Pular para o conteúdo

Villas Boas

AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL NA SEDF OU AVALIAÇÃO PEDAGÓGICA/REUNIÃO COM A COMUNIDADE ESCOLAR

Erisevelton Silva Lima
Na semana em que as escolas da rede oficial de ensino do Distrito Federal se organizam para realizar a avaliação institucional, a Subsecretaria de Educação Básica – SUBEB, por meio da circular n. 104 de 2013, aponta e sugere diretrizes para esse dia temático. Desde o ano de 2008 foi incluído no calendário das escolas públicas dois dias, um por semestre, para que as instituições realizem sua autoavaliação juntamente com a comunidade escolar. Ao longo desses anos o nome dado ao evento sofreu modificações: em 2008 e 2009 era denominado de Dia da Avaliação Institucional; em 2010, com as mudanças ocorridas no comando da SEDF e do GDF, o termo foi modificado para Avaliação pedagógica/reunião com a comunidade escolar.
A Circular n. 104-2013 orienta as escolas para que discutam os cadernos temáticos do Currículo em Movimento, documento da rede em construção. As instituições podem, também, optar por debater as temáticas: Gestão Democrática, Projeto político-pedagógico da escola, Plano de Desenvolvimento da Escola Interativo e ou Avaliações de Rede (ENEM, PROVA BRASIL, PROVINHA BRASIL, PISA, etc.). Juntamente com tais orientações a SEDF encaminha formulário denominado Relatório de Avaliação, para que o coletivo escolar registre informações sobre as atividades desenvolvidas, como o tema escolhido, pontos relevantes e encaminhamentos apontados pelo grupo. O documento deve ser encaminhado ao poder central até dia 26 de junho de 2013. Ficam as indagações: o que será feito com as valiosas informações que certamente serão encaminhadas? Uma síntese será elaborada e enviada às escolas? O feedback é parte imprescindível da avaliação formativa. Continue a ler »AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL NA SEDF OU AVALIAÇÃO PEDAGÓGICA/REUNIÃO COM A COMUNIDADE ESCOLAR

O CARÔMETRO DA MERITOCRACIA E O PODER DA AVALIAÇÃO CLASSIFICATÓRIA

Erisevelton Silva Lima

Ao entrar em uma escola de ensino médio da rede privada de ensino do Distrito Federal, deparei-me com um mural intitulado “Alunos Destaques do 1º trimestre de 2013”. Considerando o quantitativo de alunos matriculados naquela instituição, calculei que cerca de 10% dos estudantes são, para ela, considerados dignos de “destaque”. Os critérios utilizados para a escolha ou o que fez aquele diminuto grupo ser considerado “melhor” que os demais estudantes não estavam explícitos no painel de louvores. Depreendi dali que a velha face da avaliação somativa que se transformou em classificatória para estimular a competição, tomando lugar da aprendizagem colaborativa. Também chamou-me a atenção o fato de um adolescente lamentar seu rosto não configurar entre os iluminados que dividiam aquele pódio – o painel era formado por fotografias grandes e com letras chamativas destacando-se o dizer: PARABÉNS!
Assim disse o jovem não classificado:
“_ Nunca que eu vou ver minha foto aqui, até parece… o professor fulano de tal me detesta.”Continue a ler »O CARÔMETRO DA MERITOCRACIA E O PODER DA AVALIAÇÃO CLASSIFICATÓRIA

AVALIAÇÃO NA ESCOLA EM CICLOS

AVALIAÇÃO NA ESCOLA EM CICLOS
Benigna Maria de Freitas Villas Boas – mbboas@terra.com.br
Pesquisadora colaboradora do Programa de Pós-graduação em Educação da UnB. Coordenadora do grupo de pesquisa Avaliação e Organização do Trabalho Pedagógico – GEPA – http://gepa-avaliacaoeducacional.com.br

Este texto integra o caderno Concepções e Práticas de Avaliação no Ciclo de Alfabetização, do Programa Salto para o Futuro, da TV Escola, ano XXIII, Boletim 8, de maio de 2013

Coordeno um grupo que está desenvolvendo pesquisa com os objetivos de analisar as percepções de estudantes de cursos de licenciatura sobre o processo avaliativo ao qual vêm sendo submetidos e o que eles têm aprendido sobre esse tema. Nossa intenção é dar voz aos estudantes porque constatamos que em outras investigações eles compõem o grupo de interlocutores, mas não são os principais. Levando em conta que eles estão em processo de construção profissional, ouvi-los sobre o que aprendem sobre avaliação e como percebem o processo avaliativo ao qual se submetem parece-nos de suma importância. Continue a ler »AVALIAÇÃO NA ESCOLA EM CICLOS

LIVRO “O USO DO PORTFÓLIO NO ENSINO SUPERIOR”

Benigna Maria de Freitas Villas Boas

Acabo de receber o livro “O uso do portfólio no ensino superior”, de Márcia Ambrósio, publicado pela editora Vozes, 2013. Tive a honra de escrever um dos prefácios. Isso mesmo. São três: um escrito pela professora Maria Isabel da Cunha, outro pela professora Ângela Imaculada L. de F. Dalben e o outro por mim. O livro resulta da tese de doutorado da Márcia. As três professoras que prefaciam o livro compuseram sua banca de defesa de tese. A professora Ângela Dalben foi sua orientadora. Transcrevo o prefácio de minha autoria.
“A pesquisa e a tese de doutorado que originaram este livro partem da seguinte questão: quais conhecimentos e significados os docentes e discentes constroem em sala de aula quando vivenciam a construção de portfólios de aprendizagens num contexto de relação pedagógica dialógica e participativa? Desta questão retiram-se três palavras-chave: portfólio, relação dialógica e relação participativa. Percebe-se, assim, que esta produção se integra às que não se dedicam a denunciar as mazelas educacionais. Ao contrário, aponta possibilidades para que o trabalho da sala de aula se renove por meio de dois princípios fundamentais: a criatividade e a autoavaliação. Continue a ler »LIVRO “O USO DO PORTFÓLIO NO ENSINO SUPERIOR”

OS PROFESSORES ESTÃO INQUIETOS

Benigna Maria de Freitas Villas Boas

Neste ano de 2013 (ainda estamos em maio) já me encontrei com cerca de 2.000 professores da rede pública de ensino do DF para discutir a avaliação. Somente na aula inaugural do ano letivo estiveram presentes mais ou menos 1.500 docentes. Nesses momentos recebo grande volume de perguntas e comentários por escrito. Muitos deles são respondidos neste site, destinado a ampliar o debate sobre avaliação. Interpreto isso como inquietude e interesse por melhor entender o tema e como busca por melhores formas de praticá-lo. Um dos focos das perguntas costuma ser o envolvimento dos pais no processo avaliativo. Duas perguntas ilustram esse fato: “Como envolver os pais e estudantes nessa discussão [sobre avaliação]?”; “A família ainda não compreende a avaliação no processo, eles sempre pedem para saber como é que está a situação do seu filho, mesmo depois de ler o relatório. O que está faltando? Maior atenção da escola para com a família?” Continue a ler »OS PROFESSORES ESTÃO INQUIETOS

ESTARÁ O BIA PRODUZINDO FRACASSO ESCOLAR?

Benigna Maria de Freitas Villas Boas

Dia 21 de maio de 2013 participei da mesa redonda que abriu o III Circuito Pedagógico da Coordenação Regional de Ensino de Planaltina, uma das cidades do DF. Falei sobre a avaliação na organização da escolaridade em ciclos. Dentre as muitas perguntas apresentadas por escrito surgiu a seguinte: “O BIA traz a perspectiva do trabalho em ciclos mas percebe-se que ao final deste ciclo há um número considerável de retenção. Como garantir que ao final de cada etapa dos ciclos não haja este tipo de retenção?”. Esta é uma questão ainda não resolvida. Não basta eliminar a reprovação durante o ciclo. Ela precisa vir acompanhada de ações que visem atender as necessidades de aprendizagem das crianças assim que surgem. O trabalho escolar precisa ser organizado de modo a permitir a movimentação dos alunos dentro do ciclo, para que recebam a contribuição de diferentes professores e não fiquem presos a turmas e anos.Continue a ler »ESTARÁ O BIA PRODUZINDO FRACASSO ESCOLAR?

