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Villas Boas

POLÍTICAS DE RECUPERAÇÃO DE ALUNO EM ANÁLISE

Políticas de recuperação de aluno em análise

Publicado em 08/05/2015 por Luiz Carlos de Freitas no blog do Freitas

 

Em tempos de propostas que enfatizam “sequências de capacitação” com finalidade de “recuperar” os que estão fora da “sequência padrão”, como o caso do documento da SAE, sempre é bom dar uma olhada na experiência acumulada.

Élio de Assis, defendeu sua Tese de Doutorado na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo sobre “Políticas públicas referentes à recuperação de aprendizagem implantadas na rede estadual de ensino de São Paulo”, sob orientação do Prof. Antonio Carlos Caruso Ronca.

O estudo é importante porque é feito em uma rede familiarizada com os princípios que o documento da SAE quer ampliar, agora, para o país: avaliação, meritocracia, controle do professor  etc.Continue a ler »POLÍTICAS DE RECUPERAÇÃO DE ALUNO EM ANÁLISE

COORDENAÇÃO DE INTEGRAÇÃO DAS LICENCIATURAS DA UNB

UnB Agência

GRADUAÇÃO – 15/10/2014

UnB inaugura sede para Coordenação de Integração das Licenciaturas

Unidade do Decanato de Graduação está instalada no ICC

Hugo Costa – Da Secretaria de Comunicação da UnB

Júlia Seabra/UnB Agência

Um conjunto de salas e auditório no Instituto Central de Ciências passa a abrigar as atividades da Coordenação de Integração das Licenciaturas (CIL/DEG) a partir desta quarta-feira (15), Dia do Professor. O espaço atende demanda para organizar de maneira mais adequada a unidade, designada a integrar cursos e orientar ações e projetos para a formação de docentes.

“Este é um espaço maravilhoso para o que precisamos fazer”, disse o decano de Ensino de Graduação, Mauro Rabelo, na cerimônia de inauguração da sede da CIL. Criada em 2008, a coordenação tem entre suas missões a busca por diagnósticos das licenciaturas e a administração de editais para programas de formação de docentes como o Prodocência e o Pibid, ambos financiados pela Capes.Continue a ler »COORDENAÇÃO DE INTEGRAÇÃO DAS LICENCIATURAS DA UNB

CICLO DE DEBATES SOBRE FORMAÇÃO DE PROFESSORES

UnB Agência

ENSINO – 06/05/2015

DEG promove ciclo de debates sobre formação de professores

Decanato de Ensino de Graduação, por meio da Coordenação de Integração das Licenciaturas, convida coordenadores de Licenciaturas e interessados para atividade nesta sexta-feira (8), às 8h30

– Da Secretaria de Comunicação da UnB

Dando continuidade às iniciativas de fortalecimento institucional das ações desenvolvidas pelo Decanato de Ensino de Graduação, por meio da Coordenação de Integração das Licenciaturas (CIL/DEG/UnB), será realizado mais um evento do Ciclo de Debates 1.º/2015 do Fórum Permanente de Formação Inicial e Continuada de Professores.

O debate ocorrerá na sexta-feira (8), das 8h30 às 11h45, no auditório Verde do Instituto de Química. Foram convidados todos os coordenadores de Licenciatura, porém o evento é aberto a todos os interessados.

Durante o encontro, será abordada a questão do Ensino Médio no Brasil, mais especificamente o Projeto de Lei n.º 6.840/2013, em tramitação na Câmara dos Deputados.Continue a ler »CICLO DE DEBATES SOBRE FORMAÇÃO DE PROFESSORES

MEDO E INCOMPREENSÃO SOBRE AVALIAÇÃO

MEDO E INCOMPREENSÃO SOBRE A AVALIAÇÃO

 

Erisevelton Silva Lima – Doutor em Avaliação pela Universidade de Brasília

 

Esta semana uma colega de trabalho, professora da rede pública do DF, relatou-me que o filho menor chegou assustado da igreja onde frequenta aulas de catecismo. Na ocasião, o garoto recebeu a informação da sua instrutora religiosa de que, no próximo domingo, realizarão uma avaliação sobre o encontro ocorrido no sítio da área rural da cidade. A criança estava tão preocupada que expressou para a mãe sua vontade de não mais frequentar o templo, afinal irá fazer provas, igualmente na escola.Continue a ler »MEDO E INCOMPREENSÃO SOBRE AVALIAÇÃO

