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Villas Boas

PORTARIA Nº 285, DE 5 DE DEZEMBRO DE 2013

PORTARIA Nº 285, DE 5 DE DEZEMBRO DE 2013
Diário Oficial do DF, Seção 01, 09/12/2013

O SECRETÁRIO DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DO DISTRITO FEDERAL, no uso das atribuições que lhe confere o artigo 172, inciso XXVII do Regimento Interno desta Pasta, aprovado pelo Decreto 31.195, de 21 de dezembro de 2009, e tendo em vista o disposto no Parecer nº 225/2013-CEDF, de 26 de novembro de 2013, do Conselho de Educação do Distrito Federal, aprovado em Sessão Plenária de igual data, e, ainda, o que consta no Processo nº 084.000596/2013, RESOLVE:

Art. 1º Aprovar o Projeto de Organização Escolar em Ciclos para as Aprendizagens na Educação Infantil e Ensino Fundamental Anos iniciais, com implantação gradativa e por adesão das instituições educacionais, na Rede Pública de Ensino do Distrito Federal.Continue a ler »PORTARIA Nº 285, DE 5 DE DEZEMBRO DE 2013

CARTA DE CAMPINAS

Reunidos no SEMINÁRIO DE AVALIAÇÃO E POLÍTICAS PÚBLICAS EDUCACIONAIS ocor-rido entre os dias 16 e 18 de agosto de 2011 na Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP – os profissionais abaixo assinados vêm a público trazer suas preocupações com o presente momento educacional brasileiro, no tocante às políticas públicas de responsabilização, meritocracia e privati-zação em curso.

1. Faz parte do senso comum entender a avaliação como sinônimo de medida ou prova, tendo como função a classificação. Ainda não se construiu, no senso comum, a ideia de avaliação como um elemento que integra os processos de ensino e aprendizagem. As funções diagnóstica e formativa da avaliação educacional têm sido colocadas em segundo plano, especialmente nos últimos anos, a partir da grande valorização que se tem atribuído aos instrumentos de avaliação, por exemplo, a Prova Brasil e o ENEM – sem contar os inúmeros procedimentos de avaliação estaduais e municipais. Testes ou provas não são a avaliação de fato, mas apenas instrumentos para ela. Talvez essa distinção tão importante não tenha ficado clara para todos os setores da população interessados na questão educacional.Continue a ler »CARTA DE CAMPINAS

ESCOLA PÚBLICA DE BOA QUALIDADE? SIM, É POSSÍVEL!!!

Erisevelton Silva Lima
Doutor em Educação pela Universidade de Brasília – UnB

Era tarde de terça-feira de dezembro e como tenho feito, regularmente, incluo entre as minhas tarefas na SEEDF visitar escolas, fazer palestras e conversar com meus pares, com estudantes, comunidade e demais profissionais da educação. Neste dia fui à escola para dialogar com todos os docentes dos anos finais do ensino fundamental que queriam compreender, debater e avaliar se iriam aderir ou não aos Ciclos para as Aprendizagens. Na sala dos professores estávamos todos, tarde quente do cerrado, cansaço em muitos rostos e o tempo que gritava por decisões e soluções. Foi agradável, discutimos desde os conceitos aos efeitos de outra organização do trabalho pedagógico. Visitamos os nomes mais ilustres da pedagogia, da didática, da sociologia da educação. Diante daquele grupo ratifiquei minhas impressões: os docentes querem fazer, eles estão dispostos a tentar, eles não desistem das lutas, contudo, precisam de orientações precisas, de projetos exequíveis e, sobretudo, de serem ouvidos.Continue a ler »ESCOLA PÚBLICA DE BOA QUALIDADE? SIM, É POSSÍVEL!!!