“COMO USAR A AVALIAÇÃO FORMATIVA COM 350 ALUNOS?”

Benigna Maria de Freitas Villas Boas

Dia 21 de maio de 2013 participei da mesa redonda que abriu o III Circuito Pedagógico da Coordenação Regional de Ensino de Planaltina, uma das cidades do DF. Falei sobre a avaliação na organização da escolaridade em ciclos. A discussão sobre a avaliação formativa, função condizente com os ciclos, costuma trazer inquietações aos professores porque desestabiliza o trabalho que vem sendo desenvolvido há muito tempo. Uma da perguntas formuladas pelos professores é a seguinte: “como usar a avaliação formativa quando trabalhamos com 350 alunos?”. Sei que há professores que trabalham com número maior do que este. O grande número de alunos em sala de aula tem sido apontado como obstáculo ao desenvolvimento da avaliação formativa. Em parte os docentes têm razão. A avaliação formativa requer comprometimento do professor com as aprendizagens dos alunos. Contudo, cabe pensar: avaliar de forma classificatória também é um ato trabalhoso. Tenho sugerido aos professores, com quem me encontro, utilizarem os aspectos da avaliação formativa que se adaptem ao seu contexto de trabalho para que construam gradativamente o processo que promova as aprendizagens. Continue a ler »“COMO USAR A AVALIAÇÃO FORMATIVA COM 350 ALUNOS?”

ENSINAR, APRENDER E AVALIAR: QUESTÃO DE CONCEPÇÃO

Erisevelton Silva Lima (Prof. Eri)
Se as coisas são inatingíveis, isso não é motivo para não querê-las. (Mário Quintana)

Caso não mudemos as concepções sobre ensinar e aprender, tampouco mudaremos a compreensão sobre o que é avaliar. A avaliação, isoladamente, não muda a concepção de ensinar, também não opera sobre o que pensam os professores sobre o que é aprender. Em razão das nossas práticas antigas e equivocadas sobre o que é avaliar respaldadas na função classificatória, a avaliação ocupa lugar derradeiro no processo de ensino. Muitos ainda acreditam que se deve ensinar para depois aprender e que, finalmente, será possível avaliar. Nessa “esteira fabril” transportada para o cenário educativo, a avaliação é concebida como um fim em si mesma para justificar os meios. A compreensão é a de que depois de “tudo” feito, “avalia-se” para corroborar os resultados. Acontece que nós, defensores da avaliação formativa, acreditamos noutra lógica, ou seja, naquela em que o ato avaliativo acontece antes mesmo de ensinar e permanece durante todo o processo servindo de retroalimentação para aqueles que agora aprendem, ensinam e progridem juntos.Continue a ler »ENSINAR, APRENDER E AVALIAR: QUESTÃO DE CONCEPÇÃO

É POSSÍVEL A NÃO REPROVAÇÃO?

Benigna Maria de Freitas Villas Boas

Retirei do livro “A avaliação da aprendizagem na Escola da Ponte”, de autoria de José Pacheco e Maria de Fátima Pacheco, Editora Wak, 2012, p. 50, o seguinte parágrafo:

“Na Ponte [Escola da Ponte] é bem diferente esse conceito de avaliação. Não existe repetência. A avaliação não tem o objetivo de aprovar ou reprovar. Não existem séries para a criança “passar de ano”. Ela avança conforme sua autonomia e seu ritmo. Em um mesmo espaço convivem crianças que estão estudando objetivos diferentes, que não percorrem o mesmo caminho. É claro que existem aquelas que avançam mais rapidamente, a exemplo de um aluno que, na escola “comum”, estaria no quarto ano e que, na Ponte, já estava alcançando objetivos do sexto ou sétimo ano. Outras já precisam de um tempo maior, mas isso é visto de maneira natural. Os ritmos são respeitados. O que ela não atingiu nesse ano, pode atingir no próximo, sem precisar “repetir” muitas coisas que já foram vistas. Ela segue com aquilo que aprendeu e que ainda precisa ser alcançado”. Continue a ler »É POSSÍVEL A NÃO REPROVAÇÃO?

