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Villas Boas

TRUQUE SUJO NO ENEM

 

Folha de São Paulo, 06/11/2016

RICARDO SEMLER

Truque sujo no Enem

Há pais cegos, mas por quererem. Passei horas estudando o ranking do Enem. Descobri o que não está na superfície: para uma escola ir bem, basta participar de uma farsa.

A número 1 no ranking, uma pequena filial do Objetivo, com sufixo qualquer, participou com 41 alunos! Ora, se pegarmos a escola real deles, que fica no mesmo famoso endereço da av. Paulista, com 280 alunos participantes, a classificação cai para o 547º lugar.Continue a ler »TRUQUE SUJO NO ENEM

REDE PRIVADA CAIU MAIS QUE A PÚBLICA EM ÍNDICE QUE MEDE QUALIDADE DO ENSINO

Rede privada caiu mais que a pública em índice que mede qualidade do ensino

EBC Agência Brasil, 09/09/2016

Mariana Tokarnia – Repórter da Agência Brasil

O Ideb nacional do ensino médio ficou em 3,7 em 2015, patamar em que está desde 2011Arquivo/Agência Brasil

A rede privada apresentou mais quedas no índice que mede a qualidade do ensino médio do que a rede pública, conforme dados do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), divulgados nesta quinta-feira (8) pelo Ministério da Educação (MEC). Ao todo, 11 estados e o Distrito Federal apresentaram queda na rede privada. Em cinco estados, houve queda na rede pública. O Ideb nacional do ensino médio manteve-se estagnado em 3,7 em 2015, patamar em que se encontra desde 2011. Isso fez com que o país descumprisse a meta para o índice pela segunda vez consecutiva. Apenas dois estados – Amazonas e Pernambuco – bateram as metas que teriam de cumprir. Continue a ler »REDE PRIVADA CAIU MAIS QUE A PÚBLICA EM ÍNDICE QUE MEDE QUALIDADE DO ENSINO

SERÁ ESTE O MELHOR CAMINHO?

Será este o melhor caminho? Como ficam os estudantes que não quiserem ou não tiverem condições de participar de olimpíadas? Por que incentivar a competição entre os “melhores”? Por que matemática? Como fica a formação de professores que, como sabemos, deixa muito a desejar?

 

MEC repassa R$ 6,5 milhões para estimular ensino da matemática

Jornal da Ciência – SBPC – 16/08/2016Continue a ler »SERÁ ESTE O MELHOR CAMINHO?

POR QUE O JOVEM NÃO CONCLUI O ENSINO MÉDIO?

Carta Educação – 4/8/2016

Por que o jovem não conclui o Ensino Médio?

Pesquisa mostra que reprovações sistemáticas, necessidade de trabalhar, racismo e, até mesmo, machismo afastam jovens das salas de aula

Thais Paiva

4 de agosto de 2016

 

Omar Freire/ Imprensa MG

Pouco mais da metade (62%) dos jovens terminaram a etapa da Educação Básica

O número preocupa: 15 milhões de jovens entre 18 e 29 anos não concluíram o Ensino Médio no Brasil em 2014, segundo mostra um estudo inédito realizado pelo Cenpec (Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária). De acordo com a pesquisa, pouco mais da metade (62%) dos jovens terminaram a etapa da Educação Básica. Uma estatística que alarma, mas que já foi pior – em 2005, o percentual ficava em torno de 46,8%.Continue a ler »POR QUE O JOVEM NÃO CONCLUI O ENSINO MÉDIO?

REFLEXÕES SOBRE POSSÍVEIS COMPARAÇÕES ENTRE A EDUCAÇÃO NA FINLÂNDIA E A EDUCAÇÃO NO BRASIL

REFLEXÕES SOBRE POSSÍVEIS COMPARAÇÕES ENTRE A EDUCAÇÃO NA FINLÂNDIA E A EDUCAÇÃO NO BRASIL

Benigna Maria de Freitas Villas Boas

Nas duas últimas publicações deste blog, foram apresentadas informações sobre a excelência da educação na Finlândia. Quando lemos sobre este tema, em um primeiro momento, somos levados a fazer comparação entre esse país e o Brasil. Temos, sim, muito a aprender com a Finlândia, mas temos de ser cautelosos e críticos. São duas culturas muito diferentes. Há muitos aspectos a considerar. Aqui ressaltamos apenas um deles: a formação dos professores lá, segundo relatos, é rígida. Todos têm curso de mestrado. A seleção para ingresso na carreira é exigente. Eles se sentem valorizados e satisfeitos com sua atuação. Sem excelentes educadores não se consegue desenvolver educação de qualidade. Nossos cursos de formação de docentes ainda deixam a desejar. Uma das maiores necessidades para construirmos trabalho pedagógico que se comprometa com as aprendizagens de todos os estudantes da educação básica é a formação adequada desses profissionais e de todos os que atuam nas escolas.Continue a ler »REFLEXÕES SOBRE POSSÍVEIS COMPARAÇÕES ENTRE A EDUCAÇÃO NA FINLÂNDIA E A EDUCAÇÃO NO BRASIL

O QUE É QUE A FINLÂNDIA TEM?

