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Villas Boas

AVALIAÇÃO EM DEBATE II

Avaliação em debate II

Evento realizado pelo GEPA no dia 26/09/2014

Avaliação: um dos saberes indispensáveis ao desenvolvimento profissional docente

 

No dia 26 de setembro de 2014, na sala Papirus da FE/UnB, de 8h30 às 10h30, o Grupo de Pesquisa Avaliação e Organização do Trabalho Pedagógico – GEPA – promoveu o Avaliação em debate II, sobre o tema “Avaliação: um dos saberes indispensáveis ao desenvolvimento profissional docente”. Estiveram presentes 47 pessoas: professores e estudantes de graduação e pós-graduação da Faculdade de Educação da UnB; professores da Secretaria de Estado e Educação do DF; diretores e coordenadores pedagógicos de escolas da Secretaria de Estado e Educação do DF; professores dos vários campi do Instituto Federal de Educação de Brasília; professores de cursos de licenciatura de instituições particulares do DF; pedagoga com atuação na Escola de Formação de Magistrados; representantes de outros grupos de pesquisa; integrantes do GEPA.Continue a ler »AVALIAÇÃO EM DEBATE II

O DEVER DE CASA FAVORECE O AVANÇO DAS APRENDIZAGENS?

O DEVER DE CASA FAVORECE O AVANÇO DAS APRENDIZAGENS?

Benigna Maria de Freitas Villas Boas

Publicado em http://gepa-avaliacaoeducacional.com.br

No livro que tem como título 50 Myths and lies that threaten America’s public schools: the real crisis in education (50 mitos e mentiras que ameaçam as escolas públicas americanas: a verdadeira crise na educação, organizado por David C. Berliner e Gene Glass, editora Teachers College, Columbia University, New York and London, 2014, um dos mitos apresentados e discutidos é o seguinte: “o dever de casa conduz ao avanço das aprendizagens”.

Por meio de tradução livre, exponho os argumentos dos autores. É importante destacar que eles desenvolvem suas ideias a partir do contexto social e educacional dos Estados Unidos. Continue a ler »O DEVER DE CASA FAVORECE O AVANÇO DAS APRENDIZAGENS?

OS MAIS INTELIGENTES DO MUNDO: POR AMANDA RIPLEY

Os mais inteligentes do mundo: por Amanda Ripley

Publicado em 19/10/2014 por Luiz Carlos de Freitas no blog do Freitas

Recebi o novo livro da jornalista investigativa da revista Time Amanda Ripley “As crianças mais inteligentes do mundo e como elas chagaram lá” traduzido pela Editora Três Estrelas no Brasil e publicado neste mês. O original da jornalista americana é de 2013. Como se vê, alguém já o traduziu, enquanto o excelente livro de Diane Ravitch “Reinado do Erro” aguarda interessados em traduzí-lo.

O release diz: “ impressionada com os resultados medíocres dos Estados Unidos no teste mundial do PISA (…) Ripley decidiu descobrir por que alguns países tinham obtido notas superiores às da nação mais rica do mundo.”

Em um ano, ela pesquisou, então, o sistema de ensino de três novas superpotências da educação – Finlândia, Polônia e Coreia do Sul. A autora não pretende ser conclusiva e apenas descreve seus encontros e observações, mas ao final não resiste e faz algumas recomendações, algumas até úteis. A questão é que não é ciência, é jornalismo investigativo.Continue a ler »OS MAIS INTELIGENTES DO MUNDO: POR AMANDA RIPLEY

TURMAS MENORES FACILITAM O TRABALHO DO PROFESSOR? AUMENTAM AS POSSIBILIDADES DE CONQUISTA DAS APRENDIZAGENS PELOS ESTUDANTES?

TURMAS MENORES FACILITAM O TRABALHO DO PROFESSOR? AUMENTAM AS POSSIBILIDADES DE CONQUISTA DAS APRENDIZAGENS PELOS ESTUDANTES?