SEDF CRIA SISTEMA PRÓPRIO DE AVALIAÇÃO EDUCACIONAL

SEDF cria sistema próprio de avaliação educacional e inicia testes em 2014
4 DE DEZEMBRO DE 2013 EM NOTÍCIAS

Iniciativa está sendo discutida com toda comunidade escolar para a construção da ferramenta. No próximo ano, turmas dos 6º e 7º anos do Ensino Fundamental e do 1º ano do Ensino Médio integrarão o projeto-piloto
A Secretaria de Educação do Distrito Federal realizou nesta quarta-feira (04), o 3º Debate de Avaliação do Desempenho Escolar do Estudante da Rede Pública de Ensino, com o tema “Avaliação Educacional: Limites e Possibilidades”. O evento aconteceu no auditório da Universidade Católica de Brasília, unidade da Asa Sul. O encontro teve o objetivo de discutir a construção de um sistema de avaliação educacional próprio do DF.Continue a ler »SEDF CRIA SISTEMA PRÓPRIO DE AVALIAÇÃO EDUCACIONAL

REPENSANDO A AVALIAÇÃO

Benigna Maria de Freitas Villas Boas – mbboas@terra.com.br

22/11/2013
Um grupo de professores da Secretaria de Educação do Distrito Federal – SEDF- está reorganizando o documento que trata das diretrizes de avaliação. Esta será a quarta edição do documento. A primeira data de 2000 e tem o título de Diretrizes para Avaliação. Não especifica a sua abrangência: toda a educação básica ou os anos finais do ensino fundamental e ensino médio? Uma marca deste documento é constatada na seguinte diretriz: “No caso de serem adotados testes/provas como instrumento de avaliação, o valor a eles atribuído não pode ultrapassar os trinta por cento (30%) da nota final de cada bimestre. Não devem ocorrer momentos estanques para a sua realização. Fica extinta a Semana do Provão”. SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DO DF, 2000, p. 7).Continue a ler »REPENSANDO A AVALIAÇÃO

A AVALIAÇÃO FORMATIVA POTENCIALIZANDO O DESENVOLVIMENTO DA AUTONOMIA DOS ALUNOS

A AVALIAÇÃO FORMATIVA POTENCIALIZANDO O DESENVOLVIMENTO DA AUTONOMIA DOS ALUNOS
Maria Susley Pereira

A ideia de que a avaliação no contexto educativo relaciona-se com as aprendizagens e com as intenções da atuação educacional ainda não é tão clara, muito embora todo o seu contexto histórico revele que o conceito de avaliação tem se modificado a fim de atender as especificidades de cada época. Já tivemos períodos em que a avaliação era vista basicamente como medida, baseada na Psicologia Comportamental de Skinner, depois como grau de congruência entre objetivos e o seu grau de consecução, mais adiante foi considerada na totalidade do âmbito educacional, afetando não só o rendimento do aluno, mas tudo que se relacionava a programas educacionais (professor, currículo, etc.). Nesse período a avaliação passa a ser vista como “compilação e uso de informação para tomada de decisão” (CRONBACH, 1985 apud ARREDONDO, 2009, p. 32). Naquela época, há mais de 30 anos, Michael Scriven identifica a avaliação formativa e de lá para cá a expressão “avaliação formativa” vem sendo largamente explorada em documentos orientadores da prática docente, em debates educacionais e também nas falas dos professores. Mas, torná-la efetivamente um componente da prática pedagógica exige valorizar alguns aspectos e desenvolver determinadas estratégias. É preciso que se possa:Continue a ler »A AVALIAÇÃO FORMATIVA POTENCIALIZANDO O DESENVOLVIMENTO DA AUTONOMIA DOS ALUNOS

CICLOS, PROGRESSÃO CONTINUADA E REPROVAÇÃO: TRÊS CONCEITOS QUE MERECEM SER MELHOR COMPREENDIDOS

Ciclos, progressão continuada e reprovação:
três conceitos que merecem ser melhor compreendidos
Maria Susley Pereira

