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Villas Boas

PROGRAMA RESIDÊNCIA EDUCACIONAL EM SÃO PAULO

PROGRAMA RESIDÊNCIA EDUCACIONAL EM SÃO PAULO

13/08/13
Estagiários do Residência Educacional começam atividades em mil escolas estaduais
Os jovens fazem parte de um modelo inédito de estágio, inspirado na residência médica
SAIBA MAIS
A partir dessa semana, a primeira turma de universitários selecionados pelo programa Residência Educacional começa a atuar nas escolas estaduais de São Paulo. Os jovens fazem parte de um modelo inédito de estágio, inspirado na residência médica.Continue a ler »PROGRAMA RESIDÊNCIA EDUCACIONAL EM SÃO PAULO

POR QUE O MINISTÉRIO PÚBLICO E O TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO DF INSISTEM EM IMPEDIR A CONTINUIDADE DA ORGANIZAÇÃO DA ESCOLARIDADE EM CICLOS NA REDE PÚBLICA DE ENSINO DO DF?

POR QUE O MINISTÉRIO PÚBLICO E O TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO DF INSISTEM EM IMPEDIR A CONTINUIDADE DA ORGANIZAÇÃO DA ESCOLARIDADE EM CICLOS NA REDE PÚBLICA DE ENSINO DO DF?

Benigna Maria de Freitas Villas Boas
Por decisão judicial está suspensa, desde fevereiro deste ano, a continuidade da organização curricular por ciclos, para o ensino fundamental. Desde 2005 é desenvolvido em escolas da rede pública o Bloco Inicial de Alfabetização (BIA), outra designação para ciclo. Continue a ler »POR QUE O MINISTÉRIO PÚBLICO E O TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO DF INSISTEM EM IMPEDIR A CONTINUIDADE DA ORGANIZAÇÃO DA ESCOLARIDADE EM CICLOS NA REDE PÚBLICA DE ENSINO DO DF?

RIO TESTA NOVO TIPO DE AVALIAÇÃO EDUCACIONAL

MAIS PROVAS A CAMINHO. TESTES TÊM OCUPADO GRANDE PARTE DO TEMPO ESCOLAR PORQUE, ALÉM DO TEMPO PARA SUA APLICAÇÃO, A TENDÊNCIA TEM SIDO OS ESTUDANTES SEREM PREPARADOS PARA NELES SE SAÍREM BEM.

“Valor Econômico

08/08/2013 – 00:00

Rio testa novo tipo de avaliação educacional

Por Luciano Máximo

Ana Paula Paiva/Valor / Ana Paula Paiva/Valor

Viviane Senna, presidente do Instituto Ayrton Senna, diz que o Japão adota estímulos a habilidades não cognitivas na pré-escola

A primeira avaliação educacional de larga escala para medir o impacto de competências não cognitivas no processo de aprendizagem na escola será aplicada no mês que vem pela primeira vez no Brasil – e no mundo – para 55 mil alunos da rede pública do Rio de Janeiro. A prova, piloto, tem como objetivo levantar dados de características comportamentais dos alunos, como disciplina/responsabilidade, sociabilidade, estabilidade emocional, cooperação, abertura a novas experiências, e cruzá-los com informações de outros mecanismos mais tradicionais de aferição da qualidade da educação (Ideb, Enem, Pisa). Os resultados servirão para orientar políticas públicas do setor no país e no exterior.Continue a ler »RIO TESTA NOVO TIPO DE AVALIAÇÃO EDUCACIONAL

EDUCAÇÃO DE MÁ QUALIDADE EXPULSA ALUNO

EDUCAÇÃO DE MÁ QUALIDADE EXPULSA ALUNO
Benigna Maria de Freitas Villas Boas

Importante ler a reportagem abaixo. Ter escolas e nelas matricular os alunos não resolvem o problema da educação. O IDHM é um índice numérico que não mede a qualidade do trabalho da escola. Como o texto afirma, em seu final, o IDHM mostra que a “universalização do ensino e a melhoria de renda não são suficientes para manter o aluno na escola na idade certa para cada série”. É preciso ter escolas de qualidade. Além disso, acrescento, os professores precisam ser formados para atender as necessidades de cada contexto educacional. Os cursos que os formam estão defasados e não contam com professores que conhecem o trabalho da educação básica. Muitos deles estiveram em escolas desse nível como alunos. Como poderão contribuir para a formação dos professores que nossas escolas requerem? Ainda estamos longe disso.
Benigna Villas Boas