Benigna Maria de Freitas Villas Boas

Publicado em http://gepa-avaliacaoeducacional.com.br

No livro que tem como título 50 Myths and lies that threaten America’s public schools: the real crisis in education (50 mitos e mentiras que ameaçam as escolas públicas americanas: a verdadeira crise na educação, organizado por David C. Berliner e Gene Glass, editora Teachers College, Columbia University, New York and London, 2014, um dos mitos apresentados e discutidos é o seguinte: “o tamanho da turma não importa; a redução do seu tamanho não provoca mais aprendizagem”.

Os autores afirmam que os defensores de turmas menores entendem que elas contribuem para aumentar o desempenho dos estudantes e trazem desejáveis resultados adicionais e de longa duração; já os que são contra a redução do número de estudantes por turma afirmam que a sua manutenção é mais onerosa e que as pesquisas em seu favor são equivocadas. Essa discussão tem como pano de fundo a educação em escolas nos Estados Unidos.Continue a ler »TURMAS MENORES FACILITAM O TRABALHO DO PROFESSOR? AUMENTAM AS POSSIBILIDADES DE CONQUISTA DAS APRENDIZAGENS PELOS ESTUDANTES?

50 MITOS E MENTIRAS QUE AMEAÇAM AS ESCOLAS PÚBLICAS AMERICANAS

50 MITOS E MENTIRAS QUE AMEAÇAM AS ESCOLAS PÚBLICAS AMERICANAS

Benigna Maria de Freitas Villas Boas

Publicado em http://gepa-avaliacaoeducacional.com.br

No livro que tem como título 50 Myths and lies that threaten America’s public schools: the real crisis in education (50 mitos e mentiras que ameaçam as escolas públicas americanas: a verdadeira crise na educação, organizado por David C. Berliner e Gene Glass, editora Teachers College, Columbia University, New York and London, 2014, um dos mitos apresentados e discutidos é o seguinte: “o pagamento por mérito é um bom meio de aumentar o desempenho do professor. Professores deveriam ser avaliados com base no desempenho dos estudantes. Premiar e punir escolas pelo desempenho dos seus estudantes constituem o meio de melhorar as escolas do nosso país”.

Por meio de tradução livre, exponho o mito acima.Continue a ler »50 MITOS E MENTIRAS QUE AMEAÇAM AS ESCOLAS PÚBLICAS AMERICANAS

REPENSANDO O PERCURSO DA AVALIAÇÃO PARA AS APRENDIZAGENS

REPENSANDO O PERCURSO DA AVALIAÇÃO PARA AS APRENDIZAGENS

Benigna Maria de Freitas Villas Boas

Publicado em http://gepa-avaliacaoeducacional.com.br

 

Reorganizando meu escritório, encontrei o seguinte livro de 1967, segunda edição: A escola primária: princípios gerais; direção de classe, de autoria de John U. Michaelis e Enoch Dumas, publicado pela editora Ao Livro Técnico, do Rio de Janeiro. Trata-se de uma cuidadosa revisão da edição de 1953. Este livro foi dedicado por seus autores a “todos que têm um papel chave no preparo de professores para crianças”. No prefácio à edição brasileira a tradutora afirma que ele é “particularmente recomendável a professores e alunos de Teoria e Prática da Escola Primária em cursos de formação de professores de ensino normal, professores de Prática de Ensino em cursos normais, orientadores de professorandos, técnicos de educação primária, orientadores pedagógicos em geral e mesmo professorandos”. Também administradores escolares e professores já em regência de turma tirarão proveito de sua leitura para renovação e domínio de técnicas.Continue a ler »REPENSANDO O PERCURSO DA AVALIAÇÃO PARA AS APRENDIZAGENS

FRAUDES ESTÃO FICANDO EVIDENTES

Fraudes estão ficando evidentes

Publicado em 04/10/2014 por Luiz Carlos de Freitas no blog do Freitas

Redes de ensino, na corrida pelo melhor IDEB, estão pressionando seus professores a deixarem de dar o conteúdo de outras disciplinas que não sejam português e matemática e usar o tempo para fazer recuperação ou treinar seus estudantes em simulados de português e matemática. A ordem é direta, em alguns casos, dada por coordenadores pedagógicos aos professores.

