autonomia dos sistemas estaduais e municipais de ensino e a construção dos projetos político-pedagógicos das instituições escolares sintonizadas com as demandas formativas e realidades locais. Tal homogeneização, cabe destacar, impacta negativamente a formação de professores ao impor uma lógica centralizadora nos processos educativos e de avaliação de ensino e aprendizagem.Continue a ler »Posicionamento da Anfope sobre a terceira versão da BNCC

Valorizar o magistério para incentivar a licenciatura

Pensar a educação em pauta

Acesso em 01/08/2017

Valorizar o magistério para incentivar a licenciatura

Raquel Angela Speck

A formação de professores no Brasil é um assunto que revela dados cada vez mais preocupantes. A falta de atratividade na carreira tem desmotivado jovens concluintes do Ensino Médio a ingressarem nos cursos de licenciatura, assim como, tem produzido altas taxas de desistência. Baixos salários, pouco prestígio social e más condições de trabalho na docência são alguns dos fatores que contribuem para a queda na demanda e no número de formandos nesta modalidade da educação superior.Continue a ler »Valorizar o magistério para incentivar a licenciatura

Empowered educators: how high-performing systems shape teaching quality around the world

Empowered educators: how high-performing systems shape teaching quality around the world

Benigna Maria de Freitas Villas Boas

 

O livro Empowered educators: how high-performing systems shape teaching quality around the world, de autoria de Linda Darling-Hammond e oito renomados pesquisadores, da Editora Jossey-Bass, 2017, descreve os resultados de um grande estudo comparativo internacional sobre a qualidade do trabalho do professor.

Linda Darling-Hammond foi a coordenadora da equipe. É presidente do Instituto de Políticas de Aprendizagem e professora emérita do Charles E. Ducommn da Universidade de Stanford, onde fundou o Centro para Oportunidades de Educação de Stanford e atuou no Programa de Educação de Professores.Continue a ler »Empowered educators: how high-performing systems shape teaching quality around the world

DEIXANDO DE LADO A PUNIÇÃO

Deixando de lado a punição

Documentário retrata o poder da linguagem para adolescentes da Fundação Casa

Porvir, 20/07/2017

 

‘Meninos de Palavra’, de Fabrício Borges, mostra a força da palavra escrita, cantada ou encenada na escolarização de meninos que cumprem medida socioeducativa

 

por Marina Lopes , 20 de julho de 2017

 

Após 27 anos de vigência do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), o país ainda enfrenta o desafio de ter 2,8 milhões de jovens fora da escola. Apesar do documento garantir que todos, sem exceção, devem ter direito à educação, a baixa escolaridade e altíssima distorção idade-série de adolescentes privados de liberdade reforçam a existência de um sistema desigual. Como um convite à reflexão sobre a escolarização de meninos que cumprem medida socioeducativa em unidades da Fundação Casa, o documentário “Meninos de Palavra”, de Fabrício Borges, mostra o papel das linguagens na valorização do potencial criativo e na ampliação da autoestima de internos.Continue a ler »DEIXANDO DE LADO A PUNIÇÃO

PROJETO “EXÉRCITO VAI ÀS ESCOLAS” COMEÇA NO SEGUNDO SEMESTRE

Secretaria de Educação do Rio Grande do Sul

17/07/2017

Projeto “Exército vai às Escolas” começa no segundo semestre

 

Esta iniciativa merece reflexão. Será uma reedição da disciplina Educação Moral e Cívica e da Comissão de Moral e Civismo, durante a ditadura militar?

 

Segue a reportagem

 

Objetivo é levar atividades das Forças Armadas para estudantes de ensino médio da rede estadual

Publicação: 17/07/2017 às 17h59min

Evento realizado na última quarta-feira (12) debateu o Termo de Cooperação para a elaboração do projeto – Foto: Diego da Costa

 

Por Diego da Costa

 

Com o propósito de contribuir para o fortalecimento de valores fundamentais para a formação da cidadania e o desenvolvimento dos alunos da rede pública estadual, a Secretaria Estadual de Educação (Seduc), por meio do Departamento Pedagógico, reuniu-se na manhã desta quarta-feira (12) com o Comando Militar do Sul. Durante o encontro, foi debatido o Termo de Cooperação para a elaboração do projeto “O Exército nas Escolas” que irá levar atividades das Forças Armadas para estudantes de ensino médio.Continue a ler »PROJETO “EXÉRCITO VAI ÀS ESCOLAS” COMEÇA NO SEGUNDO SEMESTRE

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO VAI BUSCAR APOIO PARA IMPLEMENTAÇÃO DO NOVO ENSINO MÉDIO

 

Ministério da Educação, 17/07/2017

 

Assessoria de Comunicação Social

 

Ministério da Educação vai buscar apoio para implementação do Novo Ensino Médio

 

O Ministério da Educação foi autorizado pela Comissão de Financiamentos Externos (Cofiex), órgão ligado ao Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, a solicitar o apoio do Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (Bird), o Banco Mundial, para implementação do Novo Ensino Médio nos estados. O comunicado foi publicado no Diário Oficial da União (DOU), desta segunda-feira, 17.

“Esse empréstimo virá para apoiar a reforma do ensino médio, tendo como eixo a formação de professores das redes, a construção de currículos, além de estudos de viabilidade para o que fazer em cada uma das redes, respeitando o seu contexto local”, explicou o secretário de Educação Básica do MEC, Rossieli Soares.Continue a ler »MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO VAI BUSCAR APOIO PARA IMPLEMENTAÇÃO DO NOVO ENSINO MÉDIO