“Análise: Educação de má qualidade expulsa estudantes e cria defasagem
Folha de São Paulo, 30/08/2013

O crescimento de 128,3% nos índices de educação foram insuficientes para o Brasil conseguir um bom resultado no IDHM (Índice de Desenvolvimento Humano Municipal) divulgado ontem.
Foram justamente os resultados de educação que puxaram o índice para baixo. Continue a ler »EDUCAÇÃO DE MÁ QUALIDADE EXPULSA ALUNO

REORGANIZAÇÃO DOS CICLOS EM SP

Folha de São Paulo, 29/07/2013
29/07/2013 – 03h00

Reportagem da Folha de São Paulo de 29/07/2013 tem o seguinte título:
Aluno de SP poderá repetir em 5 das 9 séries

O texto trata de mais uma reorganização dos ciclos em São Paulo. Como sempre acontece, a ideia de reprovação é a que prevalece. Ainda não se conseguiu mudar o jeito da escola para que ela se volte para a conquista das aprendizagens pelos estudantes.
Ao final da reportagem destacam-se o número de “avaliações” e de “matérias” necessárias para reprovar o aluno. Quando conseguiremos construir a escola comprometida com as aprendizagens e não com a aprovação e reprovação?

“O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), decidiu fazer uma reorganização nos ciclos e nos currículos da rede municipal de ensino.
A proposta em estudo prevê que possa haver reprovação em até cinco séries do ensino fundamental, ante as atuais duas. E, em alguns casos, poderá haver a dependência de matérias.
O documento com a proposta, obtido pela Folha, foi enviado pela Secretaria Municipal de Educação há cerca de dez dias a dirigentes da rede para discussão. Continue a ler »REORGANIZAÇÃO DOS CICLOS EM SP

AVALIAÇÃO DE DIRETOR DE ESCOLA EM SÃO PAULO

São Paulo pretende afastar diretor de escola mal avaliado
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FÁBIO TAKAHASHI
DE SÃO PAULO

O governo de São Paulo decidiu criar um sistema de avaliação que vai retirar do cargo diretores de escola que tiverem baixo desempenho.
A iniciativa, à qual a Folha teve acesso, é considerada pela Secretaria da Educação como inédita no país. Atualmente, vigora a ideia de que o dirigente tem estabilidade ao ser aprovado em concurso –ele perde o posto apenas por desvio de conduta.
Pela proposta desenhada pela gestão Geraldo Alckmin (PSDB), os novos diretores serão avaliados por três anos.
Após o período, os que não alcançarem desempenho satisfatório terão mais três anos para se recuperar. Os que falharem perderão o posto. Continue a ler »AVALIAÇÃO DE DIRETOR DE ESCOLA EM SÃO PAULO

MANIFESTAÇÃO DE UMA PROFESSORA SOBRE CICLOS NO DF

MANIFESTAÇÃO DE UMA PROFESSORA SOBRE CICLOS NO DF

Em comentário publicado em uma rede social, uma professora da rede pública de ensino do DF assim se manifesta sobre reportagem por ela lida: “O Bloco Inicial de Alfabetização nada mais é do que o trabalho em ciclo. Ele foi implantado, gradativamente já desde 2006, se não me engano, e na CRE de Brazlândia, onde trabalho, foi implantado em 2007.

Falo isso, pois as pessoas estão falando como algo novo, o que não é bem assim. A reportagem, mesmo apresenta o exemplo de alunos de 07 anos e do terceiro ano. Ambos já faziam parte do BIA. A mudança foi na apresentação do currículo.Continue a ler »MANIFESTAÇÃO DE UMA PROFESSORA SOBRE CICLOS NO DF

CICLOS BARRADOS NA JUSTIÇA: A BATALHA CONTINUA

Benigna Maria de Freitas Villas Boas

No texto do dia 07/07/2013 comentei reportagem do Correio Braziliense do dia 05/07/2013 que afirmava o seguinte: “Suspensa desde fevereiro deste ano por decisão judicial, a nova organização curricular por ciclos de aprendizagem, para o ensino fundamental, e, em semestralidade, para o ensino médio, pode gerar prejuízo aos cofres públicos. Começa a valer em 10 dias a decisão da justiça de cobrar multa de R$10 mil caso qualquer instituição de ensino mantenha o sistema sugerido pelo governo no início deste ano”. A ação foi movida pelo Ministério Público do DF e dos Territórios por meio da Promotoria de Justiça de Defesa da Educação. Depois de longas deliberações, a decisão foi proferida pela 5ª Vara de Fazenda Pública do DF.

