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Villas Boas

QUASE 40% DOS PROFESSORES NO BRASIL NÃO TÊM FORMAÇÃO ADEQUADA

Educação

Quase 40% dos professores no Brasil não têm formação adequada

Postado em 28/03/2016 21:05

Agência Brasil

Nas escolas públicas do Brasil, 200.816 professores dão aulas em disciplinas nas quais não são formados, isso equivale a 38,7% do total de 518.313 professores na rede. Os dados estão no Censo Escolar de 2015 e foram divulgados hoje (28) pelo ministro da Educação, Aloizio Mercadante.

 

Em alguns casos, um mesmo professor dá aula em mais de uma disciplina para a qual não tem formação, com isso, o número daqueles que dão aula com formação inadequada sobre para 374.829, o que equivale a 52,8% do total de 709.546 posições ocupadas por professores.Continue a ler »QUASE 40% DOS PROFESSORES NO BRASIL NÃO TÊM FORMAÇÃO ADEQUADA

DOCÊNCIA NA SOCIOEDUCAÇÃO: A AVALIAÇÃO DESPRESTIGIADA

DOCÊNCIA NA SOCIOEDUCAÇÃO: A AVALIAÇÃO DESPRESTIGIADA

Benigna Maria de Freitas Villas Boas – publicado no blog do GEPA em 16/03/2016

 

O livro Docência na socioeducação, organizado por Amanda Marina Andrade Medeiros … [et al]; Cynthia Bisinoto e publicado pela Universidade de Brasília, Campus Planaltina, 2014, em 345 páginas, aborda os seguintes eixos:

Eixo I – Iniciando o curso: docência na socioeducação

Eixo II – Eu, professor: identidade profissional docente

Eixo III – Das concepções às práticas: a docência em foco

Eixo IV: Adolescência e juventude: condições de desenvolvimento na história e na sociedade

Eixo V – Adolescência e direitos humanos: algumas interfaces

Eixo VI – Adolescente, professor e escola: potencializando essa relação

Eixo VII – Promoção do processo de escolarização: ideias e açõesContinue a ler »DOCÊNCIA NA SOCIOEDUCAÇÃO: A AVALIAÇÃO DESPRESTIGIADA

SP: significado da luta contra a reorganização Publicado em 28/02/2016 por Luiz Carlos de Freitas Segue breve análise do movimento de reorganização no Estado de SãoContinue a ler »

MAIS DA METADE DOS JOVENS FORA DA ESCOLA NÃO CONCLUIU O ENSINO FUNDAMENTAL

Repetência e desinteresse dos jovens pelos estudos aumentam o abandono escolar

Pesquisas têm demonstrado que o trabalho escolar precisa ser reorganizado de modo a atender as necessidades de formação das crianças e jovens.

BENIGNA MARIA DE FREITAS VILLAS BOAS

 

Mais da metade dos jovens fora da escola não concluiu o ensino fundamental

Luiz Fernando Toledo – Estadão

25 fevereiro 2016 | 15:33

Estas são as conclusões de estudo realizado pelo Instituto Unibanco no boletim Aprendizagem em Foco, divulgado nesta semana

SÃO PAULO – A maioria dos jovens entre 15 e 17 anos que não estão na escola sequer conseguiu concluir o ensino fundamental. São 52% dos 1,3 milhões de adolescentes nestas condições. Gravidez e necessidade de trabalhar são os principais entraves. Estas são as conclusões de um estudo realizado pelo Instituto Unibanco no boletim Aprendizagem em Foco, divulgado nesta semana.Continue a ler »MAIS DA METADE DOS JOVENS FORA DA ESCOLA NÃO CONCLUIU O ENSINO FUNDAMENTAL

ESCOLAS CHEIAS TÊM QUALIDADE 22% MENOR NO ENSINO MÉDIO

Turmas com grande número de estudantes não oportunizam aos professores: saber o nome dos estudantes e de interagir com cada um deles; utilizar variadas estratégias de ensino/aprendizagem; conduzir trabalho colaborativo; realizar trabalho diversificado; utilizar diferentes procedimentos/instrumentos avaliativos; oferecer feedback imediato; devolver com presteza resultados de procedimentos/instrumentos avaliativos. Além disso, a interação dos próprios estudantes é dificultada. Consequentemente, todos perdem: professores, estudantes e a sociedade.

