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Villas Boas

CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO VAI EMITIR PARECER SOBRE OSs EM ESCOLAS DE GOIÁS

Conselho Nacional de Educação vai emitir parecer sobre OSs em escolas de Goiás

Embora o conselho ainda não tenha um posicionamento oficial, a questão preocupa os integrantes do colegiado, que têm muitas dúvidas sobre o projeto

O Conselho Nacional de Educação (CNE) analisa o projeto goiano de transferência da administração de escolas públicas estaduais para organizações sociais (OSs) e, a pedido do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego), deverá expedir um parecer sobre a questão em até três meses. Segundo conselheiros, é papel do Estado ofertar educação de qualidade e a transferência pode configurar uma “declaração de incompetência”.Continue a ler »CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO VAI EMITIR PARECER SOBRE OSs EM ESCOLAS DE GOIÁS

USA: FRAUDE EM ESCOLAS CHARTERS

USA: fraude em escolas charters

Publicado em 12/02/2016 por Luiz Carlos de Freitas no blog do Freitas

Os governos contratam organizações sociais para administrar as escolas de suas redes de ensino, na forma de escolas charters. Isso inclui responsabilizar estas organizações terceirizadas por alcançar certos níveis de desempenho nos exames de larga escala. Pressionadas para cumprir o contrato, tenham ou não condições, as organizações procuram formas de chegar lá e não perder o contrato.Continue a ler »USA: FRAUDE EM ESCOLAS CHARTERS

UMA “BASE” NACIONAL COMUM PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL

Uma “base” para a base nacional da Educação Infantil

Publicado em 29/01/2016 por Luiz Carlos de Freitas no blog do Freitas

Maria Alice Setubal escreveu ontem na Folha de São Paulo sobre a questão da base nacional comum da educação infantil. Em geral temos acordo com ela e também penso que há uma polarização de posições neste momento. Mas vejo a disputa entre as propostas de forma um pouco diferente.

A polarização está entre os que querem a educação infantil convertida em fase preparatória para a educação fundamental, voltada para uma antecipação da escolarização sob a batuta de exames, e aqueles que são, acertadamente, contrários a isso. No entanto, este embate tem feito com que se interprete equivocadamente a posição dos que recusam a antecipação da escolarização na educação infantil como se estes apenas quisessem que as nossas crianças brincassem e nada mais. Falso.Continue a ler »UMA “BASE” NACIONAL COMUM PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL

RONDÔNIA: ENSINO MÉDIO “ON LINE”

Iniciativa preocupante. O ensino médio requer ações que o fortaleçam e levem em conta as necessidades de estudantes e professores

 

Rondônia: ensino médio “on line”

Publicado em 24/01/2016 por Luiz Carlos de Freitas

Em 2013, Deputada do PT propôs projeto para implantar ensino médio com mediação tecnológica em Rondônia. Neste ano de 2016, o programa terá início. A proposta é chamada de “ensino médio presencial com mediação tecnológica”, ou seja, os alunos têm que se dirigir até uma determinada sala de aula onde assistem às transmissões. Assistidas as aulas, eles podem fazer perguntas. Cada aluno tem direito a fazer três perguntas que serão encaminhadas à Secretaria de Educação para serem respondidas. Em 2013, quando era também Ministro da Educação, Mercadante andou por lá apoiando a iniciativa.Continue a ler »RONDÔNIA: ENSINO MÉDIO “ON LINE”