MÉTODO QUE AUMENTA A PARTICIPAÇÃO DO ALUNO

Jornal da Ciência, 1º de maio de 2015

IF/USP adota método de ensino que aumenta a participação do aluno em sala de aula

Em instituições onde já é aplicada, como o MIT e as universidades de Harvard e de Yale, a “aprendizagem ativa” diminuiu em um terço os índices de repetência Não é de hoje que professores e especialistas em educação percebem que os alunos tendem a render pouco em aulas expositivas. Com a popularização da internet e das novas tecnologias digitais, que possibilitam a esses estudantes o ingresso em um mundo com abundância de informação sem precedentes, os desafios do professor em sala de aula só aumentam. Por isso, o Instituto de Física da USP (IF/USP) adotou com os alunos ingressantes os preceitos da chamada “aprendizagem ativa”: um conjunto de práticas que faz do estudante o protagonista no processo de aprendizado. Essas práticas já são adotadas no MIT, em Yale e em Harvard, entre outras instituições de renome.

Diversas metodologias estão reunidas sob o guarda-chuva da “aprendizagem ativa”. No IF, a escolhida foi o SCALE-UP (student-centered active learning environment with upside-down pedagogies), desenvolvida por Robert Beicher na Universidade Estadual da Carolina do Norte e adotada em mais de 200 instituições. Por enquanto, ela é empregada com as turmas ingressantes, nas disciplinas Física I e II – primeiro e segundo semestres, respectivamente.Continue a ler »MÉTODO QUE AUMENTA A PARTICIPAÇÃO DO ALUNO

IV CONGRESSO INTERNACIONAL DE AVALIAÇÃO EDUCACIONAL

Jornal da Ciência, 1º de maio de 2015

Abertas inscrições para o IV Congresso Internacional de Avaliação Educacional

O evento da Universidade Federal do Ceará será de 5 a 7 de novembro, em Fortaleza

O Núcleo de Avaliação Educacional (NAVE) do Programa de Pós-Graduação em Educação Brasileira da UFC realizará de 5 a 7 de novembro, em Fortaleza, o IV Congresso Internacional de Avaliação Educacional. O evento ocorrerá no Hotel Oásis Atlântico Imperial (Av. Beira Mar, 2500, Meireles). O prazo para submissão de trabalhos nas modalidades comunicações orais e pôsteres vai até o dia 6 de junho, enquanto para participação como ouvinte e nos minicursos segue até 10 de outubro, no site do evento: www.nave.ufc.br/vi_ciae.

Sob coordenação geral do Prof. Raimundo Hélio Leite, ex-Reitor da UFC e diretor do NAVE, o encontro objetiva promover a troca de experiências com instituições nacionais e internacionais que realizam estudos e pesquisas na área da avaliação educacional. Caberá à Profª Bernadete Angelina Gatti, da Fundação Carlos Chagas, fazer a conferência de abertura sobre “Avaliação Institucional em escolas: novas veredas e contribuições”, no dia 5 de novembro, às 10h; e ao Prof. Mario Rueda Beltrán, da Universidade Nacional Autônoma do México (UNAM), ministrar a conferência de encerramento, intitulada “Os desafios da Avaliação Educacional para a docência na Ibero-América”, no dia 7 de novembro, às 10h50min.Continue a ler »IV CONGRESSO INTERNACIONAL DE AVALIAÇÃO EDUCACIONAL

CIDADES COM FRACO DESEMPENHO DE ENSINO PODERÃO SOFRER INTERVENÇÃO FEDERAL

O ministro Janine Ribeiro, ao tomar posse, encontrou já elaborado pela Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República um plano de intervenção federal nas escolas que apresentam fraco desempenho de ensino. A intenção de adoção da meritocracia faz parte do plano. Irá o novo ministro submeter-se à Secretaria de Assuntos Estratégicos?