Em uma delas, a nota que o aluno tira em português e matemática vale também para as demais disciplinas omitidas, e é simplesmente repetida. A fraude mereceria apuração pelo Ministério Público pelo grave dano ao direito de aprender das crianças e mostra como as políticas dos reformadores empresariais que, em tese, são propostas para garantir tal direito, terminam por roubá-lo quando implementadas nas escolas.Continue a ler »FRAUDES ESTÃO FICANDO EVIDENTES

MESTRES DA SUPERAÇÃO: É O CASO DE RECEBEREM NOTAS?

MESTRES DA SUPERAÇÃO: É O CASO DE RECEBEREM NOTAS?

Benigna Maria de Freitas Villas Boas

Publicado em 04/10/2014

A reportagem de capa da Veja Brasília de 24 de setembro de 2014 traz o tema da semana: Mestres da superação – no difícil cenário da educação pública no DF, garimpamos histórias de professores que merecem nota 10. Os nomes de uma diretora e de uma escola mencionados no texto aqui no blog são fictícios.

Assim começa a reportagem: “Na cidade onde políticos corruptos escondem dinheiro desviado dos cofres públicos até em meias, uma professora conta os centavos para complementar o orçamento da instituição pública que dirige em (…). Eleonora separava pilhas de moedas em sua sala quando a reportagem de Veja Brasília chegou para visitar o colégio, no último dia 15. Os trocados sobre a mesa somaram módicos 250 reais. Era o saldo da venda de cremosinho (vitamina congelada) durante a feira de ciências no fim de semana. Está aqui a primeira parcela da cobertura para a quadra de esportes, calcula Eleonora”. Ela assumiu a direção da escola há 7 meses e “promoveu um milagre da multiplicação de boas práticas na comunidade escolar onde atua”. Ela buscou apoio financeiro de um grande empresário dono de um shopping vizinho da escola. Ele doou tinta para a pintura da fachada. Desde então os estudantes têm sido convidados para sessões de cinema no shopping, com direito a pipoca e refrigerante. A diretora conseguiu também outras doações, como: bancos de cimento, melhoria na quadra de esportes etc. A reportagem destaca que, na ficha da diretora, consta que seu último atestado médico data de 7 anos atrás, quando sua filha nasceu.Continue a ler »MESTRES DA SUPERAÇÃO: É O CASO DE RECEBEREM NOTAS?

AVALIAÇÃO, CURRÍCULO, ENSINO MÉDIO E MUNDO DO TRABALHO

AVALIAÇÃO, CURRÍCULO, ENSINO MÉDIO E MUNDO DO TRABALHO

Por: Erisevelton Silva Lima – Doutor em Educação pela Universidade de Brasília – UnB

 

 

Para além da controversa e apaixonada discussão sobre o papel do ensino médio reduzir-se ao preparo ou não para os vestibulares, é possível apontar, em meio aos debates, uma questão mais prática e urgente, sinalizada pelos próprios estudantes do terceiro ano da última etapa da educação básica. Em diálogo com alguns deles, jovens de uma região periférica do Distrito Federal, o teor da conversa é iniciado pela preocupação com os exames seletivos para o ingresso à educação superior que, especialmente, no caso de Brasília e DF, possuem uma única universidade pública federal. Contudo, a conversa se modifica quando os estudantes começam a apontar outra preocupação estrutural e objetiva: trabalhar e manter-se, mesmo que não adentrem a Universidade. Em meio à modificação ocorrida desde 1996 por meio da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional,são latentes e reincidentes queixas como “Queria um ensino médio que me ajudasse a ter alguma profissão”, ou ainda, “Se eu passar no vestibular não tenho como me manter na faculdade, mesmo que seja pública ou que eu possua o PROUNI”. Os jovens estudantes do ensino médio, percebem, nas próprias condições diárias de sobrevivência que não existe educação gratuita, mesmo que ela aconteça na escola pública.Continue a ler »AVALIAÇÃO, CURRÍCULO, ENSINO MÉDIO E MUNDO DO TRABALHO

REFLEXÕES NECESSÁRIAS: “O COLÉGIO É BOM NO QUE SE PROPÕE, QUE É FAZER AS PESSOAS PASSAREM NO VESTIBULAR”

REFLEXÕES NECESSÁRIAS: “O COLÉGIO É BOM NO QUE SE PROPÕE, QUE É FAZER AS PESSOAS PASSAREM NO VESTIBULAR”

Benigna Maria de Freitas Villas Boas

Publicado em http://gepa-avaliacaoeducacional.com.br

A revista Brasília Encontro, do mês de setembro, apresenta, como reportagem de capa, “Os segredos das campeãs”, isto é, das escolas que obtiveram as melhores notas no Enem. O texto descreve por que “elas são realmente muito acima da média” A maioria “tem carga horária superior à exigida e aposta na qualificação dos professores”.

Na escola mais bem colocada “aprende-se todo o conteúdo dos três anos em apenas dois. O último é usado para revisão de conteúdo, com carga horária de 40 horas semanais. A matéria vista em sala de aula é reforçada no contraturno, com monitoria e oficinas de redação”. Um dos alunos assim se posiciona: “Os professores são muito bons, o colégio é conteudista, vemos a matéria várias vezes. Temos prova todo sábado, o que nos faz estudar toda semana. A convivência com colegas dedicados nos faz estudar ainda mais”. Outra estudante afirma: “Os colegas se influenciam. O ambiente é focado nos estudos. Temos uma boa relação com os professores também, mas, se alguém faz barulho na sala, os colegas é que pedem silêncio. Um estudante compreende que “O grande diferencial […] é o foco no vestibular. Não tem gincana, nem passeio. A proposta é treinar para fazer prova de vestibular. O colégio é bom no que se propõe, que é fazer as pessoas passarem no vestibular”.Continue a ler »REFLEXÕES NECESSÁRIAS: “O COLÉGIO É BOM NO QUE SE PROPÕE, QUE É FAZER AS PESSOAS PASSAREM NO VESTIBULAR”

DIRETRIZES DE AVALIAÇÃO EDUCACIONAL DA SEEDF: MOVIMENTO DE IMPLEMENTAÇÃO

DIRETRIZES DE AVALIAÇÃO EDUCACIONAL DA SEEDF: MOVIMENTO DE IMPLEMENTAÇÃO

Por: Erisevelton Silva Lima – Doutor em

Educação pela Universidade de Brasília – UnB

 

O documento Diretrizes de Avaliação Educacional (2014/2016), recentemente aprovado pelo Conselho de Educação do Distrito Federal – CEDF, entrou noutra etapa de singular importância: encontros, reuniões, palestras, conversas sobre seu teor e sua colocação em prática na rede pública de ensino do Distrito Federal. A rede local possui 656 escolas, 17 Centros de Educação da Primeira Infância – CEPIS e mais 64 instituições conveniadas que são orientadas pelas normas técnico-pedagógicas que emanam da Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal – SEEDF.Continue a ler »DIRETRIZES DE AVALIAÇÃO EDUCACIONAL DA SEEDF: MOVIMENTO DE IMPLEMENTAÇÃO

A MÉTRICA NA EDUCAÇÃO

http://revistaeducacao.uol.com/textos

Acesso em 13/08/2014

 

Políticas Públicas

 

Agosto/2014

Meritocracia | Edição 208

A métrica da educação

 

No momento em que os Estados Unidos rediscutem suas políticas meritocráticas no campo educacional, o Brasil atrela resultados à cobrança de desempenho dos professores. Mas, afinal, qual o impacto dessas ações para o ensino-aprendizagem?

Cristina Charão Colaborou Lia Segre

 

Regina Miyeko Oshiro, professora de história na Escola Estadual Moacyr Campos (SP)

Em 2001, o então presidente americano Geor­ge W. Bush aprovava a lei No Child Left Behind (NCLB ou Nenhuma Criança Deixada para Trás), que instituía a primeira grande política de meritocracia do país. Começava a era das métricas para aferição de “avanço anual” dos alunos, e a consequente responsabilização dos atores educacionais por esse desempenho. Hoje, nos Estados Unidos, a utilização desses resultados para avaliar o trabalho docente sofre duras críticas. No Brasil, diversos estados possuem políticas de bonificação de professores por mérito, e o recém-sancionado Plano Nacional da Educação (PNE) incluiu menção a “políticas de estímulo às escolas que melhorarem o desempenho no Ideb”. Em meio à discussão americana sobre um processo que dura mais de uma década, e a tendência brasileira por adotar políticas meritocráticas, a questão que se coloca é: como medir o desempenho dos professores? E, sendo essa a base para políticas de “reconhecimento”, elas surtem efeito no processo de ensino-aprendizagem?

De forma geral, no Brasil e no resto do mundo as políticas têm sido desenhadas com dois traços centrais: a mensuração do mérito do docente associada ao desempenho dos estudantes, especialmente através de testes padronizados, e a remuneração variável – ou pagamento de bônus por desempenho. Com isso, pesquisadores críticos ao método argumentam que as ações de cunho meritocrático carregam consigo também a noção de responsabilização do professor pelos resultados alcançados pelos alunos. Em outros termos: quando se associa o mérito do educador ao resultado obtido pelo aluno está se afirmando que o educador é o responsável direto por este resultado.Continue a ler »A MÉTRICA NA EDUCAÇÃO

UNIFICAR E INTERNACIONALIZAR AS LUTAS PARA BARRAR A MERCANTILIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO

Fonte: clipping da ADUNB, DE 10/08/2014

 

Unificar e internacionalizar as lutas para barrar a mercantização da Educação

Esta foi a síntese da mesa que debateu “Conjuntura, lutas sociais e educação”, na abertura do Encontro Nacional de Educação, no sábado pela manhã

A conferência que abriu os trabalhos do Encontro Nacional de Educação (ENE), no sábado (9), pela manhã tinha como objetivo subsidiar os grupos de debates que aconteceriam à tarde. A mesa com o tema “Conjuntura, lutas sociais e educação” foi composta pela professora mexicana Maria Luz Arriaga, pelo professor do Instituto Federal de São Paulo, Valério Arcary, e pelo professor da UFRJ, Roberto Leher.

A mediação feita pela presidente do ANDES-SN, Marinalva Oliveira, elencou os eixos centrais que permeariam a mesa e todas as discussões do Encontro: privatização e mercantilização, financiamento, precarização das condições de trabalho, acesso e permanência, democratização da educação, passe livre e transporte público. “Esse Encontro foi aprovado nas entidades nacionais e a partir das discussões e acúmulos feitos pela base. O nosso objetivo central e construir a unidade com os movimentos populares em defesa da educação pública”, disse Marinalva.Continue a ler »UNIFICAR E INTERNACIONALIZAR AS LUTAS PARA BARRAR A MERCANTILIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO

LIVRO “BUILDING A BETTER TEACHER” (CONSTRUINDO UM PROFESSOR MELHOR)

LIVRO “BUILDING A BETTER TEACHER” (CONSTRUINDO UM PROFESSOR MELHOR)

Publicado em http://gepa-avaliacaoeducacional.com.br

Acaba de ser lançado nos Estados Unidos o livro “Building a Better Teacher” (Construindo um Professor Melhor), resultado de um trabalho de seis anos da jornalista Elizabeth Green, que acompanhou professores em salas de aula ao redor do mundo e mapeou as experiências mais bem-sucedidas em seu país na área de formação de educadores. Levando em conta o contexto americano, Green ressalta que o debate em relação à qualificação docente é polarizado por dois extremos que cometem esse mesmo erro. De um lado estão os defensores de políticas de avaliação docente, como os integrantes da Fundação Bill Gates e o economista Eric Hanushek. Segundo este último, por meio da identificação de bons e maus professores e da demissão dos piores, seria possível dar um salto de qualidade na educação.Continue a ler »LIVRO “BUILDING A BETTER TEACHER” (CONSTRUINDO UM PROFESSOR MELHOR)

CAMPINAS: PROFESSORES QUESTIONAM

Campinas: professores questionam

Publicado em 09/08/2014 por Luiz Carlos de Freitas no Blog do Freitas

COLETIVO DE EDUCADORES DA REDE MUNICIPAL DE  CAMPINAS

CARTA ABERTA À POPULAÇÃO

A LUTA POR UMA ESCOLA PÚBLICA DE QUALIDADE É DE TODOS!

No início do ano 2013, a Prefeitura de Campinas assinou um convênio com a organização FALCONI/COMUNITAS, que prevê a implantação de um modelo de gestão empresarial na rede municipal de ensino de Campinas.

Nós, do Coletivo de Educadores, somos contra este convênio e a atuação de consultoria privada na gestão de nossas escolas!

Não queremos isso para a nossa rede! Então, o que nós queremos?

Queremos uma educação pública de qualidade para todos e gerida pelo poder público. E isso significa:  – Escolas com estrutura física bem cuidada; com laboratórios de informática com equipamentos novos e acesso à internet em todos os computadores; com biblioteca funcionando em todos os períodos; salas de aula bem cuidadas, com iluminação e ventilação adequadas;  – Escolas com quadro completo de funcionários e professores; -  Escolas com professores com boa formação, com bons salários e com tempos adequados para prepararem e planejarem suas aulas; -  Escolas com gestão democrática, que possibilita a participação de toda a comunidade na gestão e tomada de decisões sobre o projeto da escola;  – Escolas com material didático e pedagógico de qualidade que contribua para a aprendizagem de todas as crianças; -  Escolas onde os alunos são respeitados e tem garantido o seu direito de aprender. Continue a ler »CAMPINAS: PROFESSORES QUESTIONAM

A AVALIAÇÃO E O DESCOMPASSO ENTRE A IDADE-ANO ESCOLAR: PRODUZINDO E TENTANDO CORRIGIR PREJUÍZOS

A AVALIAÇÃO E O DESCOMPASSO ENTRE IDADE-ANO ESCOLAR:

PRODUZINDO E TENTANDO CORRIGIR PREJUÍZOS

Enílvia Rocha Morato Soares

Professora da Secretaria de Educação do DF

Doutoranda em Educação na UnB

Publicado em http://gepa-avaliacaoeducacional.com.br

09/08/2014

 

Estudos recentes que tratam da avaliação afirmam ser esta uma prática que tem na aprendizagem seu par indissociável. Considerando que a escola constitui espaço em que o ato de avaliar é legalmente instituído e, também por isso, potencialmente realizado, o esperado seria que as aprendizagens ocorressem na mesma proporção. No entanto, dados recentes quanto ao número elevado de reprovações, baixos índices de desempenhos nos exames externos e crescente aumento de estudantes com idade defasada em relação ao ano em curso comprovam não ser tão harmônica assim essa parceria.Continue a ler »A AVALIAÇÃO E O DESCOMPASSO ENTRE A IDADE-ANO ESCOLAR: PRODUZINDO E TENTANDO CORRIGIR PREJUÍZOS

PROFESSORES TEMPORÁRIOS: DESCOMPROMISSO COM AS APRENDIZAGENS DOS ESTUDANTES E DESQUALIFICAÇÃO DO TRABALHO DOCENTE

PROFESSORES TEMPORÁRIOS: DESCOMPROMISSO COM AS APRENDIZAGENS DOS ESTUDANTES E DESQUALIFICAÇÃO DO TRABALHO DOCENTE

Benigna Maria de Freitas Villas Boas

Publicado em http://gepa-avaliacaoeducacionalcom.br

Uma reportagem do Bom Dia Brasil do dia 28 de julho, segunda-feira, destaca o número alarmante de professores temporários em escolas de educação básica da rede pública de ensino em vários estados do país. No Distrito Federal há 6.500 professores temporários; na Bahia, 4.500; no Piauí, 4.507; somente na cidade de Teresina, 1.500. O estado da Bahia tem 36.564 professores e um déficit de 10.000. Mesmo lançando mão dessa estratégia, os dirigentes educacionais não conseguem manter nas escolas o número necessário de professores.