Benigna Maria de Freitas Villas Boas – 27/02/2016

A reportagem seguinte aborda essa faceta do trabalho pedagógico escolar.

Escolas cheias têm qualidade 22% menor no ensino médio

Luiz Fernando Toledo, Paulo Saldaña e Victor Vieira – O Estado de S. Paulo

14 Novembro 2015 | 03h 00 – Atualizado: 17 Novembro 2015 | 14h 55

Estudo da FGV aponta que uma redução média de 30% no tamanho da turma aumenta a proficiência dos alunos em 44%

Atualizado em 17 de novembro.

Relacionadas

A quantidade de alunos por sala tem forte impacto no trabalho do professor e, por consequência, nos resultados de desempenho dos alunos. No índice de qualidade da rede estadual de São Paulo, o Idesp, as escolas com superlotação têm nota 22% menor que a média do Estado – que já é baixa.Continue a ler »ESCOLAS CHEIAS TÊM QUALIDADE 22% MENOR NO ENSINO MÉDIO

CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO VAI EMITIR PARECER SOBRE OSs EM ESCOLAS DE GOIÁS

Conselho Nacional de Educação vai emitir parecer sobre OSs em escolas de Goiás

Embora o conselho ainda não tenha um posicionamento oficial, a questão preocupa os integrantes do colegiado, que têm muitas dúvidas sobre o projeto

O Conselho Nacional de Educação (CNE) analisa o projeto goiano de transferência da administração de escolas públicas estaduais para organizações sociais (OSs) e, a pedido do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego), deverá expedir um parecer sobre a questão em até três meses. Segundo conselheiros, é papel do Estado ofertar educação de qualidade e a transferência pode configurar uma “declaração de incompetência”.Continue a ler »CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO VAI EMITIR PARECER SOBRE OSs EM ESCOLAS DE GOIÁS

USA: FRAUDE EM ESCOLAS CHARTERS

USA: fraude em escolas charters

Publicado em 12/02/2016 por Luiz Carlos de Freitas no blog do Freitas

Os governos contratam organizações sociais para administrar as escolas de suas redes de ensino, na forma de escolas charters. Isso inclui responsabilizar estas organizações terceirizadas por alcançar certos níveis de desempenho nos exames de larga escala. Pressionadas para cumprir o contrato, tenham ou não condições, as organizações procuram formas de chegar lá e não perder o contrato.Continue a ler »USA: FRAUDE EM ESCOLAS CHARTERS

UMA “BASE” NACIONAL COMUM PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL

Uma “base” para a base nacional da Educação Infantil

Publicado em 29/01/2016 por Luiz Carlos de Freitas no blog do Freitas

Maria Alice Setubal escreveu ontem na Folha de São Paulo sobre a questão da base nacional comum da educação infantil. Em geral temos acordo com ela e também penso que há uma polarização de posições neste momento. Mas vejo a disputa entre as propostas de forma um pouco diferente.

A polarização está entre os que querem a educação infantil convertida em fase preparatória para a educação fundamental, voltada para uma antecipação da escolarização sob a batuta de exames, e aqueles que são, acertadamente, contrários a isso. No entanto, este embate tem feito com que se interprete equivocadamente a posição dos que recusam a antecipação da escolarização na educação infantil como se estes apenas quisessem que as nossas crianças brincassem e nada mais. Falso.Continue a ler »UMA “BASE” NACIONAL COMUM PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL

RONDÔNIA: ENSINO MÉDIO “ON LINE”

Iniciativa preocupante. O ensino médio requer ações que o fortaleçam e levem em conta as necessidades de estudantes e professores

 

Rondônia: ensino médio “on line”