 

Cidades com fraco desempenho de ensino poderão sofrer intervenção federal, diz Mangabeira Unger
Ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos detalha plano pedido por Dilma. “Temos que socorrer redes defeituosas”, diz.
por Antônio Gois
17/04/2015 6:00 / Atualizado 17/04/2015 12:05
O ministro Roberto Mangabeira Unger, da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, em seminário em abril de 2015 sobre os Brics – Saulo Cruz/ Divulgação SAEContinue a ler »CIDADES COM FRACO DESEMPENHO DE ENSINO PODERÃO SOFRER INTERVENÇÃO FEDERAL

ENTREVISTA DE LUIZ CARLOS DE FREITAS SOBRE INDICADORES EDUCACIONAIS

Entrevista de Luiz Carlos de Freitas sobre indicadores educacionais

 

“Para que sejam úteis, indicadores têm que ser associados à política que mobilize escolas na utilização e análise dos dados”

Professor da Unicamp, Luiz Carlos de Freitas analisa portal do INEP e questiona política de cobranças sobre as escolas

“Para que sejam úteis, indicadores educacionais têm que ser associados a uma política que mobilize o interior da cada escola na utilização e análise dos dados, criando mecanismos de mediação nas próprias escolas. Ao invés disso, servem apenas como forma de pressão pública sobre a escola”, constatou o professor da Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Luiz Carlos de Freitas.

Ao avaliar o novo portal do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), que pretende explicitar às escolas alguns de seus índices e o contexto social em que estão inseridas, o professor avaliou que, apesar de o acesso a dados contextuais poder contribuir com a maior capacidade de análise do desempenho geral da escola, deve-se evitar uma avaliação que reúna informações que responsabilizem a unidade de educação por seus resultados.Continue a ler »ENTREVISTA DE LUIZ CARLOS DE FREITAS SOBRE INDICADORES EDUCACIONAIS

GAMING DO GATO E RATO

Gaming do gato e rato

Publicado em 06/03/2015 por Luiz Carlos de Freitas no blog do Freitas

Rogério Cerqueira Leite escreve hoje (6-03-15) na Folha de São Paulo sobre “Lixo acadêmico, causas e prevenção”. Para ele, “critérios que levam em conta citações em artigos acadêmicos ensejaram artifícios para ludibriar sistemas de avaliação”.

Ele não é contra tais critérios, e credita os problemas a algumas causas que identifica como: “1. O pagamento de “pedágio” [que] se estabelece quando um pesquisador consegue, por mérito ou oportunismo, apoderar-se de um meio de produzir dados. Com o que afluem outros pesquisadores ao seu laboratório e, como pagamento, incluem em artigos o nome do “dono da bola”; 2. “O compadrio” (…) ou seja, “o acordo de cavalheiros entre membros de grupos para compartilhar autorias. O número de publicações e de citações é assim multiplicado”; e 3. O “franciscanismo” (dar para receber), intra ou inter, dependendo se a burla ocorre entre membros de uma ou de mais instituições.”Continue a ler »GAMING DO GATO E RATO

HABILIDADES SOCIOEMOCIONAIS EM QUESTÃO

RJ: habilidades socioemocionais em questão

Carlos Eduardo Rodrigues defendeu sua dissertação de mestrado com o título: AS HABILIDADES SOCIOEMOCIONAIS COMO A NOVA FÊNIX DAS AVALIAÇÕES EM LARGA ESCALA? no Centro de Ciências Humanas e Sociais da UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO – UNIRIO, sob orientação de Claudia Fernandes.  Abaixo segue o resumo do trabalho.