HÁ MUITA RESISTÊNCIA EM APOIAR A EDUCAÇÃO BÁSICA, DIZ RENATO JANINE

‘Há muita resistência em apoiar a educação básica’, diz Renato Janine

Nexo

  • Kaluan Bernardo(atualizado 21/Jan 14h26) Foto: José Cruz/Agência Brasil
  •  A passagem de Janine pelo cargo durou pouco a fim de que Dilma, em meio a uma crise política, reacomodasse os aliados na Esplanada dos Ministérios. Dessa forma, Aloizio Mercadante voltou à cadeira da Educação, que já havia ocupado anteriormente.
  • Relatório da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), publicado em 2014 mas com dados de 2011, mostra que, no Brasil, um aluno de ensino superior recebia quatro vezes mais investimento do que um de ensino fundamental. O ex-ministro também comentou a Base Curricular Nacional Comum, uma proposta de unificar o currículo educacional no Brasil. Segundo críticos, entre eles Janine, o documento tem falhas “ideológicas” no ensino de História. Leia abaixo os principais trechos da entrevista:  Renato Janine Ribeiro. Essa resistência vem justamente de grupos que se dizem de esquerda, o que é ainda mais paradoxal. A educação básica é a que mais traz benefícios sociais. O problema do ensino superior é que ele é muito fácil de privatizar. As pessoas consideram o diploma universitário como um bem privado para fazer uso como quiserem sem sentirem dívida com o país.  De forma prática, como você pretendia mudar esse cenário?  Em um momento de crise econômica você tem que fazer o melhor rendimento possível do dinheiro que tem. É necessário economizar nos mais variados itens e motivar os mais diferentes parques de universidades e institutos federais para a educação.  É preciso pegar esses que não estão sendo alfabetizados e garantir que esse número de analfabetos caia muito. Quando resolvermos isso, aí puxamos a prioridade para as crianças entre zero e três anos, que é quando se forma a maior parte das sinapses. A criança que até os três anos não teve incentivos bons e educacionais não irá ter o mesmo nível de desenvolvimento de quem teve essas condições de educação. O governo, quando teve recursos para isso, e teve durante dez a doze anos, interveio em todas as faixas: da educação infantil ao pós-doutorado. Para Janine, houve inclusão, mas qualidade não foi na mesma direção .Como você avalia esses 12 anos de interferência. Os resultados ficaram aquém do que poderiam? Em 12 anos houve um avanço significativo na inclusão. Praticamente todos os alunos do ensino fundamental estão na escola. É quase universal. No caso do ensino infantil a proporção de alunos é alta. Já no ensino médio é menor, mas a evasão é muito grande. O governo também investiu muito em questões que são de suporte, como alimentação e permanência. Haviam escolas até que não tinham banheiro e o governo federal interveio construindo. Ao mesmo tempo, o Brasil é um dos países da OCDE que investe maior porcentagem do PIB na educação. Proporcionalmente, colocamos uma parte do PIB maior do que vários países da OCDE, como a Alemanha, que têm índices de educação melhores que o nosso. Só que o PIB per capita deles é mais alto. Para melhorar a educação, estamos condenados a crescer economicamente. E batemos em um problema sério. Como a economia começou a recuar, o investimento na educação também diminuiu. Há problema de gestão nas universidades. Você tem instituições federais que têm gestão muito ruins. A Universidade Federal do Rio de Janeiro é famosa por isso. Ela gasta muito sem critério. Há toda uma série de vícios do sistema que devem ser reduzidos.
  • Renato Janine Ribeiro – Há outros problemas. O ministro Mercadante atentou que no currículo de português não há gramática. Meu receio é que, tornando mais fácil o aprendizado, ou adequando-o muito às modas do momento, acaba deixando as pessoas muito limitadas.
  • Renato Janine Ribeiro – Você não pode negar a escravidão e seu caráter opressivo e odioso. Mas varia como o aluno irá entender tudo isso. Ele deve ser encorajado e capacitado a procurar suas interpretações. Isso não quer dizer que todas sejam iguais. Vamos pegar um caso específico da Física: Criacionismo não é ciência. Não é para ser ensinado nas escolas; lá só deve se ensinar o que é ciência.
  • Renato Janine Ribeiro. O professor precisa abrir espaço para o aluno ter visões de todos os lados e ter seu pensamento próprio. Não se trata de deixar cada um achar o que quer, precisa pensar. Escola é lugar de pensar. Isso é muito diferente de cada um continuar com seus preconceitos anteriores. Os alunos têm que vencer preconceitos e aprenderem lidar com a realidade.
  • Renato Janine Ribeiro – Esse assunto foi superestimado. É um entre muitos da escola e acabou virando “O” grande assunto. Grupos considerados de esquerda quiseram colocar a discussão de gênero no Plano Nacional de Educação e, como isso não iria passar, o presidente da comissão de educação, o deputado Chalita, propôs uma formulação que satisfaria todos, que é o combate a todos os preconceitos. Por um grande erro de todos os setores que defendiam a discussão de gênero, quiseram manter o princípio e perderam o voto. A interpretação que o Chalita deu, que o governo dá e que a lei diz é que todo e qualquer preconceito é ilícito, inclusive o de gênero. Todos são todos. Frente a tudo isso que discutimos, como você avalia o episódio das ocupações das escolas em São Paulo contra a proposta de reorganização escolar? Qual o marco que fica?Penso que o governo do estado tinha duas medidas que podem ser corretas. Por um lado estabelecer a distinção etária em grupos escolares pode se justificar porque facilita a gestão e permite que o diretor foque em questões essenciais, como o aprendizado. Você ter escola com pessoas de seis a 17 anos é difícil. A medida não é errada. Também não é errado juntar salas e escolas. Espero que em 2016 tenha mais aprendizado e discussões. Que corrijam erros e não deixem nenhuma criança em escola afastada. O erro gigantesco foi na aplicação. Várias escolas que iam ser fechadas não deveriam ser fechadas. A reorganização escolar podia ser uma grande oportunidade de mobilizar a juventude. Como o governo não o fez, a juventude fez por si. Resta saber se no ano seguinte o movimento deixará legado ou se será um fogo de palha. A manifestação de 2013 foi fogo de palha, não deixou nenhum líder, nada.
  • Renato Janine Ribeiro – Como você analisa a continuidade do Mercadante? Mercadante manteve praticamente toda a equipe e projetos. Penso que o fato de ele ter um respaldo político muito forte no Planalto favorece a área. No entanto, é importante fazer uma distinção importante entre o que aconteceu na Saúde e na Educação: na Saúde, saiu um médico de alta qualidade, o Arthur Chioro, e que foi substituído por um político. No caso da Educação, eu não tive nenhum pedido de loteamento político. E o Mercadante também não está fazendo nenhum loteamento. O MEC está sendo preservado. Nesse sentido, não tenho nenhuma crítica. Renato Janine Ribeiro