Publicado em 24/01/2016 por Luiz Carlos de Freitas

Em 2013, Deputada do PT propôs projeto para implantar ensino médio com mediação tecnológica em Rondônia. Neste ano de 2016, o programa terá início. A proposta é chamada de “ensino médio presencial com mediação tecnológica”, ou seja, os alunos têm que se dirigir até uma determinada sala de aula onde assistem às transmissões. Assistidas as aulas, eles podem fazer perguntas. Cada aluno tem direito a fazer três perguntas que serão encaminhadas à Secretaria de Educação para serem respondidas. Em 2013, quando era também Ministro da Educação, Mercadante andou por lá apoiando a iniciativa.Continue a ler »RONDÔNIA: ENSINO MÉDIO “ON LINE”

HÁ MUITA RESISTÊNCIA EM APOIAR A EDUCAÇÃO BÁSICA, DIZ RENATO JANINE

‘Há muita resistência em apoiar a educação básica’, diz Renato Janine

Nexo

  • Kaluan Bernardo(atualizado 21/Jan 14h26) Foto: José Cruz/Agência Brasil
  •  A passagem de Janine pelo cargo durou pouco a fim de que Dilma, em meio a uma crise política, reacomodasse os aliados na Esplanada dos Ministérios. Dessa forma, Aloizio Mercadante voltou à cadeira da Educação, que já havia ocupado anteriormente.
  • Relatório da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), publicado em 2014 mas com dados de 2011, mostra que, no Brasil, um aluno de ensino superior recebia quatro vezes mais investimento do que um de ensino fundamental. O ex-ministro também comentou a Base Curricular Nacional Comum, uma proposta de unificar o currículo educacional no Brasil. Segundo críticos, entre eles Janine, o documento tem falhas “ideológicas” no ensino de História. Leia abaixo os principais trechos da entrevista:  Renato Janine Ribeiro. Essa resistência vem justamente de grupos que se dizem de esquerda, o que é ainda mais paradoxal. A educação básica é a que mais traz benefícios sociais. O problema do ensino superior é que ele é muito fácil de privatizar. As pessoas consideram o diploma universitário como um bem privado para fazer uso como quiserem sem sentirem dívida com o país.  De forma prática, como você pretendia mudar esse cenário?  Em um momento de crise econômica você tem que fazer o melhor rendimento possível do dinheiro que tem. É necessário economizar nos mais variados itens e motivar os mais diferentes parques de universidades e institutos federais para a educação.  É preciso pegar esses que não estão sendo alfabetizados e garantir que esse número de analfabetos caia muito. Quando resolvermos isso, aí puxamos a prioridade para as crianças entre zero e três anos, que é quando se forma a maior parte das sinapses. A criança que até os três anos não teve incentivos bons e educacionais não irá ter o mesmo nível de desenvolvimento de quem teve essas condições de educação. O governo, quando teve recursos para isso, e teve durante dez a doze anos, interveio em todas as faixas: da educação infantil ao pós-doutorado. Para Janine, houve inclusão, mas qualidade não foi na mesma direção .Como você avalia esses 12 anos de interferência. Os resultados ficaram aquém do que poderiam? Em 12 anos houve um avanço significativo na inclusão. Praticamente todos os alunos do ensino fundamental estão na escola. É quase universal. No caso do ensino infantil a proporção de alunos é alta. Já no ensino médio é menor, mas a evasão é muito grande. O governo também investiu muito em questões que são de suporte, como alimentação e permanência. Haviam escolas até que não tinham banheiro e o governo federal interveio construindo. Ao mesmo tempo, o Brasil é um dos países da OCDE que investe maior porcentagem do PIB na educação. Proporcionalmente, colocamos uma parte do PIB maior do que vários países da OCDE, como a Alemanha, que têm índices de educação melhores que o nosso. Só que o PIB per capita deles é mais alto. Para melhorar a educação, estamos condenados a crescer economicamente. E batemos em um problema sério. Como a economia começou a recuar, o investimento na educação também diminuiu. Há problema de gestão nas universidades. Você tem instituições federais que têm gestão muito ruins. A Universidade Federal do Rio de Janeiro é famosa por isso. Ela gasta muito sem critério. Há toda uma série de vícios do sistema que devem ser reduzidos.