Carta Educação – 27 de julho de 2016

O que é que a Finlândia tem?

Jaana Palojärvi, diretora das Relações Internacionais do Ministério da Educação e Cultura, explica as concepções e políticas que fazem do país um dos melhores sistemas educacionais do mundo

Marsílea Gombata e Thais Paiva

27 de julho de 2016

 

Na Finlândia, a avaliação dos alunos é por princípio encorajadora, não punitiva

Se fosse necessário reduzir a uma palavra as diretrizes e práticas que dão corpo à ovacionada educação finlandesa, essa com certeza seria liberdade. A autonomia permeia desde o currículo até o trabalho do professor, que pode decidir por sua conta como avaliar os alunos ou que métodos e materiais usar em sala de aula. Por trás dessa concepção, está a ideia de que ninguém melhor que o professor para conhecer os pontos fortes e fracos de sua turma e melhor orientá-la.Continue a ler »O QUE É QUE A FINLÂNDIA TEM?

AS CHARTERS E A INTERNACIONALIZAÇÃO DO CONTROLE DA EDUCAÇÃO

As charters e a internacionalização do controle da educação

Publicado em 16/07/2016 por Luiz Carlos de Freitas no blog do Freitas

Há algum tempo publicamos um post no qual mencionávamos o envolvimento de um clérigo da Turquia (Fethullah Gulen) com o desenvolvimento de uma cadeia de escolas charters nos Estados Unidos e em outros países. Nos Estados Unidos ela atende a 66 mil alunos. Mostrávamos o risco de colocar a educação básica nas mãos da iniciativa privada que é cada vez mais globalizada nos tempos atuais.Continue a ler »AS CHARTERS E A INTERNACIONALIZAÇÃO DO CONTROLE DA EDUCAÇÃO

POR QUE AS ESCOLAS NÃO PODEM FICAR ALHEIAS ÀS QUESTÕES CONTEMPORÂNEAS?

Por que as escolas não podem ficar alheias às questões contemporâneas?

Maria Alice Setubal

05/07/201606h00

UOL Educação

Vivemos tempos turbulentos e de constantes acontecimentos importantes. Nas últimas semanas, vimos o Reino Unido votar por sua saída da União Europeia, acompanhamos a eleição na Espanha (com a crescente popularidade de novos partidos) e também seguimos a discussão acerca da liberdade de expressão nas eleições presidenciais nos Estados Unidos, que levantou debates e conflitos envolvendo imigrantes, negros e a população LGBT. Todas essas notícias nos mostram as crises econômicas, políticas e de valores pelas quais passa a sociedade contemporânea – e que estão conectadas com as crises específicas presentes no Brasil.Continue a ler »POR QUE AS ESCOLAS NÃO PODEM FICAR ALHEIAS ÀS QUESTÕES CONTEMPORÂNEAS?

Voucher no Distrito Federal

terça-feira, 5 de julho de 2016

Publicado no blog Escola Pública do Luiz Araújo

Voucher no Distrito Federal

O Governo do Distrito Federal anunciou nesta semana que não deu conta de cumprir a norma constitucional prevista no artigo 208, a qual obriga que todos os brasileiros de quatro a dezessete anos estejam na escola. Era um resultado esperado perante a morosidade da incorporação de crianças na pré-escola nos últimos anos. Dados de 2013 mostravam que a capital federal estava com apenas 76,5% de cobertura (contra 81,4% de média nacional), amargando uma taxa de crescimento inferior ao esforço feito pelos demais entes federados.Continue a ler »Voucher no Distrito Federal

COSTIN: MAIS DO MESMO QUE JÁ NÃO FUNCIONOU

Costin: mais do mesmo que já não funcionou

Publicado em 01/07/2016 por Luiz Carlos de Freitas no blog do Freitas

Claudia Costin assina em 28-06-2016, artigo no Jornal Estado de São Paulo com o título “Educação de qualidade para todos?” Em seu artigo, a Diretora da área de Educação do Banco Mundial começa por reconhecer, a partir de publicação de Paul Tough, com tristeza, que o déficit de aprendizagem entre os alunos de oitavo ano, considerando os diferentes estratos de renda, vem crescendo nos Estados Unidos “a despeito dos esforços por mudar a situação”. Diz:

“O país tem apresentado não apenas desempenho incompatível com seu grau de desenvolvimento, como tampouco conseguiu evitar que os mais pobres tenham um ensino ainda mais precário.”Continue a ler »COSTIN: MAIS DO MESMO QUE JÁ NÃO FUNCIONOU

CONSIDERAÇÕES SOBRE A AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL NA BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR

CONSIDERAÇÕES SOBRE A AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL NA BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR (SEGUNDA VERSÃO)

Benigna Maria de Freitas Villas Boas

Nas 676 páginas que compõem a segunda versão da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) apenas a etapa da Educação Infantil aborda o tema avaliação, de forma breve. O documento afirma que “as instituições de educação infantil são responsáveis por criar procedimentos para o acompanhamento dos percursos das crianças e para a avaliação do trabalho pedagógico” (p. 61). Infere-se daí o reconhecimento da existência de dois níveis da avaliação: das aprendizagens e do trabalho pedagógico, com as crianças e o trabalho pedagógico da instituição. Contudo, o texto se refere apenas à avaliação das aprendizagens. Em seguida, encontra-se que “ a avaliação não tem o objetivo de aferir o desempenho das crianças, mas, sim, de se constituir como um instrumento de reflexão sobre suas aprendizagens e também de busca dos melhores caminhos para orientar a continuidade da prática pedagógica” (p. 61). A palavra “instrumento” é infeliz porque poderá ser associada a instrumentos formais de avaliação.Continue a ler »CONSIDERAÇÕES SOBRE A AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL NA BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR

BNCC: DILEMAS PARA OS SEMINÁRIOS ESTADUAIS

BNCC: dilemas para os Seminários Estaduais

Publicado em 26/06/2016 por Luiz Carlos de Freitas no blog do Freitas

Há algumas semanas ocorreu no Congresso uma sessão em que o Centro Lemann sediado em Stanford (USA) apresentou-se aos parlamentares e abordou a questão da Base Nacional Comum com a Frente Parlamentar da Educação no Congresso. O cenário de dúvidas apresentado durante o evento põe em questão o esforço para se construir uma nova versão da BNCC para todas as disciplinas. A razão da dúvida vem da intervenção do Deputado Rogério Marinho (PSDB) durante o evento.Continue a ler »BNCC: DILEMAS PARA OS SEMINÁRIOS ESTADUAIS

PREFEITO SELECIONA CRIANÇAS QUE PODEM FICAR EM CRECHE

Em vários Jornais impressos e no Jornal “O tempo” e G1. Globo (10/06/16)– Foi publicada a seguinte notícia:

 

Prefeito ‘seleciona’ crianças que podem ficar em creche de Doresópolis – Carolina Caetano

“Uma decisão da Prefeitura de Doresópolis, na região Centro-Oeste de Minas Gerais, pegou os moradores de surpresa. Desde o dia 1º de junho, mães desempregadas não podem deixar seus filhos na única creche municipal. O objetivo da “seleção” dos alunos que entram ou não na instituição é reduzir gastos do município.Continue a ler »PREFEITO SELECIONA CRIANÇAS QUE PODEM FICAR EM CRECHE

“PREGUIÇA DE LER E ESCREVER” E INTERNET SÃO RESPONSÁVEIS POR ERROS DE PORTUGUÊS

Uol Educação

‘Preguiça de ler’ e internet são responsáveis por erros de português

Estadão

07/06/2016

 

São Paulo – Principal responsável pela eliminação de candidatos às vagas de estágio, o uso incorreto da língua portuguesa é justificado pelos jovens como “preguiça de ler”. Pesquisa, realizada pelo Núcleo Brasileiro de Estágios (Nube), mostrou que 40% dos estudantes são reprovados nas seleções para estágio por apresentarem maus resultados em testes ortográficos e redações.Continue a ler »“PREGUIÇA DE LER E ESCREVER” E INTERNET SÃO RESPONSÁVEIS POR ERROS DE PORTUGUÊS

“A PESSOA PRECISA SER ENSINADA A PENSAR CRITICAMENTE”, DIZ JANINE

Carta Educação

“A pessoa precisa ser ensinada a pensar criticamente”, diz Janine

Ex-ministro da Educação condenou projetos como o Escola Sem Partido, por evitarem que a escola questione ideias

Thais Paiva

3 de junho de 2016

Janine é professor titular de Ética e Filosofia Política na USP e foi ministro da Educação entre abril e outubro de 2015

 

“Antes de falar sobre o que precisamos fazer pela Educação brasileira no século XXI, é preciso ver o que ficamos devendo para o século XX”.