Reportagem do Correio Braziliense de 19 de julho de 2013 declara: “O impasse continua. O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) e a Secretaria de Educação se reuniram ontem para firmar um acordo sobre a implantação dos ciclos no ensino fundamental e da semestralidade no ensino médio, mas questões como prazos para o treinamento de professores e discussão com a sociedade adiaram mais uma vez o consenso acerca dos métodos”. Não houve acordo porque “era para definir a continuidade do novo currículo mediante o cumprimento de cláusulas, mas alguns prazos que colocamos deverão passar pelo procurador-geral do DF, Marcelo Augusto da Cunha, afirmou a titular da Proeduc, Márcia Pereira da Rocha”. Diante disso, nova discussão “entre as partes ficou para a semana que vem”. Lamentável que um tema de natureza pedagógica seja levado à justiça.Continue a ler »CICLOS BARRADOS NA JUSTIÇA: A BATALHA CONTINUA

“UMA CRIANÇA, UM PROFESSOR E UM LIVRO PODEM MUDAR O MUNDO. EDUCAÇÃO É A ÚNICA SOLUÇÃO”. MALALA

12 de julho – Dia de Malala

Malala: O Talibã fracassou em tentar nos calar

Discurso na sede da ONU é a primeira aparição pública da paquistanesa após se recuperar do ataque do Talibã.
Nações Unidas declaram 12 de julho Dia de Malala.
Em um discurso na sede da ONU em Nova York, a paquistanesa Malala Yousufzai, baleada na cabeça pelos talibãs há nove meses, agradeceu a todos os que rezaram pela sua recuperação e disse que o Talibã fracassou em tentar impedir sua luta por direitos humanos. O evento – no dia em que ela completa 16 anos – faz parte de uma campanha para garantir a educação gratuita e obrigatória para todas as crianças. As Nações Unidas declararam 12 de julho como o Malala Day (Dia de Malala). – Malala Day não é o meu dia. É um dia de toda mulher, toda jovem, toda pessoa que luta pelos seus direitos. Há centenas de ativistas lutando. E eu estou aqui de pé, não por mim, mas por aqueles que batalham para viver em paz, por oportunidades, por educação – disse, muito aplaudida. – O Talibã tentou calar essas vozes, mas ele falhou. Ele fracassou. Hoje, desejo educação para todas as crianças do Talibã, a todos os terroristas e extremistas. Sou a mesma Malala, minha esperança é a mesma, minha ambição é a mesma, meus sonhos são os mesmos. Continue a ler »“UMA CRIANÇA, UM PROFESSOR E UM LIVRO PODEM MUDAR O MUNDO. EDUCAÇÃO É A ÚNICA SOLUÇÃO”. MALALA

OBRIGATORIEDADE DE DIVULGAÇÃO DO IDEB: MAIS INTERFERÊNCIA NO TRABALHO ESCOLAR

Benigna Maria de Freitas Villas Boas – mbboas@terra.com.br

Menos de uma semana depois de os ciclos serem barrados pela justiça do DF, outra imposição é feita às escolas da rede pública por profissionais sem formação pedagógica: no dia 8 de julho foi publicada no Diário Oficial do Distrito Federal a Lei 5128, de 04/07/2013, de autoria dos deputados Luzia de Paula e Agaciel Maia. O teor da lei é o seguinte:

LEI Nº 5.128, DE 04 DE JULHO DE 2013.
(Autoria do Projeto: Deputados Luzia de Paula e Agaciel Maia)
Dispõe sobre a divulgação do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica – IDEB nos estabelecimentos públicos e particulares de ensino do Distrito Federal.
O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, FAÇO SABER QUE A CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL DECRETA E EU SANCIONO A SEGUINTE LEI:
Art. 1º Ficam os estabelecimentos públicos e particulares de ensino localizados no território do Distrito Federal obrigados a divulgar, em suas dependências, a sua classificação no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica – IDEB, bem como divulgá-lo aos pais ou responsáveis legais pelos alunos quando da renovação ou realização de novas matrículas.
§ 1º (V E T A D O).
§ 2º (V E T A D O).
§ 3º A divulgação do IDEB no interior dos estabelecimentos públicos de ensino compete à direção de cada um deles.
Art. 2º A inobservância do disposto nesta Lei implica as seguintes sanções:
I – no caso dos estabelecimentos públicos de ensino: as penalidades administrativas previstas na legislação vigente;
II – no caso dos estabelecimentos particulares de ensino: as penalidades previstas na Lei federal nº 8.078, de 11 de setembro de 1990 – Código de Defesa do Consumidor.
Parágrafo único. As sanções indicadas nos incisos I e II não isentam os infratores de outras penalidades dispostas na legislação vigente.
Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 4º Revogam-se as disposições em contrário.
Brasília, 04 de julho de 2013.
125º da República e 54º de Brasília
AGNELO QUEIROZ
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CICLOS BARRADOS PELA JUSTIÇA DO DF

Benigna Maria de Freitas Villas Boas – mbboas@terra.com.br
Doutora em Educação pela Universidade Estadual de Campinas com pós-doutoramento em Educação pelo Instituto de Educação da Universidade de Londres

O título acima é o mesmo de uma reportagem do Correio Braziliense de 05/07/2013. “Suspensa desde fevereiro deste ano por decisão judicial, a nova organização curricular por ciclos de aprendizagem, para o ensino fundamental, e, em semestralidade, para o ensino médio, pode gerar prejuízo aos cofres públicos. Começa a valer em 10 dias a decisão da justiça de cobrar multa de R$10 mil caso qualquer instituição de ensino mantenha o sistema sugerido pelo governo no início deste ano”, diz a reportagem. A ação foi movida pelo Ministério Público do DF e dos Territórios por meio da Promotoria de Justiça de Defesa da Educação. Depois de longas deliberações, a decisão foi proferida pela 5ª Vara de Fazenda Pública do DF.

É lamentável que uma iniciativa de caráter pedagógico seja levada à justiça. É incompreensível que o descumprimento da decisão da justiça, neste caso, tenha como pena o pagamento de multa em dinheiro. De onde retirá-lo? Dos recursos da educação? Em termos educacionais, o que tal ato significa? Que aprendizagem nossas crianças, nossos jovens, seus pais e seus professores podem retirar dessa atitude judicial? A Promotoria de Justiça de Defesa da Educação atua em defesa de quem? Cabe ressaltar que as escolas não estariam implantando “nova organização curricular”, mas dando continuidade à que vem sendo adotada desde 2005 nos três primeiros anos do ensino fundamental. Esse fato não foi levado em conta. Continue a ler »CICLOS BARRADOS PELA JUSTIÇA DO DF

“PROFESSOR, PRA QUE REFAZER ISSO SE NÃO VAI CAIR NO VESTIBULAR?”

Erisevelton Silva Lima – lima.eri@gmail.com
Doutor em Educação pela Universidade de Brasília

A frase que intitula este artigo foi ouvida por um docente de língua estrangeira que devolveu o trabalho de uma estudante do ensino médio porque o mesmo não possuía capa nem identificação alguma da “pesquisa” realizada. Segundo o professor, tratava-se de um texto retirado da internet e sem referência ao sítio de onde foi extraído. O educador orientou a estudante sobre como deveria proceder para elaborar a capa e as demais informações que deviam constar no trabalho; mesmo assim ela foi procurar a coordenação da escola no intuito de desautorizar o professor.
Desse relato quero discutir alguns pontos importantes. O primeiro diz respeito ao ato formativo realizado pelo professor: ele não tirou pontos ou diminuiu a nota da aluna, ao contrário, localizou algumas fragilidades no trabalho e procurou conduzir às aprendizagens por meio do que foi identificado. Eis aqui um dos princípios da avaliação formativa: fazer para aprender e não para ganhar nota. O argumento de que tal competência não seria exigida no vestibular tem seu lado perigoso quando usado, também, no sentido contrário: você tem que aprender isso porque afinal é o que vai “cair” no vestibular. Em ambas as situações localiza-se uma das maiores crises do ensino médio: a sua identidade. Embora ele seja a última etapa da educação básica, em muitos projetos pedagógicos esse elemento é ignorado, ou seja, centram-se estratégias em intermináveis semanas de provas, simulados e treinos para vestibulares deixando de aprofundar os currículos e torná-los, sobretudo, vivenciados e significativos. Continue a ler »“PROFESSOR, PRA QUE REFAZER ISSO SE NÃO VAI CAIR NO VESTIBULAR?”