 “Estamos vivenciando um período marcado por novas narrativas sobre o que conta como “boa” educação (BALL e MAINARDES, 2011). Nesse contexto, sob a insígnia da “renovação”, as habilidades socioemocionais ou não-cognitivas – aquelas que designam os comportamentos, as atitudes e as características de personalidade que não estariam diretamente ligadas ao domínio das disciplinas escolares – têm sido defendidas como a solução para trazer à educação o que lhe estaria faltando. A importância que se tem atribuído às habilidades socioemocionais pode ser evidenciada através da recente iniciativa da OCDE de encomendar ao Instituto Ayrton Senna (IAS) a confecção de um instrumento de avaliação em larga escala que fosse capaz de aferir essas habilidades. A avaliação desenvolvida, aplicada a estudantes da rede pública do Rio de Janeiro, pretendeu medir conscienciosidade, amabilidade, estabilidade emocional, abertura a novas experiências e extroversão. Movidos por uma profunda desconfiança de que fosse possível mensurar aspectos tão complexos por meio de uma avaliação em larga escala, propusemo-nos a investigar por que, por meio de que atores e com base em que argumentos tem se pretendido institucionalizar no Brasil a avaliação em larga escala das habilidades socioemocionais dos alunos. Tratar do tema avaliação em larga escala obrigou-nos a reconhecer que estávamos diante de um fenômeno complexo, marcado por ambiguidades, contradições e disputas ideológicas. Adotamos, pois, como arcabouço teórico-metodológico a Análise do Discurso de linha francesa e, mais especificamente, a proposta de Charaudeau (2014), pois que esta enfatiza o caráter intersubjetivo da linguagem, reconhecendo-a como o espaço do debate e do embate. A análise de nosso corpus, composto basicamente por relatórios e pela transcrição de dois vídeos, permitiu-nos afirmar que a OCDE, o principal desses atores, tem orientado sua atuação através dos três mecanismos de governança apontados por Jakobi e Martens (2010): a produção de ideias, a avaliação de políticas e a geração de dados; e por meio de pelo menos dois dos modos de governança concebidos Woodward (2009), quais sejam o cognitivo – que passa pela circulação de ideias – e o normativo – observável a partir do compartilhamento de um conjunto de valores. Para legitimar seus anseios em relação ao desenvolvimento tanto das habilidades socioemocionais nos jovens quanto de um instrumento para aferi-las, a OCDE convocou o Professor James Heckman – o qual manteve certa independência de posição – e alguns outros atores que se apresentaram apenas como reprodutores da visão da OCDE, dentre os quais mencionamos o IAS, os ministros da educação de diversos países e, em especial, o MEC do Brasil. Esse projeto de governança educacional global tem se assentado nas expectativas do que o mercado de trabalho vem definindo como perfil desejado para os indivíduos que emprega e no anseio de instituir formas de controle para assegurar que tais expectativas sejam atendidas. Nesse contexto comprometido com os interesses do mercado de trabalho, os quais não se confundem com os propósitos democráticos da educação, o suposto “renascimento” que as habilidades socioemocionais poderiam representar não contemplam uma verdadeira renovação, mas antes representam permanência, manutenção.”

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JOVENS FORA DA ESCOLA NO BRASIL

11/03/2015 13h09 – Atualizado em 11/03/2015 16h50

Cerca de 1,7 milhão de jovens estão fora da escola no Brasil, diz Unicef

Unicef divulgou os principais desafios do ensino médio no país. Violência, gravidez e trabalho precoce são os principais problemas.

Tábata Poline Do G1 MG

Uma pesquisa divulgada nesta quarta-feira (11) em Belo Horizonte aponta os principais desafios para a educação do ensino médio no Brasil, onde cerca de 1,7 milhão de adolescentes de 15 a 17 anos ainda está fora da escola. A publicação foi elaborada pelo Observatório da Juventude da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), em parceria com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).

De acordo com o estudo, os principais fatores apontados pelos jovens para justificar o abandono dos estudos são violência familiar e no entorno da escola, gravidez precoce e trabalho. Fatores como organização e infraestrutura da escola, falta de diálogo entre alunos e professores e desmotivação dos educadores também foram apontados.Continue a ler »JOVENS FORA DA ESCOLA NO BRASIL

ARQUITETURA DO SABER

Arquitetura do saber

Exposição e livro mostram os antigos grupos escolares como a materialização de um projeto republicano de educação