ALCKMIN SEGUE PASSOS DE HADDAD E MUDA PROGRESSÃO CONTINUADA NAS ESCOLAS ESTADUAIS
Reforma anunciada pelo governador de São Paulo aumenta possibilidade de reprovação, altera ciclos de ensino e institui avaliações bimestrais
Leia em http://www.redebrasilatual.com.br/educacao/2013/11/seguindo-haddad-alckmin-aumenta-chance-de-reprovacao-no-ensino-estadual-5126.html

Esta foi a manchete publicada no site Rede Brasil Atual – RBA, no último dia 08 de novembro. O que chama a atenção nesta manchete é uma questão curiosa: o anúncio de uma reforma na educação que visa aumentar a reprovação, ao invés de anunciar, por exemplo, um aumento nas aprendizagens. Essa medida marcha na contramão de estudos e de pesquisas de especialistas que têm constantemente trazido para o debate educacional a importância de uma escola que garanta as aprendizagens de todos os alunos, uma escola que cumpra seu papel na formação de pessoas capazes de transitar na sociedade com desenvoltura, utilizando as práticas sociais de uso da matemática, da leitura e da escrita, e que dominem conhecimentos básicos relacionados ao mundo em que vivem. Aumentar as reprovações certamente não é o caminho para que essas pessoas possam desenvolver capacidades ou adquirir conhecimentos. Aumentar as reprovações é uma maneira de se aumentar o fracasso escolar, de contribuir para o abandono das carteiras escolares e de mostrar que a preocupação recai muito mais nos resultados dos exames externos do que na reestruturação dos currículos, na melhoria da infraestrutura das escolas, na formação e na motivação dos professores. Como o próprio governador disse “O aluno não deve ser responsabilizado pela dificuldade da escola. A reprovação leva à evasão escolar e cria na criança a cultura do fracasso. Isso não ajuda”.Continue a ler »CICLOS, PROGRESSÃO CONTINUADA E REPROVAÇÃO: TRÊS CONCEITOS QUE MERECEM SER MELHOR COMPREENDIDOS

AVALIAÇÃO E PROGRESSÃO: UMA BREVE APRESENTAÇÃO DAS ORIENTAÇÕES PARA AS ESCOLAS EM CICLOS EM PORTUGAL

Avaliação e progressão: uma breve apresentação das orientações para as escolas organizadas em ciclos em Portugal
Maria Susley Pereira

A avaliação tem se tornado no Brasil uma temática cada vez mais presente em pesquisas, em publicações e nas preocupações de professores e de responsáveis pelos sistemas educativos. Essa presença se justifica pela possibilidade de estarmos avançando, mesmo que pouco a pouco, para a compreensão de que a avaliação tem importância basilar para as aprendizagens dos alunos, para o ensino que intencionamos e de que é efetivamente presente nas decisões pedagógicas e metodológicas do nosso trabalho docente. Em Portugal, não tem sido diferente, pois, ao menos nos documentos oficiais, a avaliação ocupa espaço privilegiado.

No país lusitano a escolaridade está estruturada em ciclos, sendo a educação obrigatória de 12 anos, compreendendo os alunos dos 6 aos 18 anos. São 3 ciclos na educação básica (1º ciclo, que abrange do 1ª ao 4ª ano, 2º ciclo, 5º e 6º anos e 3º ciclo, que vai do 7º ao 9º), e 3 anos no ensino secundário (10º, 11º e 12º anos).Continue a ler »AVALIAÇÃO E PROGRESSÃO: UMA BREVE APRESENTAÇÃO DAS ORIENTAÇÕES PARA AS ESCOLAS EM CICLOS EM PORTUGAL

“SERÁ QUE TODOS OS ALUNOS TERÃO INTERESSE EM FAZER O PORTFÓLIO SE NÃO HOUVER NOTAS?”