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CICLOS PARA AS APRENDIZAGENS NA SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DO DF: DESAFIOS PARA OS ANOS FINAIS

CICLOS PARA AS APRENDIZAGENS NA SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DO DISTRITO FEDERAL: DESAFIO PARA OS ANOS FINAIS

Erisevelton Silva Lima

Doutor em Educação pela UnB, atualmente é Diretor de Formação Continuada, Pesquisa e Desenvolvimento Profissional na EAPE/SEDF

 

A formação dos professores, a organização secular da escola, os normativos que distribuem ou regulam a forma como a escola funciona são elementos pautados na lógica da seriação. Refazer este caminho vai requerer de todos os atores a compreensão de que outra lógica será erguida no lugar dessa que veio pensada desde o século XVIII. A escola passa pela necessidade de criação e recriação de outras estruturas (pedagógica e administrativa) que possibilitem nova forma de pensar, fazer e avaliar a educação das crianças, jovens e adultos.Continue a ler »CICLOS PARA AS APRENDIZAGENS NA SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DO DF: DESAFIOS PARA OS ANOS FINAIS

PROTAGONISMO ESTUDANTIL

Primavera estudantil

Todos pela educação

18 de dezembro de 2015

Tentativa de reorganização escolar produziu efeito inesperado e deu um nó na gestão pública

Pricilla Kesley/Todos Pela Educação

Bruna Rodrigues, Mariana Mandelli e Pricilla Kesley Mal planejada, mal debatida e mal comunicada, a reorganização da rede escolar proposta pelo governo estadual de São Paulo acabou por atingir um objetivo que certamente não estava previsto por técnicos da secretaria, mas que especialistas em Educação vêm aconselhando há um bom tempo: o incentivo ao protagonismo juvenil. Ao ocupar 205 escolas estaduais (segundo o Sindicato do Ensino Oficial do Estado de São Paulo), os estudantes secundaristas pareciam estar se livrando de mordaças. A garotada mostrou que quer e pode fazer parte da gestão escolar da rede. Meninos e meninas revelaram que entendem perfeitamente o conceito de instituição pública, deram aulas de administração e de mobilização e ainda forneceram dicas explícitas a quem planeja o ensino, sobre qual é o tipo de Educação que fará aumentar o interesse de todos pela escola.  Continue a ler »PROTAGONISMO ESTUDANTIL

A AVALIAÇÃO PODE CONTRIBUIR PARA A FORMAÇÃO DA CIDADANIA?

A AVALIAÇÃO PODE CONTRIBUIR PARA A FORMAÇÃO DA CIDADANIA?

Benigna Maria de Freitas Villas Boas

A avaliação pode e deve contribuir para a formação da cidadania. Porém, é preciso analisar que tipo de cidadão está sendo formado por meios das ações educativas: o subserviente, que tudo acata, sem questionamento, ou o que luta por seus direitos? Ontem me foi relatada uma situação preocupante: um/a professor/a de uma disciplina da área de Matemática, de uma renomada universidade, aplicará amanhã (dia 30/11/2015) a terceira e última prova do semestre. Contudo, fui informada que os estudantes não conhecem as notas das duas primeiras provas. Justificativa: o/a docente entende ser esta a forma de eles serem obrigados a estudar. Quem obteve nota alta inicialmente poderá não se esforçar por mantê-la.Continue a ler »A AVALIAÇÃO PODE CONTRIBUIR PARA A FORMAÇÃO DA CIDADANIA?

A CULTURA DA VALORIZAÇÃO DA NOTA E DO “PASSAR DE ANO”

A CULTURA DA VALORIZAÇÃO DA NOTA E DO “PASSAR DE ANO”

Opinião: Aulas-fantasmas

Todos pela Educação – 25 de novembro de 2015

“ONG vai denunciar casos de alunos que ganharam notas no boletim mesmo sem terem tido professores em algumas disciplinas”, afirma Antônio Gois

Fonte: O Globo (RJ)

 

“Estudei na instituição de ensino público escola estadual Zilton Bicudo [em Franco da Rocha-SP]. Não tive aulas, por mais de cinco meses, de ciências, geografia e português. Isto ocorreu nas séries 8ª, 7ª e 6ª. Neste ano [já em outra escola estadual paulista], ocorreu a greve e ficamos quatro meses sem aulas de biologia, história, física, química, educação física, geografia e inglês. Tive notas forjadas no boletim, pois os professores não queriam ter problemas.”Continue a ler »A CULTURA DA VALORIZAÇÃO DA NOTA E DO “PASSAR DE ANO”

BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR: NÓ GÓRDIO DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA?

Base Nacional Comum Curricular: nó górdio da educação brasileira?

Editorial do site Pensar a Educação

Quem acompanha com atenção o debate público sobre educação no Brasil percebe que a discussão da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) tomou vulto de maior problema, ou maior questão a ser enfrentada e disputada por todos aqueles que defendem uma educação pública de qualidade no País. A elaboração da BNCC, determinada pelo  Plano Nacional de Educação, extrapolou o restrito reduto do MEC e dos especialistas em educação, e tem mobilizado de forma crescente sujeitos posicionados nos mais diversos movimentos e espectros político-ideológicos.

Só aos desavisados esse parece ser mais um capítulo de nossa velha tradição jurídica e legislativa (e popular!) que nos induz a pensar que, no Brasil, certas leis pegam e outras não. Esse contexto demonstra, isso sim, que, mais uma vez, o cumprimento ou não da lei – sim, é do cumprimento do PNE, e, portanto, de uma lei de que se fala! – é sempre objeto e resultado de um jogo de forças por meio do qual os sujeitos buscam modificar ou manter uma dada situação social, política e, neste caso, educacional.Continue a ler »BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR: NÓ GÓRDIO DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA?

SOBRAL: O “FEIJÃO COM ARROZ” DE VEVEU DO PT

Sobral: o “feijão com arroz” de Veveu do PT

Publicado em 16/11/2015 por Luiz Carlos de Freitas no blog do Freitas

O Brasil deverá passar pelo encantamento com índices de desempenho dos estudantes pelo qual outros países já passaram. Quando o índice baixar, isso será caracterizado como um caos. Quando subir será considerado melhoria da qualidade da educação. De fato, eles não são nem uma coisa, nem outra. Mas até que aprendamos isso, muita gente vai ganhar rios de dinheiro vendendo soluções mágicas para os índices baixos subirem.