IDEB: PARA QUÊ?

Benigna Maria de Freitas Villas Boas

Reportagem da revista Isto é, de 8/5/2013, descreve “como a união entre professores, pais, alunos e autoridades de Foz do Iguaçu reverteu em pouco tempo índices ruins de aprendizado no ensino básico e conseguiu bater, inclusive, metas estipuladas para 2022”. A escola municipal Adele Zanotto, de Foz do Iguaçu, obteve 7,2 no último Índice de Desenvolvimento da Educação Básica – IDEB – que conjuga dados sobre fluxo escolar e os resultados da Prova Brasil. Professores e funcionários da escola vestem literalmente a camisa da sua instituição. Uma foto mostra uma professora com a nota do IDEB estampada em sua camiseta. Segundo a reportagem, entre os municípios brasileiros com mais de mil alunos matriculados no 5º ano do ensino fundamental, Foz do Iguaçu é o que exibe o melhor resultado. A conquista é recente porque em 2001 o índice de reprovação era de 13% e chegou a 15% em 2009. A ex-secretária municipal de educação, Joane Vilela, justifica tal conquista: “Instituímos o Plano de Estudos Individualizados no turno oposto para alunos com dificuldades, com grande incentivo à leitura e à escrita, e o acompanhamento de frequência e desempenho”. Um dos segredos do êxito, segundo a ex-secretária, é o envolvimento de toda a cidade. Continue a ler »IDEB: PARA QUÊ?

AVALIAÇÃO PARA APRENDIZAGEM

Benigna Maria de Freitas Villas Boas

Dificuldades enfrentadas por professores para avaliar são informações que costumo solicitar, por escrito, a docentes da rede pública de ensino do Distrito Federal – DF – quando nos encontramos. São ocasiões propícias à obtenção de suas percepções porque eles se encontram, naquele momento, em situação de reflexão sobre sua prática e suas necessidades. Uma das dificuldades que vem sendo apontada cada vez com mais frequência é revelada nos seguintes depoimentos: “exigência da avaliação seletiva dos alunos (vestibulares, concursos etc.)”; “na escola pede-se que se faça a avaliação formativa, porém, temos que preparar os alunos para enfrentar avaliações quantitativas nos vestibulares, concursos públicos e seleção em empresas. Além da cobrança da direção da escola por resultados”; “a sociedade é capitalista, se o aluno não for cobrado por essa lógica, não estará sendo prejudicado? Pois não conseguirá competir e acabará à margem, em sub-empregos”. Continue a ler »AVALIAÇÃO PARA APRENDIZAGEM

Em defesa da sala de aula

Reportagem do Correio Braziliense de 19/04/2013 informa que o vencedor do Nobel de Física em 2001, Carl Wieman, dos Estados Unidos, propõe, na revista Science desta semana, que professores universitários não valorizem apenas a pesquisa mas se dediquem mais à formação dos futuros cientistas. Para especialistas brasileiros, falta de interesse pelo ensino também é um problema no país.

Carl Wieman, além de ser reconhecido por desenvolver pesquisas de ponta, é engrandecido por seu empenho nas salas de aula. Afirma a reportagem que, desde que tomou para si a missão de educador, Wieman diz não entender por que as instituições de ensino superior ainda hoje desconsideram décadas de pesquisa que mostram a superioridade da aprendizagem ativa em relação aos tradicionais 50 minutos de palestra em que o professor fala e os alunos somente escutam. Continue a ler »Em defesa da sala de aula

Tessituras sobre o uso de um ambiente virtual de aprendizagem na progressão parcial em Química

Adriana Helena Teixeira, professora da Secretaria de Educação do DF, defendeu dissertação com o seguinte título: Tessituras sobre o uso de um ambiente virtual de aprendizagem na progressão parcial com dependência em Química, sob a orientação do professor Dr. Ricardo Gauche. O trabalho se insere no Programa de pós-graduação em Ensino de Ciências, Mestrado Profissional em Ensino de Ciências, do Instituto de Química, da UnB. Adriana investigou as contribuições do AVA, Ambiente Virtual de Aprendizagem, para o desenvolvimento da avaliação das aprendizagens de um grupo de alunos do ensino médio que se encontrava no regime de progressão parcial com dependência em Química. Normalmente os alunos nessa situação, em lugar de desenvolverem atividades para que aprendam e possam dar continuidade aos estudos, apenas recebem a incumbência de elaborar um “trabalho” que, entregue ao professor, garante a sua aprovação na disciplina.Continue a ler »Tessituras sobre o uso de um ambiente virtual de aprendizagem na progressão parcial em Química