  • Renato Janine Ribeiro – Há outros problemas. O ministro Mercadante atentou que no currículo de português não há gramática. Meu receio é que, tornando mais fácil o aprendizado, ou adequando-o muito às modas do momento, acaba deixando as pessoas muito limitadas.
  • Renato Janine Ribeiro – Você não pode negar a escravidão e seu caráter opressivo e odioso. Mas varia como o aluno irá entender tudo isso. Ele deve ser encorajado e capacitado a procurar suas interpretações. Isso não quer dizer que todas sejam iguais. Vamos pegar um caso específico da Física: Criacionismo não é ciência. Não é para ser ensinado nas escolas; lá só deve se ensinar o que é ciência.
  • Renato Janine Ribeiro. O professor precisa abrir espaço para o aluno ter visões de todos os lados e ter seu pensamento próprio. Não se trata de deixar cada um achar o que quer, precisa pensar. Escola é lugar de pensar. Isso é muito diferente de cada um continuar com seus preconceitos anteriores. Os alunos têm que vencer preconceitos e aprenderem lidar com a realidade.
  • Renato Janine Ribeiro – Esse assunto foi superestimado. É um entre muitos da escola e acabou virando “O” grande assunto. Grupos considerados de esquerda quiseram colocar a discussão de gênero no Plano Nacional de Educação e, como isso não iria passar, o presidente da comissão de educação, o deputado Chalita, propôs uma formulação que satisfaria todos, que é o combate a todos os preconceitos. Por um grande erro de todos os setores que defendiam a discussão de gênero, quiseram manter o princípio e perderam o voto. A interpretação que o Chalita deu, que o governo dá e que a lei diz é que todo e qualquer preconceito é ilícito, inclusive o de gênero. Todos são todos. Frente a tudo isso que discutimos, como você avalia o episódio das ocupações das escolas em São Paulo contra a proposta de reorganização escolar? Qual o marco que fica?Penso que o governo do estado tinha duas medidas que podem ser corretas. Por um lado estabelecer a distinção etária em grupos escolares pode se justificar porque facilita a gestão e permite que o diretor foque em questões essenciais, como o aprendizado. Você ter escola com pessoas de seis a 17 anos é difícil. A medida não é errada. Também não é errado juntar salas e escolas. Espero que em 2016 tenha mais aprendizado e discussões. Que corrijam erros e não deixem nenhuma criança em escola afastada. O erro gigantesco foi na aplicação. Várias escolas que iam ser fechadas não deveriam ser fechadas. A reorganização escolar podia ser uma grande oportunidade de mobilizar a juventude. Como o governo não o fez, a juventude fez por si. Resta saber se no ano seguinte o movimento deixará legado ou se será um fogo de palha. A manifestação de 2013 foi fogo de palha, não deixou nenhum líder, nada.
  • Renato Janine Ribeiro – Como você analisa a continuidade do Mercadante? Mercadante manteve praticamente toda a equipe e projetos. Penso que o fato de ele ter um respaldo político muito forte no Planalto favorece a área. No entanto, é importante fazer uma distinção importante entre o que aconteceu na Saúde e na Educação: na Saúde, saiu um médico de alta qualidade, o Arthur Chioro, e que foi substituído por um político. No caso da Educação, eu não tive nenhum pedido de loteamento político. E o Mercadante também não está fazendo nenhum loteamento. O MEC está sendo preservado. Nesse sentido, não tenho nenhuma crítica. Renato Janine Ribeiro