Benigna Maria de Freitas Villas Boas

Durante apresentação oral para cerca de 500 professores dos anos finais do ensino fundamental e do ensino médio, no dia 8/10/2013, durante o II Congresso de Práticas Educacionais da Rede Pública do Estado de Minas Gerais, promovido pela MAGISTRA, Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional de Educadores, no Hotel Canto da Siriema, em Minas Gerais, recebi dezenas de perguntas. Discuti com eles o seguinte tema – Portfólio: ampliando o debate entre professor e aluno. O tempo não foi suficiente para responder todas as perguntas. Como elas foram feitas por escrito, estou respondendo a cada uma, por este blog, para que eu possa atingir número maior de docentes. A pergunta acima, título deste texto, me foi enviada e parece ser uma das que mais inquietam os professores.Continue a ler »“SERÁ QUE TODOS OS ALUNOS TERÃO INTERESSE EM FAZER O PORTFÓLIO SE NÃO HOUVER NOTAS?”

PORTFÓLIO RECEBE NOTA?

PORTFÓLIO RECEBE NOTA?
Benigna Maria de Freitas Villas Boas – mbboas@terra.com.br

Durante apresentação oral para cerca de 500 professores dos anos finais do ensino fundamental e do ensino médio, no dia 8/10/2013, durante o II Congresso de Práticas Educacionais da Rede Pública do Estado de Minas Gerais, promovido pela MAGISTRA, Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional de Educadores, no Hotel Canto da Siriema, em Minas Gerais, recebi dezenas de perguntas. Discuti com eles o seguinte tema – Portfólio: ampliando o debate entre professor e aluno. O tempo não foi suficiente para responder todas as perguntas. Como elas foram feitas por escrito, estou respondendo a cada uma, por este blog, para que eu possa atingir número maior de docentes. Hoje trago para reflexão a seguinte indagação: “é adequado usar portfólio na disciplina Redação Oficial em um curso técnico em Administração? Como poderia atribuir nota ao portfólio já que bimestralmente tenho que entregar notas e frequência à secretaria da escola?”Continue a ler »PORTFÓLIO RECEBE NOTA?

O CADERNO SE TRANSFORMANDO EM PORTFÓLIO

Benigna Maria de Freitas Villas Boas – mbboas@terra.com.br

Durante apresentação oral para cerca de 500 professores dos anos finais do ensino fundamental e do ensino médio, no dia 8/10/2013, durante o II Congresso de Práticas Educacionais da Rede Pública do Estado de Minas Gerais, promovido pela MAGISTRA, Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional de Educadores, no Hotel Canto da Siriema, em Minas Gerais, recebi dezenas de perguntas. Discuti com eles o seguinte tema – Portfólio: ampliando o debate entre professor e aluno. O tempo não foi suficiente para responder todas as perguntas. Como elas foram feitas por escrito, estou respondendo a cada uma, por este blog, para que eu possa atingir número maior de docentes. Uma professora perguntou: “em uma escola de ensino médio o caderno usado no dia a dia pode ser considerado um portfólio?” Claro que pode. É até uma excelente ideia revitalizar o uso do caderno dando-lhe essa nova feição. Aí está uma das possibilidades do portfólio. Ele não é um recurso pedagógico orientado por um manual. Cabe ao professor usar sua criatividade, juntamente com a dos alunos, para organizar o portfólio que seja “a cara da turma”. Para cada disciplina e para cada contexto o professor pode selecionar as melhores maneiras de trabalhar de modo a atrair o interesse dos alunos pelos temas em estudo. Continue a ler »O CADERNO SE TRANSFORMANDO EM PORTFÓLIO

PORTFÓLIO, AVALIAÇÃO FORMAL E RECUPERAÇÃO: REVENDO CONCEITOS

PORTFÓLIO, AVALIAÇÃO FORMAL E RECUPERAÇÃO: REVENDO CONCEITOS
Benigna Maria de Freitas Villas Boas – mbboas@terra.com.br
Publicado em http://gepa-avaliacaoeducacional.com.br