A ESCOLA E A FAMÍLIA: RELATOS DE UMA EXPERIÊNCIA

Erisevelton Silva Lima – Prof. Erí (lima.eri@gmail.com)

Não se contesta que o desempenho dos estudantes melhora e avança quando a família se faz presente e atenta ao caminhar dos filhos na escola. Também não se nega o quanto a bandeira pela participação dos pais tem sido requerida e levantada todos os dias nas diversas instituições educacionais. Desejo com este breve texto discutir e até sugerir alguma estratégia para o tema. Contudo, afianço-lhes que estou longe de apontar a solução definitiva para tal fenômeno e sua complexidade.

Ao dirigir uma escola pública de educação básica, no final da década de 1990, consegui com ajuda e o apoio de um grupo de docentes comprometidos alguns avanços nesta seara. Lembro-me que recebemos todos os alunos e seus pais, no primeiro dia letivo do ano de 1998, de uma forma diferente. Acordamos em equipe que estenderíamos um tapete no início do portão da escola e que à medida que os estudantes fossem entrando com seus pais abriríamos a faixa de boas vindas e, sob aplausos, todos seriam saudados ao passarem pelo cinturão que formaríamos do início do acesso à escola até o corredor central das salas de aula. Continue a ler »A ESCOLA E A FAMÍLIA: RELATOS DE UMA EXPERIÊNCIA

EUA: NO BERÇO DAS REFORMAS EMPRESARIAIS DA EDUCAÇÃO, SURGE UM CONTRAPONTO

EUA: no berço das reformas empresariais da educação, surge um contraponto
Nova agenda estadunidense sugere foco em políticas públicas de educação que solucionem a questão do acesso escolar com qualidade para todos, em oposição às políticas orientadas pelos resultados dos testes de alto impacto, promovidas e estimuladas pelos reformadores empresariais.

Brasil, 20 de junho de 2013.

Da Coordenação Geral.

A comunidade educacional estadunidense vive um momento de intenso debate sobre os rumos das políticas adotadas no país nos últimos trinta anos. Na última terça-feira, dia 11 de junho, um grupo de educadores, pais, ativistas, pesquisadores e representantes de governo lançaram uma Declaração que propõe um novo modelo de reforma educacional para seu país. Continue a ler »EUA: NO BERÇO DAS REFORMAS EMPRESARIAIS DA EDUCAÇÃO, SURGE UM CONTRAPONTO

ENEM OBRIGATÓRIO: REFLEXÕES

Erisevelton Silva Lima – Prof. Erí
O Projeto de Lei Substitutivo 696/2011 foi aprovado no dia 18 de Junho de 2013 pela Comissão de Educação do Senado Federal. De autoria do senador Aníbal Diniz (PT-AC), o projeto pretende, dentre outras intenções, que o ENEM seja implantado de maneira progressiva e obrigatória em todas as escolas do País. Tal projeto, que poderá se tornar lei, traz a clara intenção de que o exame sirva para verificar a “qualidade” do ensino e a promoção de modificações curriculares a partir dos seus resultados. Cogita-se que o ENEM faça parte de um sistema nacional de avaliação do ensino médio e, neste caso, a obrigatoriedade seria uma forma de dificultar a escolha, pelas escolas, dos estudantes para realização da prova. Isso eliminaria a possibilidade de busca por “boas” colocações nos ranques por meio dos seus resultados (alega o autor do projeto). O texto voltará para apreciação pelo próprio Senado e, depois, seguirá para a Câmara, acredito que dificilmente sofrerá alguma modificação qualitativa. Continue a ler »ENEM OBRIGATÓRIO: REFLEXÕES

PAI, MÃE, EU JÁ CURTI, VOCÊS NÃO? DESUSOS DA INTERNET!