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CICLOS PARA AS APRENDIZAGENS NA SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DO DF: DESAFIOS PARA OS ANOS FINAIS

CICLOS PARA AS APRENDIZAGENS NA SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DO DISTRITO FEDERAL: DESAFIO PARA OS ANOS FINAIS

Erisevelton Silva Lima

Doutor em Educação pela UnB, atualmente é Diretor de Formação Continuada, Pesquisa e Desenvolvimento Profissional na EAPE/SEDF

 

A formação dos professores, a organização secular da escola, os normativos que distribuem ou regulam a forma como a escola funciona são elementos pautados na lógica da seriação. Refazer este caminho vai requerer de todos os atores a compreensão de que outra lógica será erguida no lugar dessa que veio pensada desde o século XVIII. A escola passa pela necessidade de criação e recriação de outras estruturas (pedagógica e administrativa) que possibilitem nova forma de pensar, fazer e avaliar a educação das crianças, jovens e adultos.Continue a ler »CICLOS PARA AS APRENDIZAGENS NA SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DO DF: DESAFIOS PARA OS ANOS FINAIS

PROTAGONISMO ESTUDANTIL

Primavera estudantil

Todos pela educação

18 de dezembro de 2015

Tentativa de reorganização escolar produziu efeito inesperado e deu um nó na gestão pública

Pricilla Kesley/Todos Pela Educação

Bruna Rodrigues, Mariana Mandelli e Pricilla Kesley Mal planejada, mal debatida e mal comunicada, a reorganização da rede escolar proposta pelo governo estadual de São Paulo acabou por atingir um objetivo que certamente não estava previsto por técnicos da secretaria, mas que especialistas em Educação vêm aconselhando há um bom tempo: o incentivo ao protagonismo juvenil. Ao ocupar 205 escolas estaduais (segundo o Sindicato do Ensino Oficial do Estado de São Paulo), os estudantes secundaristas pareciam estar se livrando de mordaças. A garotada mostrou que quer e pode fazer parte da gestão escolar da rede. Meninos e meninas revelaram que entendem perfeitamente o conceito de instituição pública, deram aulas de administração e de mobilização e ainda forneceram dicas explícitas a quem planeja o ensino, sobre qual é o tipo de Educação que fará aumentar o interesse de todos pela escola.  Continue a ler »PROTAGONISMO ESTUDANTIL

A AVALIAÇÃO PODE CONTRIBUIR PARA A FORMAÇÃO DA CIDADANIA?

A AVALIAÇÃO PODE CONTRIBUIR PARA A FORMAÇÃO DA CIDADANIA?

Benigna Maria de Freitas Villas Boas

A avaliação pode e deve contribuir para a formação da cidadania. Porém, é preciso analisar que tipo de cidadão está sendo formado por meios das ações educativas: o subserviente, que tudo acata, sem questionamento, ou o que luta por seus direitos? Ontem me foi relatada uma situação preocupante: um/a professor/a de uma disciplina da área de Matemática, de uma renomada universidade, aplicará amanhã (dia 30/11/2015) a terceira e última prova do semestre. Contudo, fui informada que os estudantes não conhecem as notas das duas primeiras provas. Justificativa: o/a docente entende ser esta a forma de eles serem obrigados a estudar. Quem obteve nota alta inicialmente poderá não se esforçar por mantê-la.Continue a ler »A AVALIAÇÃO PODE CONTRIBUIR PARA A FORMAÇÃO DA CIDADANIA?

A CULTURA DA VALORIZAÇÃO DA NOTA E DO “PASSAR DE ANO”

A CULTURA DA VALORIZAÇÃO DA NOTA E DO “PASSAR DE ANO”

Opinião: Aulas-fantasmas

Todos pela Educação – 25 de novembro de 2015

“ONG vai denunciar casos de alunos que ganharam notas no boletim mesmo sem terem tido professores em algumas disciplinas”, afirma Antônio Gois

Fonte: O Globo (RJ)

 

“Estudei na instituição de ensino público escola estadual Zilton Bicudo [em Franco da Rocha-SP]. Não tive aulas, por mais de cinco meses, de ciências, geografia e português. Isto ocorreu nas séries 8ª, 7ª e 6ª. Neste ano [já em outra escola estadual paulista], ocorreu a greve e ficamos quatro meses sem aulas de biologia, história, física, química, educação física, geografia e inglês. Tive notas forjadas no boletim, pois os professores não queriam ter problemas.”Continue a ler »A CULTURA DA VALORIZAÇÃO DA NOTA E DO “PASSAR DE ANO”

BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR: NÓ GÓRDIO DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA?

Base Nacional Comum Curricular: nó górdio da educação brasileira?

Editorial do site Pensar a Educação

Quem acompanha com atenção o debate público sobre educação no Brasil percebe que a discussão da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) tomou vulto de maior problema, ou maior questão a ser enfrentada e disputada por todos aqueles que defendem uma educação pública de qualidade no País. A elaboração da BNCC, determinada pelo  Plano Nacional de Educação, extrapolou o restrito reduto do MEC e dos especialistas em educação, e tem mobilizado de forma crescente sujeitos posicionados nos mais diversos movimentos e espectros político-ideológicos.

Só aos desavisados esse parece ser mais um capítulo de nossa velha tradição jurídica e legislativa (e popular!) que nos induz a pensar que, no Brasil, certas leis pegam e outras não. Esse contexto demonstra, isso sim, que, mais uma vez, o cumprimento ou não da lei – sim, é do cumprimento do PNE, e, portanto, de uma lei de que se fala! – é sempre objeto e resultado de um jogo de forças por meio do qual os sujeitos buscam modificar ou manter uma dada situação social, política e, neste caso, educacional.Continue a ler »BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR: NÓ GÓRDIO DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA?

SOBRAL: O “FEIJÃO COM ARROZ” DE VEVEU DO PT

Sobral: o “feijão com arroz” de Veveu do PT

Publicado em 16/11/2015 por Luiz Carlos de Freitas no blog do Freitas

O Brasil deverá passar pelo encantamento com índices de desempenho dos estudantes pelo qual outros países já passaram. Quando o índice baixar, isso será caracterizado como um caos. Quando subir será considerado melhoria da qualidade da educação. De fato, eles não são nem uma coisa, nem outra. Mas até que aprendamos isso, muita gente vai ganhar rios de dinheiro vendendo soluções mágicas para os índices baixos subirem.

O caso do “efeito demonstração Sobral” no Ceará é ilustrativo. Ele é muito parecido com o papel que o Texas cumpriu nos Estados Unidos, conhecido como “milagre do Texas”. Era o governo Bush (filho) que estava à época naquele Estado. Tendo implantado políticas de responsabilização do tipo que foram aplicadas em Sobral, o Estado melhorava nos índices. Esta melhora de índice foi vendida para o Congresso (neste momento Bush já era Presidente) como “melhoria da qualidade da educação” e como uma solução que poderia ser aplicada para todos os Estados americanos. Aí nasceu a fracassada lei de responsabilidade educacional americana em 2001. Seu Secretário de Educação no Texas, virou Ministro da Educação.Continue a ler »SOBRAL: O “FEIJÃO COM ARROZ” DE VEVEU DO PT

BECOMING A TEACHER IN THE AGE OF REFORMATION

Becoming a Teacher in the Age of Reformation

Posted: 02 Nov 2015 03:14 PM PST

Susan M. Tran is a young, second generation Vietnamese-American woman who completed a Bachelors degree in Spanish at the University of Colorado Boulder in 2010. She will soon complete a masters program and be certified as an elementary school teacher at the University of Northern Colorado. Susan is mature and intelligent; she recognized early in her career that becoming a teacher in the Age of Reformation is forcing idealistic young teachers to resolve contradictions — contradictions between 1) messages from reformers who believe that teaching is a low level trade that has no right to organize on its own behalf and for which six weeks of indoctrination are adequate training, and 2) messages from university-based teacher trainers who believe that good teaching is rooted in children’s unique interests and capabilities and treats them as individuals, not as replicates of a governmentally defined template.Continue a ler »BECOMING A TEACHER IN THE AGE OF REFORMATION

MEC QUER MUDAR LICENCIATURA E ESTUDA RESIDÊNCIA

MEC quer mudar licenciatura e estuda residência

29 de outubro de 2015

Ideia é tornar programas das graduações mais próximos da realidade da sala de aula

Fonte: O Estado de S. Paulo (SP)

Após lançar a proposta de base curricular comum para o Ensino básico, o Ministério da Educação (MEC) já discute o documento que norteará os currículos de todos os cursos de licenciatura e de Pedagogia do País. Esse texto deve ir a consulta pública até o fim do ano que vem. A pasta também retoma a discussão sobre criar uma residência para os Professores, nos moldes do que existe na área médica.Continue a ler »MEC QUER MUDAR LICENCIATURA E ESTUDA RESIDÊNCIA