CARLOS FIORAVANTI | ED. 228 | FEVEREIRO 2015

Escolas Reunidas de Dois Córregos, em Piracicaba, 1924

Escolas Reunidas de Dois Córregos, em Piracicaba, 1924

Criados no início da República, os antigos grupos escolares ocupavam casarões ou prédios monumentais, muitas vezes cercados por jardins amplos, com salas de aulas grandes, janelas altas e largas, pátios imensos. Correspondentes ao antigo primário e às atuais cinco primeiras séries do ensino fundamental, eram o símbolo da escola pública de qualidade. Sua arquitetura e modo de funcionamento expressavam os ideais dos homens que haviam derrubado a monarquia e queriam um país moderno. “Os grupos eram a materialização do projeto republicano de educação”, sintetizou Maria Aparecida de Menezes Borrego, historiadora do Museu Paulista da Universidade de São Paulo (USP). Eram tão importantes que, diz ela, “no departamento de obras do estado havia uma área especializada na construção de escolas, dirigida por Ramos de Azevedo e outros grandes nomes da arquitetura da época”.Continue a ler »ARQUITETURA DO SABER

DIANE RAVITCH COMEMORA 18 MILHOES DE ACESSOS

Diane Ravitch comemora 18 milhões de acessos

No dia 6 de março o blog de Diane Ravitch atingiu 18 milhões de acessos. Mostra a importância do trabalho que tem realizado esta incansável batalhadora da escola pública. Eis alguns trechos de seu post comentando este momento:

“Meu objetivo desde que o blog começou foi que os outros soubessem que o que estava acontecendo em seu estado e no seu distrito não era um fenômeno isolado. Eu queria que você soubesse que, se você não gosta do status quo na educação de hoje, você não está sozinho. Se você não gosta dos ataques aos professores, você não está sozinho. Se você está alarmado com a forma como os testes se tornaram o principal foco da escolarização, você não está sozinho.”

“O movimento para transformar a educação pública em gestão privada e empresarial é nacional e não local. O movimento para retirar direitos coletivos de trabalho dos professores é nacional e não local. A indiferença à segregação e pobreza é nacional e não local. Eu queria ajudar a construir um movimento contra a privatização e os testes de alto impacto, fornecendo as informações que as pessoas precisam.”

“Tudo o que os “reformadores” impuseram falhou. Pagamento por mérito falhou. As escolas charters não são melhores e são, às vezes, muito pior do que as escolas públicas, especialmente quando elas são conduzidas por não-educadores ou por pessoas que procuram ter lucro. Os vouchers falharam. Os habituais esquemas de responsabilização punitivos de classificação A-F ou ranqueamento de professores são uma farsa. A privatização por decisão da maioria simples de pais falhou. O esforço para medir a qualidade dos professores pelos resultados dos exames dos alunos falhou.”

“Apesar de todo o dinheiro dos bilionários e os gestores de fundos de hedge de Wall Street, apesar de seu controle do Departamento de Educação dos Estados Unidos, seu plano para privatizar a educação pública é um fracasso. Eles podem fazer isso acontecer aqui e ali, mas eles não podem produzir qualquer melhoria real que beneficie todas as crianças. Eles não podem produzir igualdade de oportunidades educacionais. Eles produzem mais testes, mas eles não podem produzir uma melhor educação.”

“Toda nação de alto desempenho na educação tem uma forte rede pública de ensino, com forte apoio da comunidade e financiamento equitativo. Eles não dependem de mercados competitivos para oferecer educação; mercados competitivos exacerbam a segregação e a desigualdade. Uma melhor educação para todos significa de fato uma melhor educação para todos. Isso significa igualdade de oportunidades educacionais. Isso significa estudantes bem-educados e professores bem preparados. Isso significa uma profissão docente respeitada. Significa pais e comunidade apoiando a missão das escolas.”

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INCOMPREENSÕES SOBRE A AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL

“Avaliação na educação infantil é bola dividida entre especialistas

A um ano da meta de universalização do acesso do ensino para crianças de 4 e 5 anos, “prova” bianual ainda gera dúvidas e críticas Publicado em 17/02/2015 | NAIADY PIVA, ESPECIAL PARA A GAZETA DO POVO