Com essa perspectiva retroativa, Renato Janine Ribeiro, professor titular de Ética e Filosofia Política na USP e ministro da Educação entre abril e outubro de 2015, iniciou sua fala no Congresso Nacional de Educadores, evento organizado pela Pearson nos dias 1 e 2 de junho, em São Paulo. O encontro reuniu gestores e docentes sob o tema “Educação Brasileira no século XXI”.Continue a ler »“A PESSOA PRECISA SER ENSINADA A PENSAR CRITICAMENTE”, DIZ JANINE

NOTA DO CONSELHO DA FACULDADE DE EDUCAÇÃO DA UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA (FE/UNB) SOBRE O PROJETO DE LEI “ESCOLA SEM PARTIDO”

Nota do Conselho da Faculdade de Educação da Universidade de Brasília (FE/UnB) sobre o Projeto de Lei “Escola sem Partido”

 Brasília, 02 de junho de 2016.

 

O Conselho da Faculdade de Educação (FE) vem a público manifestar sua preocupação com o Projeto de Lei (PL) “Escola sem Partido”, que tramita no Senado e nos legislativos de vários estados e municípios brasileiros.

 

O PL, que propõe criminalizar professores sensíveis aos temas dos direitos humanos, representa uma grave ameaça ao livre exercício da docência e constitui um retrocesso na luta histórica de combate à cultura do ódio, à discriminação e ao preconceito contra mulheres, negros, indígenas, população LGBTT, comunidades tradicionais e outros segmentos sociais vulneráveis.Continue a ler »NOTA DO CONSELHO DA FACULDADE DE EDUCAÇÃO DA UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA (FE/UNB) SOBRE O PROJETO DE LEI “ESCOLA SEM PARTIDO”

GRUPO DE PESQUISA AVALIAÇÃO E ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO – GEPA: UM INVENTÁRIO DE 15 ANOS DE PRODUÇÃO CIENTÍFICA

GRUPO DE PESQUISA AVALIAÇÃO E ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO – GEPA: um inventário de 15 anos de produção científica

Carmyra Oliveira Batista

Sandra Zita Silva Tiné

 

Um grupo de pesquisa, mais do que uma grife acadêmica, representa a junção de pessoas com interesses temáticos afins que buscam aprofundamento, ampliação e construção de conhecimento científico. Este é o caso do Grupo de Pesquisa Avaliação e Organização do Trabalho Pedagógico (GEPA), criado no ano 2000 pela professora Drª Benigna Maria de Freitas Villas Boas, ligado ao Programa de Pós-Graduação da FE-UnB e cadastrado no CNPq, que desenvolve pesquisas em nível de mestrado e de doutorado, e conta ainda com alguns integrantes que, após a conclusão de seus cursos Stricto Sensu, permanecem no Grupo incrementando pesquisas individuais e colaborativas.Continue a ler »GRUPO DE PESQUISA AVALIAÇÃO E ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO – GEPA: UM INVENTÁRIO DE 15 ANOS DE PRODUÇÃO CIENTÍFICA

HOMEWORK, FRIEND OR FOE?

Education Week Teacher, may 2016

Homework, Friend or Foe?

By Starr Sackstein on May 22, 2016 5:16 AM

Homework, by definition it is work that is to be completed outside of the school day. Usually it is to be brought in the following day and too often it is assigned uniformly to all.

As a student, I didn’t mind homework and thought of it as a necessary part of my education, seldom questioning the purpose or quality of it. Perhaps as an honors student my whole educational career, it was assumed and completed and never shared with my peers.Continue a ler »HOMEWORK, FRIEND OR FOE?

A “EXCELÊNCIA” DE XANGAI

A “excelência” de Xangai

Publicado em 28/05/2016 por Luiz Carlos de Freitas no blog do Freitas

A Folha de São Paulo ficou impressionada com um estudo que examina o desempenho de Xangai no PISA e acabou comprando a ideia de que ele tem algo a recomendar para o Brasil, sem atentar para a realidade chinesa:

“A qualidade do ensino é o ingrediente mais importante para o sucesso de Xangai em educação, segundo um estudo do Banco Mundial. Os estudantes da metrópole chinesa ocupam os postos mais altos em exames escolares internacionais, e o Banco Mundial, que oferece assistência financeira e técnica a países em desenvolvimento, publicou um relatório sobre o êxito acadêmico do município.”Continue a ler »A “EXCELÊNCIA” DE XANGAI