Avaliação na educação infantil segundo a Lei nº 12.796

Benigna Maria de Freitas Villas Boas

Está em vigor desde o dia 04 de abril de 2013 a Lei nº 12.796, que altera a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, no que se refere a alguns aspectos da educação infantil. Uma das mudanças refere-se à avaliação na educação infantil.

Artigo 31. A educação infantil será organizada de acordo com as seguintes regras comuns:
I – avaliação mediante acompanhamento e registro do desenvolvimento das crianças, sem o objetivo de promoção, mesmo para o acesso ao ensino fundamental;
II – carga horária mínima anual de 800 (oitocentas) horas, distribuída por um mínimo de 200 (duzentos) dias de trabalho educacional;
III – atendimento à criança de, no mínimo, 4 (quatro) horas diárias para o turno parcial e de 7 (sete) horas para a jornada integral;
IV – controle de frequência pela instituição de educação pré-escolar, exigida a frequência mínima de 60% (sessenta por cento) do total de horas;
V – expedição de documentação que permita atestar os processos de desenvolvimento e aprendizagem da criança.Continue a ler »Avaliação na educação infantil segundo a Lei nº 12.796

A meritocracia avança perigosamente nas escolas

Tomamos conhecimento de um convite para a formação do 1º Ninho das Cobras de uma escola de ensino fundamental no DF. O convite traz data, horário e local para a constituição do referido “ninho”. Sem identificação do/a professor/a responsável, da escola e dos alunos, apresentamos o teor do convite:

“Data: 27/03/2013 – 14 horas – no refeitório da escola.
XXX, professor de XXX e coordenador do Projeto Ninho das Cobras das 5as séries A,B, C, D, E e F, do XXX, tem o prazer de convidar os pais dos alunos cobras, os alunos cobras, os seus ex-alunos e hoje professores, A e B, a CRE XXX na pessoa da professora XXX, a direção da XXX, o professor C, a direção do XXX e demais professores dessas turmas para: Entrega das medalhas, dos diplomas comemorativos, da premiação aos alunos Cobras(o melhor de cada fila), Sucuris(o melhor de cada sala) e grande Sucuri o melhor de todas as turmas. Segue abaixo a relação das cobras por turma:Continue a ler »A meritocracia avança perigosamente nas escolas

Escolas empobrecidas: sem História nem Geografia

Carta na Escola

Carta Capital
Educação
15.02.2013 12:52
Escolas empobrecidas: sem História nem Geografia

A escola vive uma profunda crise de legitimidade*. O mundo mudou, ficou complexo, novas demandas surgiram. Os estudantes na escola também são outros, diversos na origem e nos interesses. Os professores carecem de condições para um trabalho digno. A sociedade alterou suas expectativas referentes à escola e, assim, criou-se um complicado jogo de múltiplas contradições e, para essa complexidade, não cabem respostas e políticas simplistas. Continue a ler »Escolas empobrecidas: sem História nem Geografia

Reprovação, repetência e evasão: a mesma coisa?

Erisevelton Silva Lima
Doutor em educação e professor da SEDF

Nada melhor que a pergunta para movimentar o estado das coisas, nada pior que respostas para camuflar a dialética da vida. Foi em uma conversa dessas, de que gosto muito, com docentes das áreas específicas, que um deles fez esta provocação em meio ao desabafo. Assim disse o professor: “Ando meio cansado de ler algumas coisas que chegam à minha escola sobre o pedagógico e sobre educação, tudo igual, tudo!!! Você não acha? Por exemplo não aguento mais ouvir falar em reprovação, repetência e evasão, para mim é tudo igual, você não acha?”

Continue a ler »Reprovação, repetência e evasão: a mesma coisa?