O Plano Nacional de Educação (PNE) estabelece como sua meta número 1 a universalização da educação infantil para todas as crianças de 4 e 5 anos. O prazo é o início do ano letivo de 2016. As estratégias para efetivação da meta estão elaboradas no próprio plano, dentre elas a criação de uma avaliação desta etapa do ensino, a ser realizada a cada dois anos. Os profissionais da área concordam com a necessidade de parâmetros que guiem um ensino de qualidade. Mas na hora de definir como deve ser a avaliação é que começa a briga. “Não basta receber a criança na escola. É preciso que exista um programa, professores bem formados, uma estrutura de gestão da escola que esteja preparada para uma criança que precisa de espaços, conteúdos diferenciados e ser entendida na sua fase de desenvolvimento como indivíduo”, resume a professora Edna Percegona, diretora geral do Colégio Opet. Para isso, os espaços escolares, o currículo e a proposta pedagógica devem ser monitorados. Uma boa avaliação, defende ela, é aquela que faz com que a instituição “olhe para si mesma e estabeleça padrões elevados de organização pedagógica, curricular e estrutura”. Diagnóstico deve levar em conta as peculiaridades da faixa etária Estipular uma avaliação universal como o “Provinha Brasil” para a educação infantil é uma ideia que gera controvérsias. Para o gerente de avaliação da Fundação Maria Cecília Souto Vidigal (que trabalha com políticas para a educação), Eduardo Marino, um teste, por si só, não tem utilidade, mas a etapa de desenvolvimento da criança pode ser levada em conta na hora de diagnosticar a situação de ensino de uma localidade. Continue a ler »INCOMPREENSÕES SOBRE A AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL

NOVO PORTAL CRUZA INFORMAÇÕES PARA MOSTRAR DESEMPENHO DE ESCOLAS EM SEU CONTEXTO SOCIAL

Novo portal cruza informações para mostrar desempenho de escolas em seu contexto social

 

MEC

Sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

As escolas públicas brasileiras contam com uma ferramenta para compreender melhor seus resultados no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). A partir desta sexta-feira, está disponível na página do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) um novo painel, desenvolvido para contextualizar os desempenhos das escolas. Além dos resultados do Ideb, divulgados ao longo das cinco edições do indicador, os interessados podem conferir informações coletadas pelo Censo Escolar da Educação Básica e novos indicadores criados pelo Inep. O objetivo é explicitar às escolas o contexto social em que estão inseridas e mostrar que, independentemente das condições do alunado, é possível ter bons desempenhos, apesar de os esforços para isso serem muito diferentes. O presidente do Inep, Chico Soares, explica que o painel apresenta o Ideb, o mais importante indicador da educação básica brasileira, em um contexto social. “Ele vai mostrar às escolas que há experiências de sucesso em qualquer tipo de condição. Ou seja, a escola pode transformar a realidade do aluno e não apenas reproduzir as suas limitações ou vantagens sociais”, justifica. Continue a ler »NOVO PORTAL CRUZA INFORMAÇÕES PARA MOSTRAR DESEMPENHO DE ESCOLAS EM SEU CONTEXTO SOCIAL

MATEMÁTICA: CONHECIMENTO SÓ É ADEQUADO NO 9º ANO EM 10% DOS MUNICÍPIOS

Matemática: conhecimento é adequado no 9º ano ‘só em 10% dos municípios’

Paula Adamo Idoeta Da BBC Brasil em São Paulo

  • 12 fevereiro 2015

scolas públicas não têm conseguido que alunos absorvam conhecimento adequado a sua série

As escolas públicas brasileiras não têm conseguido fazer com que seus alunos absorvam o conhecimento adequado às séries que estão cursando, aponta um levantamento divulgado nesta quinta-feira pelo movimento Todos Pela Educação (TPE), com base no desempenho dos alunos no 5º e 9º anos do ensino fundamental.

O estudo viu que no 9º ano, o último do ensino fundamental, a maior parte dos alunos não está sendo capaz de entender textos narrativos longos e com vocabulários complexos, não consegue resolver problemas matemáticos ou usar porcentagens e medidas padronizadas (como km e kg), o que seria esperado nessa etapa, segundo métricas do próprio governo.

E essa adequação – do que eles aprenderam para o que deveriam ter aprendido – não tem evoluído conforme o esperado; em alguns casos, estagnou ou mesmo recuou.Continue a ler »MATEMÁTICA: CONHECIMENTO SÓ É ADEQUADO NO 9º ANO EM 10% DOS MUNICÍPIOS