O caso do “efeito demonstração Sobral” no Ceará é ilustrativo. Ele é muito parecido com o papel que o Texas cumpriu nos Estados Unidos, conhecido como “milagre do Texas”. Era o governo Bush (filho) que estava à época naquele Estado. Tendo implantado políticas de responsabilização do tipo que foram aplicadas em Sobral, o Estado melhorava nos índices. Esta melhora de índice foi vendida para o Congresso (neste momento Bush já era Presidente) como “melhoria da qualidade da educação” e como uma solução que poderia ser aplicada para todos os Estados americanos. Aí nasceu a fracassada lei de responsabilidade educacional americana em 2001. Seu Secretário de Educação no Texas, virou Ministro da Educação.Continue a ler »SOBRAL: O “FEIJÃO COM ARROZ” DE VEVEU DO PT

BECOMING A TEACHER IN THE AGE OF REFORMATION

Becoming a Teacher in the Age of Reformation

Posted: 02 Nov 2015 03:14 PM PST

Susan M. Tran is a young, second generation Vietnamese-American woman who completed a Bachelors degree in Spanish at the University of Colorado Boulder in 2010. She will soon complete a masters program and be certified as an elementary school teacher at the University of Northern Colorado. Susan is mature and intelligent; she recognized early in her career that becoming a teacher in the Age of Reformation is forcing idealistic young teachers to resolve contradictions — contradictions between 1) messages from reformers who believe that teaching is a low level trade that has no right to organize on its own behalf and for which six weeks of indoctrination are adequate training, and 2) messages from university-based teacher trainers who believe that good teaching is rooted in children’s unique interests and capabilities and treats them as individuals, not as replicates of a governmentally defined template.Continue a ler »BECOMING A TEACHER IN THE AGE OF REFORMATION

MEC QUER MUDAR LICENCIATURA E ESTUDA RESIDÊNCIA

MEC quer mudar licenciatura e estuda residência

29 de outubro de 2015

Ideia é tornar programas das graduações mais próximos da realidade da sala de aula

Fonte: O Estado de S. Paulo (SP)

Após lançar a proposta de base curricular comum para o Ensino básico, o Ministério da Educação (MEC) já discute o documento que norteará os currículos de todos os cursos de licenciatura e de Pedagogia do País. Esse texto deve ir a consulta pública até o fim do ano que vem. A pasta também retoma a discussão sobre criar uma residência para os Professores, nos moldes do que existe na área médica.Continue a ler »MEC QUER MUDAR LICENCIATURA E ESTUDA RESIDÊNCIA

OBAMA E O FUTURO DA [NOSSA] AVALIAÇÃO- I

OBAMA e o futuro da [nossa] avaliação – I

Publicado em 27/10/2015 por Luiz Carlos de Freitas no blog do Freitas

O educadores estão tentando entender o movimento da administração Obama ao propor seu Testing Action Plan. Poucos acham que estão de fato ante um “mea-culpa” sobre o uso excessivo da avaliação nos Estados Unidos e outros entendem como um plano destinado a bancar a emergência de uma nova geração de avaliação acoplada à aprendizagem e às bases de dados destinada a alimentar mais ainda a privatização da educação americana.

A primeira medida central nesta caminhada foi a construção da Base Nacional Curricular, lá conhecida como Common Core. Ao padronizar a educação de maneira detalhada, ela permite que se ampliem as possibilidades de terceirização da educação, pois especificam com mais detalhes o retorno esperado da iniciativa privada. Mas não é só isso.Continue a ler »OBAMA E O FUTURO DA [NOSSA] AVALIAÇÃO- I

OBAMA E O FUTURO DA [NOSSA] AVALIAÇÃO – FINAL

OBAMA e o futuro da [nossa] avaliação – final

Publicado em 27/10/2015 por Luiz Carlos de Freitas no blog do Freitas

Como registramos em post anterior, o documento do Conselho das Grandes Cidades americanas sobre avaliação levou à reação de Obama que anunciou mudanças na política de avaliação das escolas nos Estados Unidos que segundo os analistas procurarão resolver estes problemas. Para alguns, de fato, a encenação se deve à proximidade das eleições americanas. Mas para outros há mais em jogo: a emergência de uma nova geração de sistemas de avaliação.

Diz Obama no documento:

“Em muitas escolas, há testes desnecessários e sem clareza suficiente quanto aos propósitos de seu uso na tarefa de avaliar os alunos, consumindo muito tempo de instrução e criando tensão indevida para educadores e estudantes. A Administração tem alguma responsabilidade por isso, e estamos empenhados em ser parte da solução.

Ninguém se propôs a criar situações onde os alunos passam muito tempo fazendo testes padronizados ou onde os testes são redundantes ou deixam de fornecer informações úteis. No entanto, estes problemas estão ocorrendo em muitos lugares – efeitos não intencionais de políticas que visam fornecer informações mais úteis para educadores, famílias, estudantes e formuladores de políticas e para garantir a atenção ao progresso da aprendizagem de alunos de baixa renda e de minorias, estudantes aprendizes do inglês, alunos com deficiência e membros de outros grupos que têm sido tradicionalmente pouco atendidos.

Estes objetivos estão certos, mas o apoio correto para a sua implementação tem sido inadequado, inclusive da parte desta Administração. Nós nos concentramos no incentivo para os Estados assumirem esses desafios e proporcionar-lhes flexibilidade. Um dos resultados dessa abordagem é que não temos prestado assistência suficientemente clara para a maneira de abordar cuidadosamente os testes e avaliação.”Continue a ler »OBAMA E O FUTURO DA [NOSSA] AVALIAÇÃO – FINAL

OBAMA QUER DETER POLÍTICA DE TESTES

Obama quer deter política de testes

Publicado em 24/10/2015 por Luiz Carlos de Freitas, no blog do Freitas

FAIRTEST e a Badass Teacher Association reagiram hoje em notas onde comentam a declaração do Governo Obama a favor da diminuição dos testes usados nos Estados Unidos. No entanto, ela foi recebida com desconfiança em um clima em que Hillary Clinton está sendo alçada a candidata dos democratas para as próximas eleições. As organizações e ativistas querem medidas concretas.Continue a ler »OBAMA QUER DETER POLÍTICA DE TESTES

MEC INICIA BASE NACIONAL COMUM (CURRICULAR) DA FORMAÇÃO

MEC inicia Base Nacional (Curricular) da Formação

O Ministério da Educação deu início ao processo de reforma curricular dos cursos de formação de professores, com vistas a adequá-los à BNCC – base nacional comum curricular da educação básica, ainda em consulta pública. Tomamos conhecimento de que convites a docentes do ensino superior estão em curso, com o objetivo de compor a comissão nacional que elaborará, certamente, a base nacional curricular de/para todas as licenciaturas, recuperando a proposta de currículo mínimo, ultrapassada na década de 90.

Em agosto deste ano, dois meses após a aprovação das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação Inicial e Continuada de Professores pelo CNE , o MEC finalizou o processo de consulta pública sobre a política nacional de formação de profissionais da educação básica, cujo objetivo primordial era o de construir um novo decreto em substituição ao Decreto 6.755 de 2009.  que instituiu a Politica Nacional de Formação dos Profissionais do Magistério da Educação Básica.

As entidades da área – ANFOPE, ANPAE, ANPED, CEDES e FORUMDIR – se posicionaram de forma coletiva frente as proposições da minuta de decreto sob consulta pública, sugerindo alterações e propondo mecanismos abertos e transparentes para a sistematização e socialização das contribuições recebidas.

Nesse documento, que pode ser acessado aqui, as entidades reafirmaram o compromisso com os princípios e objetivos do Decreto 6.755 de 2009, indicando a necessidade de que sejam mantidos particularmente no que tange ao fomento, financiamento e apoio às Instituições de Ensino Superior públicas.

É portanto com estranheza e preocupação que recebemos a informação de que o MEC deflagra um processo fechado, à semelhança daquele instituído para elaborar a BNCC da Educação Básica, contrariando os principais postulados da política nacional de formação dos profissionais da educação básica e se colocando na contramão do estabelecido tanto pelas CONAEs 2010 e 2014, quanto pelo Conselho Nacional de Educação, nas Diretrizes Nacionais para a Formação Inicial e Continuada de Professores da Educação Básica no que tange a gestão coletiva e democrática da politica educativa e dos processos formativos dos profissionais da educação.

Já nos confrontamos em outros momentos históricos com a tentativa de imposição de reformas no âmbito da educação superior bem como reformas curriculares para as licenciaturas. Não foi sem muita luta que fomos vitoriosos ao barrarmos proposições do MEC e do CNE que pretendiam alterar o lócus da formação – regulamentando a criação dos Institutos Superiores de Educação em substituição e oposição ao fortalecimento das Faculdades e Centros de Educação no interior das Universidades. A criação dos Cursos Normais Superiores em substituição aos cursos de pedagogia para a formação dos professores da educação infantil e séries iniciais em nível pós-médio/superior mereceu rechaço nacional, especialmente com a promulgação do famigerado Decreto 3.276 de 6 de dezembro de 99, assinado no contexto do amplo e polêmico debate sobre a politica de formação, que estabeleceu exclusividade/preferência aos cursos normais superiores na formação de professores para educação infantil e séries iniciais.

No quadro atual, em que os debates sobre a Base Nacional Comum Curricular para a educação básica ganham prioridade nas ações do MEC, é importante que os educadores reafirmem suas posições em defesa da Universidade como lócus de formação dos profissionais da educação, da base comum nacional para todos os cursos de formação de professores, a defesa do curso de pedagogia como o espaço institucional de formação dos professores da educação infantil e dos anos iniciais do ensino fundamental, entre outras posições históricas do movimento dos educadores materializados nos Documentos Finais de todas as CBEs, CONEDs, CONEB, CONAEs 2010 e 2014.

A concepção sócio histórica de educador – em oposição a formação de caráter técnico instrumental com ênfase no ensino dos conteúdos da BNCC da Educação Básica – , encontra-se consolidada na concepção de base comum nacional em permanente atualização pela ANFOPE desde a década de 90. Ao reafirmá-la, sinalizamos nossa posição contrária a qualquer forma de reducionismo dos percursos formativos propostos pelos currículos escolares – tanto de estreitamento curricular na educação básica quanto de rebaixamento da formação superior nas licenciaturas -, com matrizes formativas que tenderão a focalizar exclusivamente a formação geral, formação na área do saber e didática específica, articulada à BNCC, tal como expressa a Estratégia 15.6 do PNE.

Neste momento em que o conjunto dos profissionais e trabalhadores da educação, pautam as principais reivindicações que movimentarão os educadores  nas manifestações no Dia do Professor, conclamamos os educadores, docentes universitários, estudantes de licenciaturas e pedagogia e professores e profissionais da educação básica, a se inserirem na luta por uma política nacional de formação e valorização profissional construída de forma ampla, democrática e plural, com a participação ativa dos Fóruns Estaduais Permanentes de Apoio à Formação Docente, que vêm sendo desmobilizados pelo MEC.

E, em seu conteúdo, que esteja comprometida com a transformação radical das atuais condições  perversas que marcam o trabalho docente na educação básica, incompatíveis com os esforços que fazemos para tornar as licenciaturas  cursos de graduação plena de formação de professores, à luz da pedagogia e das ciências da educação e sintonizadas com os anseios e necessidades de todos os sujeitos que fazem da escola pública de educação básica o lugar da educação integral e emancipadora.

No próximo post abordaremos as principais questões envolvidas no processo de adequar os currículos das licenciaturas à BNCC da Educação Básica.

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BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR: DIFERENTES PERCEPÇÕES

BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR: DIFERENTES PERCEPÇÕES

A redefinição dos currículos

O ESTADO DE SÃO PAULO

23 Setembro 2015 | 02h 55

Encerrado o impasse político entre o ministro da Educação e o chefe da Secretaria de Assuntos Estratégicos, com a exoneração deste último, o governo finalmente divulgou a minuta da Base Nacional Comum Curricular (BNC), que define o conteúdo das disciplinas que devem ser ensinadas nas salas de aula de todo o País, da educação infantil ao ensino médio.

Previsto pelo Plano Nacional de Educação aprovado em 2014 e elaborado por uma equipe de pedagogos e professores de diferentes universidades, o documento será submetido a consulta pública até dezembro, podendo receber sugestões de docentes, escolas, instituições e entidades do setor. No primeiro semestre de 2016, a nova versão será encaminhada ao Conselho Nacional de Educação, responsável por sua aprovação.Continue a ler »BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR: DIFERENTES PERCEPÇÕES

BNC: PERCEPÇÕES

BNC – PERCEPÇÕES

Erisevelton Silva Lima

O documento apresenta avanços quando reconhece que a escola não é a única responsável pela garantia dos direitos às aprendizagens dos estudantes (p.10), quando apresenta termos como saúde, amizade, cuidado próprio e com os demais, responsabilidade pelo convívio próprio e dos outros (p.8) etc. Vê-se destacado, de maneira inconteste, lastro do humanismo (SAVIANI, 2007) e de um currículo pós-crítico (SILVA, 2001), que poderá se tornar ou não realidade nas escolas brasileiras. O currículo prescrito sinaliza, inspira, mas nem sempre orienta práticas. Estas dependerão da formação e da concepção de ensinar, aprender e avaliar trazidas pela cultura escolar e pela cultura de cada escola.Continue a ler »BNC: PERCEPÇÕES