Erisevelton Silva Lima – Prof. Eri (lima.eri@gmail.com)
Doutor em Educação pela Universidade de Brasília – UnB

As crianças e adolescentes brasileiros costumam ficar em média 18h horas on line, por semana. Inclui-se aqui o uso dos tablets e demais ferramentas que permitem acesso à internet. Considerando que a maioria das nossas escolas trabalha em média 4 horas por dia, diretamente com os estudantes, isso resulta em 20 horas semanais de contato dos alunos com docentes e demais profissionais da educação. Se considerarmos as quantidades acima, não é difícil inferir, praticamente 40 horas de cada semana foram utilizadas distantes dos pais, irmãos e demais membros do grupo familiar.
A questão não é proibir nem condenar, é dialogar e refletir conjuntamente. Segundo reportagem publicada na UOL de 10 de outubro de 2010, especificamente, no portal acrítica.com, casos cada vez mais recorrentes estão tomando as páginas dos jornais e os boletins policiais de inúmeras delegacias por todo país. Na referida reportagem, o assunto que tomou a cena foi o sexting (envio de sexo por meio de mensagens, imagens etc.). Embora o termo não possua uma tradução conclusiva para nossa língua, o assunto tem, na prática, causado transtornos para aqueles que são vitimados por ele. Nossas crianças e adolescentes seduzidos pelo desejo de aceitação e, também, pela busca incontida de sucesso e liderança entre seus pares, costumam praticar atos com o uso do próprio corpo e ou de colegas e, inadvertidamente, promovem uma exposição pública de suas próprias vidas. Seja por meio do facebook, skype, MSN, instagram ou mesmo pelo uso do celular, as consequências são, muitas vezes, graves. Segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente, os atos infracionais cometidos por pessoas entre 12 e 18 anos podem ser punidos com medidas socioeducativas e os pais podem responder civilmente, pelos atos dos filhos. É isso que tem ocorrido com adolescentes e jovens que filmam e fotografam o próprio corpo, dos colegas e, também, cenas de sexo (individuais ou coletivas) para publicar, inadequadamente, em diversos locais da rede mundial de computadores. Na maioria das vezes, claro, sem que seus pais ou responsáveis saibam.Continue a ler »PAI, MÃE, EU JÁ CURTI, VOCÊS NÃO? DESUSOS DA INTERNET!

CRIANÇA FARÁ PROVA DE ALFABETIZAÇÃO

JORNAL ESTADO DE SÃO PAULO
11/06/2013
CRIANÇA FARÁ PROVA DE ALFABETIZAÇÃO
Crianças do 3.º ano do ensino fundamental terão de fazer uma prova que vai avaliar a alfabetização em todo o País. O Ministério da Educação (MEC) formalizou ontem a criação da Avaliação Nacional da Alfabetização (ANA), que deverá conferir, a partir deste ano, a qualidade e a eficiência do ciclo do 1.º ao 3.º ano do ensino fundamental das escolas públicas de forma censitária.

“Entendemos ser extremamente importante a avaliação porque vai permitir ao Brasil avançar na meta de alfabetizar todas as crianças até os 8 anos de idade. A avaliação será fundamental para que gestores possam colocar em prática as ações do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (Pnaic)”, disse, em nota, o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), Luiz Cláudio Costa.
A prova estava prevista no Pnaic, publicado em julho, que já falava em uma “avaliação externa universal do nível de alfabetização ao final do 3.º ano do ensino fundamental”.Continue a ler »CRIANÇA FARÁ PROVA DE ALFABETIZAÇÃO

É NA ESCOLA QUE APRENDEMOS A AVALIAR E SER AVALIADOS

Benigna Maria de Freitas Villas Boas

Lúcio completará 9 anos no final de julho. Está frequentando o 4º ano do ensino fundamental e demonstra já compreender o significado da avaliação. Não que alguém lhe tenha dito em que consiste esse processo. O que se vivencia na escola é uma grande aprendizagem desde os primeiros anos de escolarização.

Em um dia da semana passada Lúcio chegou em casa e contou à sua mãe que havia feito uma “avaliação” diferente: a professora pediu que fizesse uma prova “olhando o caderno”. Foram estas as palavras usadas por ele. Sua mãe se interessou pelo assunto e começou a fazer perguntas. Ela queria saber que prova era aquela. O menino repetiu que poderia ir fazendo a prova “olhando o caderno”. Era a famosa prova com consulta. Mas ele ainda não conhece essa nomenclatura. Parece-me que ele ficou impressionado com essa “avaliação”. O importante é que Lúcio disse à sua mãe que não olhou no caderno porque não achou “certo fazer isso”, já que era uma “avaliação”. E completou: não achei “justo”. Continue a ler »É NA ESCOLA QUE APRENDEMOS A AVALIAR E SER AVALIADOS