Durante apresentação oral para cerca de 500 professores dos anos finais do ensino fundamental e do ensino médio, no dia 8/10/2013, durante o II Congresso de Práticas Educacionais da Rede Pública do Estado de Minas Gerais, promovido pela MAGISTRA, Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional de Educadores, no Hotel Canto da Siriema, em Minas Gerais, recebi dezenas de perguntas. O tempo não foi suficiente para conversar com o grupo sobre todas elas. Pedi que o autor de cada uma registrasse seu e.mail para que eu pudesse responder. É o que estou fazendo, aos poucos. Uma professora que não anotou seu e.mail perguntou: “Nós aprendemos aqui que a avaliação tem que ser algo ‘leve’, de forma a ter o aluno como participante ativo da avaliação através do portfólio. Mas logo no início do ano a escola nos entrega o calendário com as notas das provas bimestrais. E a superintendência orienta que a cada prova o professor deve dar uma recuperação. Se dermos 2 provas, elas se tornam 4 no final das contas. Não há aí uma incoerência? Como fazer a recuperação do portfólio? O portfólio sobrepõe às avaliações formais? Sendo que o estado e a comunidade escolar só valorizam a avaliação formal”.Continue a ler »PORTFÓLIO, AVALIAÇÃO FORMAL E RECUPERAÇÃO: REVENDO CONCEITOS

CRIAÇÃO DE CULTURA DE AVALIAÇÃO FORMATIVA NAS ESCOLAS

CRIAÇÃO DE CULTURA DE AVALIAÇÃO FORMATIVA NAS ESCOLAS
Benigna Maria de Freitas Villas Boas – 21/10/2013

Durante apresentação oral para cerca de 500 professores dos anos finais do ensino fundamental e do ensino médio, no dia 8/10/2013, durante o II Congresso de Práticas Educacionais da Rede Pública do Estado de Minas Gerais, como recebi muitas perguntas e não foi possível debater sobre todas naquele momento, estou, aos poucos, enviando minhas considerações sobre as questões surgidas. Dentre elas, uma professora da cidade de Curvelo indagou: como conscientizar e mobilizar professores e alunos sobre a importância do trabalho com o portfólio a fim de que eles adotem a cultura da avaliação formativa e transformadora? Quais as estratégias? Estas duas perguntas me dão a oportunidade de recomendar que todos os professores, coordenadores e equipe gestora da escola se informem e estudem sobre a avaliação formativa e os procedimentos que a ela se aliem. Na verdade, quase todos os procedimentos podem servir à avaliação formativa e à classificatória, dependendo de como são compreendidos e adotados. Por isso, é preciso ter clareza sobre quais objetivos se pretende atingir para, a partir disso, decidir como agir. A avaliação não é neutra: cumpre objetivos.Continue a ler »CRIAÇÃO DE CULTURA DE AVALIAÇÃO FORMATIVA NAS ESCOLAS

AVALIANDO CRIANÇAS INTROVERTIDAS

Benigna Maria de Freitas Villas Boas – 21/10/2013
O livro “O poder dos quietos”, de Susan Cain, Editora Agir, 2012, traz importantes reflexões sobre o relacionamento escolar com crianças introvertidas. O título do último capítulo é bem sugestivo: Como educar crianças quietas em um mundo que não quer ouvi-las. Eu acrescento: como avaliar o desempenho dessas crianças se a maioria das atividades escolares é planejada para as extrovertidas?
A introversão não é algo a ser curado, afirma a autora. Crianças com esta característica precisam ser valorizadas pelo que são. Comumente encontra-se a seguinte observação em boletim escolar: “gostaria que X falasse mais em aula”. Mas a escola oferece oportunidades para que todos os estudantes se manifestem? Em quais situações? Enquanto extrovertidos gostam de movimento, estímulo e trabalho colaborativo, os introvertidos preferem palestras, tempo de descanso e projetos independentes. O professor cauteloso faz uma mistura dessas atividades para que os estudantes possam vivenciar situações que os favoreçam e que, ao mesmo tempo, lhes possibilitem desenvolver capacidades diferentes.Continue a ler »AVALIANDO CRIANÇAS INTROVERTIDAS