O fato de os estados e municípios estarem recorrendo largamente a essa prática demonstra o descompromisso dos governantes com a escola pública e o seu despreparo para o trabalho que executam. Em uma instituição em Brasília, até hoje não houve aula de História, afirmou um estudante frente às câmeras de TV.

No estado de Alagoas o sistema de ensino lança mão de monitores, principalmente para disciplinas da área de Exatas. Monitores não são professores e não podem substituí-los.Continue a ler »PROFESSORES TEMPORÁRIOS: DESCOMPROMISSO COM AS APRENDIZAGENS DOS ESTUDANTES E DESQUALIFICAÇÃO DO TRABALHO DOCENTE

COLE APROVA MOÇÃO DE REPÚDIO

COLE aprova moção de repúdio

O Congresso de Leitura promovido na UNICAMP pela Associação de Leitura do Brasil aprovou a seguinte moção.

 Moção de repúdio à atuação da empresa de consultoria privada Falconi junto à Rede Municipal de Ensino de Campinas

A assembleia geral da ALB – Associação de Leitura do Brasil – vem a público manifestar o seu repúdio ao ataque à educação pública representado pela parceria firmada entre a Secretaria Municipal de Educação de Campinas e a empresa Falconi – Consultores de Resultados. O convênio tem por objetivo a transferência do modelo de gestão empresarial para o serviço público.

O plano de trabalho da Falconi junto às escolas da Rede Municipal prevê a realização de diagnósticos dos problemas das unidades, a definição de metas, o acompanhamento das ações dos educadores para a consecução das metas, a padronização de procedimentos identificados como exitosos. Em tal modelo os indicadores de qualidade se restringem as variáveis do âmbito interno das escolas e a seus sujeitos, silenciando sobre as responsabilidades do poder público. Negando a complexidade do processo educativo escolar, o choque de gestão privada elege como principal indicador de qualidade os índices de desempenho dos alunos em testes de avaliação padronizados. O modelo sustenta a imposição de metas definidas por técnicos sem a participação da comunidade escolar, metas estas que não contemplam quaisquer indicadores que não possam ser mensuráveis.

Na lógica da gestão privada são descartados princípios caros à história da Rede Municipal de Ensino de Campinas tais como a gestão democrática e a formação humana concebida de forma ampla. Os valores do mercado – eficiência, produtividade, competitividade – substituem os valores que sustentam a esfera pública e dos direitos: participação, solidariedade, co-responsabilidade na qualificação do espaço público.

Os educadores da Rede Municipal de Campinas vêm se empenhando no fortalecimento do caráter público da educação oferecida na Rede Municipal através do trabalho coletivo de construção dos projetos político pedagógicos nas unidades, das diretrizes curriculares das diferentes modalidades de ensino, da avaliação institucional participativa. A qualificação da educação pública também se dá através da participação dos docentes em várias frentes de formação continuada e na luta pela implementação da Lei do Piso, mediante a instituição de uma jornada condizente com as atribuições docentes. Essa história e o amplo leque de variáveis envolvidas na construção de uma escola pública de qualidade social são desqualificados pela Falconi quando a empresa propõe um projeto de trabalho sustentado na ideia de que a solução para os problemas educacionais restringe-se à simples aplicação de um modelo de gestão de resultados. Estudos acadêmicos e as experiências de várias redes de ensino têm demonstrado que parcerias como a firmada entre a empresa Falconi e a Secretaria Municipal de Educação de Campinas representam a abertura dos serviços públicos aos interesses do mercado, resultando num grave ataque à educação pública.

É por todo o exposto que, reunidos em assembleia geral, repudiamos a parceria em questão.

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