ELEIÇÃO DE DIRETORES, CONSELHO DE CLASSE E AVALIAÇÃO FORMATIVA

ELEIÇÃO DE DIRETORES ESCOLARES, CONSELHO DE CLASSE E AVALIAÇÃO FORMATIVA
Por: Erisevelton Silva Lima
No momento em que se aproxima o novo pleito eleitoral para a composição das equipes diretivas das escolas públicas oficiais do Distrito Federal, a Lei Distrital n. 4.751, de 07 de Fevereiro do ano de 2012, apresenta a possibilidade de outro delineamento da gestão escolar voltado para questões pedagógicas até então ignoradas noutras legislações. Destaco, inicialmente, o artigo 9º da lei em epígrafe, que reserva ao conselho de classe o papel de órgão colegiado que cumprirá a função de partícipe na gestão da escola.
Conforme Licínio Lima (2001), não podemos assegurar que o modelo de gestão, aparentemente explícito na lei, se configure igualmente em todas as instituições. Afirma o mesmo autor que na medida em que cada instituição se apropria do texto legal prescrito, molda-o conforme sua cultura e a subjetividade daqueles que habitam o interior da escola. Sendo assim não podemos utilizar, no singular, a expressão modelo e, sim, modelos de gestões, afirma Licínio Lima. Contudo no artigo 35 dessa lei, orienta-se que:
O Conselho de Classe é órgão colegiado integrante da gestão democrática e se destina a acompanhar e avaliar o processo de educação, de ensino e de aprendizagem, havendo tantos conselhos de classe quantas forem as turmas existentes na escola. (BRASÍLIA-DF, GDF, Lei n. 4751/12. Art. 35, caput)Continue a ler »ELEIÇÃO DE DIRETORES, CONSELHO DE CLASSE E AVALIAÇÃO FORMATIVA

ENSINO MÉDIO TEM 22,6% DE REPROVAÇÃO

28/09/2013 – O índice, referente ao ano de 2011 na rede pública, está muito acima da taxa aceitável internacionalmente, de 2% a 3%. Houve também queda acentuada nas matrículas

Um material de divulgação interna da Secretaria de Educação, com dados compilados do Censo Escolar, caiu nas mãos de professores da rede pública e vem provocando discussão entre os docentes. De acordo com o material, os índices de reprovação estão muito acima do ideal. Enquanto organismos internacionais apontam como percentual razoável o máximo de 3% dos estudantes com rendimento insuficiente durante o ano letivo, na capital do país 22,6% dos alunos do ensino médio, em 2011, não conseguiram a aprovação. Há ainda uma queda no número de matrículas. Entre 2010 e 2012, a rede sofreu uma redução de 18 mil inscrições, enquanto as instituições privadas ganharam 16.529 novatos.Continue a ler »ENSINO MÉDIO TEM 22,6% DE REPROVAÇÃO

AVALIAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO

AVALIAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO
Benigna Maria de Freitas Villas Boas

Tenho sugerido aos colegas da Secretaria de Educação do Distrito Federal que adotem, em lugar da expressão “avaliação institucional”, avaliação do trabalho pedagógico, seja ele da escola, da Coordenação Regional de Ensino, da Sub-secretaria de Educação Básica, da Secretaria de Educação etc. Justificativa: entendo que a expressão “avaliação do trabalho pedagógico” tem mais proximidade com o que denominamos de Projeto político-pedagógico. A Secretaria de Educação do DF publicou em 2012 o “Projeto Político-Pedagógico da Rede Pública de ensino do Distrito Federal: a construção de outra sociedade começa na escola”. Continue a ler »AVALIAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO